Aprovado projeto que regulamenta eventos no Largo Glênio Peres

Largo Glênio Peres - Foto: Gilberto Simon - Porto Imagem

A Câmara Municipal de Porto Alegre aprovou, nesta quarta-feira (14/12), projeto de lei do Executivo que regulamenta as atividades econômicas e culturais no Largo Glênio Peres. De acordo com o prefeito José Fortunati, é preciso regrar os eventos que segundo ele, resultam em prejuízos ao patrimônio público por conta das depredações. “No caso da realização de feiras, a montagem e desmontagem de grandes estruturas contribuem, sem dúvida, para a deterioração do pavimento.”

A iniciativa faz parte da revitalização do Centro Histórico, buscando qualificar os espaços públicos para o uso de todos. A proposta busca regular e estabelecer critérios ao uso do Largo Jornalista Glênio Peres. Conforme o projeto dois eventos continuarão ocorrendo no Largo: a Feira do Peixe e a Feira Estadual da Economia Solidária. A autorização para realização do evento fica condicionada ao oferecimento de no mínimo 40% de vagas para a participação de empreendimentos de Porto Alegre.

O projeto ainda estipula que eventos de natureza assistencial também serão permitidos. Shows e outros eventos com montagem de palcos deverão ser comunicados à Prefeitura com montagem, desmontagem e cobertura de prejuízos, provenientes desses espetáculos sempre a cargo dos organizadores.

Câmara Municipal



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10 respostas

  1. O Centro Histórico como um todo poderia ter diversas ruas bloqueadas para a circulação de carros. No mundo inteiro estão acontecendo movimentos nesse sentido. Até em Nova Iorque a Times Square foi fechada para os carros.

  2. Pois é gente, estão reclamando das feiras de artesanato no Glênio Peres?
    Sabiam os amigos que a Feira Municipal de Economia Solidária, a qual foi revogada a Lei,
    supria 2 vezes por ano a 100 grupos de artesanato?
    Que temos grupos com até 20 artesões?
    Fazendo a conta de 5 artesões por grupo são 500 artesões que em sua maioria sobrevive
    da venda de seus produtos.
    Se multiplicarmos por 4 pessoas por familia, nada mais que 2000 pessoas são beneficiadas com seu trabalho.
    Mas, enfim se é para o bem de todos, que fazer?
    Alias um Feliz Natal a tod@s!

    • Por que não fazer a feira num lugar mais apropriado pra isso?

      E não num espaço onde passam por dia milhares de pessoas, só atrapalhando quem tem que trabalhar?

      Só isso…

      Poderiam fazer um lugar apropriado pra isso no Cais.

      Hoje mesmo voltando da Puc, vi um pessoal montando um palco…
      Po, do que adianta arrumar o calçamento se acabam com tudo depois?
      Sim, a coca cola arrumou, um dia depois teve campanha politica da tia Dilma com o tio Lula, acabaram com tudo.

    • Exato, podiam fazer algum lugar permantente para feiras e similares, nas proximidades.

  3. Graças a deus to largando meu emprego e vou me livrar dessas desgraças.

  4. deteriora mais do que estacionar carros?

    • Até onde sei o estacionamento está com dias contados também. Mas acredito que os carros sejam piores. Mas como levam o material para estas feiras? Estou pensando se não sobem com caminhões ali.

      • Como eu trabalhei um tempo na Administração do Mercado Público, eu tenho zilhões de fotos que mostram que já entrou de tudo ali no Glênio Peres… não tem critérios … Creio que a Prefeitura tem que proibir estacionamento ali e ajardinar duma vez, colocar chafariz e tornar aquele espaço dos pedestres. Ali não tem que ter carro !

        • um chafariz bonito e moderno, como aqueles em que o jato sai diretamente do chão (tem até no interior do estado, acho que em Uruguaiana). Nossa, que sonho…

      • Na minha opinião nem carro, nem caminhão, nem feira que ocupe metade do espaço do largo (no máximo uma coisa bem pequena).

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