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VOU TOCAR NUM assunto que tenho certeza que vai gerar muitos comentários negativos, mas vamos lá. Gostaria de falar da plantação de palmeiras na cidade. TODO empreendimento novo só planta palmeiras (shopping da Independência, no museu Iberê Camargo,etc etc etc) Nas vias, só se planta palmeiras. Em empreendimentos públicos -o camelódromo, a Farrapos, ao redor do Laçador, por exemplo- só se planta palmeiras.
Não sou contra palmeiras, principalmente as imperiais. PORÉM, com o verão escaldante desta cidade, considero estupidez a plantação em massa de palmeiras pois elas não dão sombra.
Abaixo, onde você gostaria de estacionar o seu carro sob 35C em Janeiro?
Gostaria que algum vereador considerasse uma lei obrigando a todo empreendimento novo, público ou privado, a plantar pelo menos 50% de novas “plantações” por árvores frondosas como o Ipê, o Jacarandá ou outra árvore que dê bastante sombra, marque a mudança das estações e embeleze a cidade com flores.
A cidade estufa o peito a cada floração roxa dos nossos jacarandás, mas não se plantam mais jacarandás. Porque? Se há alguma objeção realista contra os jacarandás, o que há de errado com os Ipês? Os plátanos? As paineiras? As tipuanas?
Chega de palmeiras, uma cidade quente como essa precisa de (muita!) sombra.
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Nada contra as palmeiras, mais uma árvore frondosa e florida é simplismente perfeito. Infelizmente a praticidade tomou conta do ser humano e ele passou a optar pelo mais fácil esquecendo-se da beleza e do bem estar.
De acordo
http://www.camarapoa.rs.gov.br/frames/veread/frame2.htm
Enviem
@Eduardo
Eduardo, estou respondendo aqui porque não apareceu a possibilidade de linkar a resposta para ti diretamente ali em cima.
Mas o que tu falastes é exatamente o que eu quis dizer. Me equivouquei apenas em usar o termo “litorâneo”, mas quando me referi a ele queria resgatar aquela característica que POA sempre teve até meados da década de 70 de balneário, aquela coisa bacana que tínhamos até o surgimento da free-way, quando então as pessoas aproveitaram a facilidade da estrada rápida e abandonaram o costume de ter e frequentar casas de praia por toda a zona sul da cidade para então irem para o efetivo litoral gaúcho e o nosso guaíbão começou a ficar poluído.
Citei essas avenidas justamente para dizer que elas são uma característica marcante de POA dentro do Brasil, todos que vem aqui falam da beleza dessas avenidas, então não veria problemas na extensão disso para outras vias públicas, desde que preservado esse contexto. Observe que citei a Cidade do México, que não é uma cidade praiana e sequer tem ou teve a característica de balneário inerente à nossa POA dos esportes nauticos.
Creio também que a associação com praia esteja mais na cabeças de algumas pessoas e até mesmo por confusão com coqueiros do que na cabeça dos empreendedores. Escolhem-nas porque a acham bonitas e porque representam essa nossa POA única que temos. Ninguém disse que Palmeiras é algo só de praia. Acho que há um policiamento exagerado nisso. Concordo que as árvores tradicionais fazem mais sombra, mas há lugares para as palmeiras em POA tmbém e espero que não gastemos energias para abraçar uma causa menos nobre do que tantas outras que poderíamos o fazer em prol da nossa POA de que tanto falamos aqui no blog. Tudo o que NÃO precisamos é que venham os vereadores impôr por decreto que árvore devemos plantar. Isso deve ser de livre escolha da população.
Se for para assumir a frente de uma causa referente às palmeiras, eu o faria no sentido de pedir MAIS palmeiras nos CANTEIROS CENTRAIS de mais algumas vias públicas pela cidade, para que essa beleza marcante de POA deixe de ser uma característica tão pontual, quando na verdade combina muito bem com as outras belezas de POA. é uma pena que tenhamos apenas umas 3 ou 4 avenidas com essa tão bela caracretístca.
Ok, palmeiras nos canteiros estreitos, mas vamos plantar as imperiais, Paulo. Mas o problema é que não se planta mais nada a não ser Jerivás. Se essa moda de palmeirinhas fosse antigo POA não teria seus túneis verdes, nem seus Jacarandás. Acontece que muitas dessas árvores são antigas, ou estão afetadas por pragas, poda mal feita, e não são plantadas outras da mesma espécie, para substituí-las.
Aí concordo contigo plenamente, Marcelo!
Acho que nossa POA tem espaço para todas as árvores, deve haver o plantio em demasia de todas elas!
No que tange às palmeiras, veja que belas elas são e como também podem compor o nosso ambiente:
Seja as californianas, seja as imperiais, seja a nossa palmeira legitimamente gaudéria, como elas combinam com a orla e com os canteiros centrais da nossa cidade! Espero ver a orla e a avenida beira-rio cheia delas! Elas não osbtruem a vista e serviriam muito bem para somar à vegetação já existente. Já aquele matagal junto à margem tem que diminuir, pois nem dá para ver que ali tem o Guaíba.
Los Angeles:
Nossa POA:
Beverly Hills, cidade californiana pertecente ao L.A. County (Condado de Los Angeles, a Região Metropolitana/Grande L.A.):
Vou preparar um post só com árvores nativas próprias para arborização. E vou fazer uma consulta ao Atlas Ambiental de Porto Alegre para ver o que fala disso. Aguardem.
Então vou te dar uma sugestão de duas árvores nativas, Manacá, uma das árvores mais lindas que existem no Brasil, quando florida conforme o sol a iluminar as flores vão do branco ao lilas passando pelo rosa., e é uma árvore de porte médio. Quaresmeira se enche de flores roxas que perduram por muito temp também de porte médio. Tem várias quaresmeiras plantadas na Av. Tulio de Rose na calçada dos ed. em construcão.
Concordo totalmente, acho que deveríamos plantar nossas árvores, ipês, jacarandás etc.
Cadê o pessoal da biologia ou botânica, para nos orientar??
Marcelo, araucária seria o máximo, mas demora muito a crescer. Agora vinha da usina, do encerramento do Forum mundial de Bici e pela Duque de Caxias. Observei que tem várias espécies de árvores nativas que dá sombreamento ( não sei seus nomes e não bati foto) que seria ideal – tanto pelo sombreamento, quanto pela sua beleza – para várias avenidas, entre elas, a av Independência, onde resido e que no verão tem um solzão rolando solto…
Como postagens relacionadas a vegetação dão discussão por aqui, caramba…
Marcelo Bumbel,as palmeiras da Oswaldo Aranha, Getulio Vargas e João Pessoa não são Imperiais, são Californianas.
Bianca Grando, não podemos plantar coqueiros porque eles não suportam o nosso frio, então sem água de côco.
Em Curitiba quase não se vê palmeira, apenas árvores que perdem as folhas no inverno e ficam vermelhas no outono. E temos as estações mais definidas que lá! Árvores assim são muito mais charmosas (nativas inclusas)
Disseste tudo. De novo: quero POA com cara de Buenos Aires, não de Maceió ou Aracaju.
As fotos do Google Street View de Curitiba e Porto Alegre foram tiradas no inverno. Em Porto Alegre só se diz que é inverno pela roupa das pessoas.
Que comentário mais depreciativo Marcelo. Tua preocupação é não parecer com Aracaju nem Maceió, mas lá não tem palmeiras, tem COQUEIROS. BEM DIFERENTE. Palmeiras são vistas em cidades como Los Angeles, Cidade do México e outras tantas, mas não nas capitais nordestinas, salvo em algum raro empreendimento, como um shopping, mas não nas ruas. Palmeiras é uma coisa especialmente típica de POA aqui no Brasil. Fora POA, acredito que se veja palmeiras só em empreendimentos comerciais pelo brasil afora. E por isso mesmo muita gente acha POA linda. Amigos meus adoraramm andar na Getúlio, Osvaldo e na Getúlio Vargas. POA com o seu Guaibão e o seu céu azulaço tem uma cara litorânea e fica muito bem com elas. A gente é que só quer ser frio e europeu e preconceituosamente atrubui o calor e o clima tropical ao subsedenvolvimento e ao nordeste, mas fique tranqüilo, palmeiras não são vistas em abundância no nordeste, não irão confundir POA com uma reles capital nordestina.
Paulo Roberto, concordo contigo quanto à comparação com o nordeste. E que as palmeiras porto-alegrenses das avenidas Oswaldo Aranha, Getúlio Vargas e João Pessoa são bonitas.
Mas as palmeiras citadas estão inseridas num contexto bem diferente do praiano, litorâneo ou “Miami”.
As antigas palmeiras vistas em tradicionais avenidas de Porto Alegre dão uma sensação única, de algo exclusivo de Porto Alegre. Não sei explicar, confesso. Mas não é litorâneo (praiano).
De qualquer maneira, acho que inserção dessas árvores na arborização e urbanização da cidade deve ser melhor pensada. Vejo MUITOS novos empreendimentos usando palmeiras nos seus pátios ou nas calçadas de uma forma preguiçosa, a fim de, simplesmente criar aquele estereotipo de cidade praiana, futilmente luxuosa, que Porto Alegre, na minha opinião, não tem (e nem precisa ter…).
O estilo de POA é mais platino. As águas planas, calmas e opacas do Guaíba remetem a isso. O interessante é que, apesar da planície do lago, também temos muitos morros e natureza nativa. Portanto, acho que Porto Alegre cultiva um ar bastante exclusivo, alheio a comparações. O porto-alegrense parece ter dificuldade para compreender isso. Precisamos pensar melhor nossa cidade, com mais originalidade e auto-conhecimento.
Então vamos sugerir a substituição das palmeiras pelos coqueiros e daí teremos água de coco a vontade em jan/fev 😛
Eduardo, eu acho esses Jerivás nativos muito acanhados, nanicos, mal-nutridos, parece coisa de -perdão pelo politicamente incorreto!- cidade nordestina pobre.
Concordo contigo que POA se enquadra mais no tipo “platino” do que Natal ou Miami. Árvores que perdem as folhas no inverno e dão ampla sombra no verão deveriam ser incentivadas, elas emprestam um ar cone-sul que combina muito mais conosco.
Outros 500 são as majestosas palmeiras imperiais que ornamentam a Osvaldo e a Getúlio Vargas, Paulo Roberto, e aí concordo contigo que elas deveriam ser plantadas em quase todos os corredores de ruas na cidade.
Concordo. Algumas palmeiras aqui ou acolá tudo bem… Mas agora qualquer obrinha tem essa árvore.
Sou muito mais as árvores maiores, mais densas, sombreiras e belas.
Palmeiras em excesso é um troço muito wannabe Rio ou Miami.
Concordo que as palmeiras não são a melhor opção… mas elas são ruins pq NÃO FAZEM SOBRA PRA ESTACIONAR O CARRO? Eis o post mais burguês burro de todos os tempos.
Vou te sugerir ler o tema da postagem de novo…
… e, caso tu dirija, por acaso não prefere parar teu carro numa sombra num dia beirando os 40 graus em POA? Duvido que não.
Não preciso ler de novo, e vou te lançar outra pergunta: por que o carro tem que ser o fator determinador de todas as discussões? quem acompanha o crescimento das cidades sabe que árvores são derrubadas para se criar vagas de estacionamento. Pra constar, diirijo raramente, e te digo: melhor deixar as sombras das árvores pras pessoas aproveitarem (um uso não listado pelo autor, preocupado em economizar no ar-condicionado do carro).
Pelo “simples” fato de ter praticamente 1 carro por habitante em Porto Alegre!
Infelizmente as cidades hoje são planejadas para os carros e não para os pedestres – é uma realidade ruim mas tem que ser considerada.
E pra constar também, não tenho carro nem carteira de motorista.
Marcos, vá caminhar ao meio dia num dia abafado e ensolarado, mais de 30 graus, numa avenida que só tenha palmeiras. E depois passeie por uma rua em que os jacarandás fazem uma teia de sombras.
Pronto, além de Curitiba agora carros também são proibidos em qualquer crítica. Sugiro editarem o artigo e trocar o comentário sobre carros por bicicletário kkk.
Marcos, o calor por falta de vegetação fechada impacta nas pessoas também. Quando caminho nas calçadas sempre procuro onde tem mais sombra, tu não?
Na minha modesta opiníão quem anda de carro tem mais é por num estacionamento e pagar. Eu ando de ônibus. Marcelo Bumbel este fato de avaliar caminhadas em rua com árvores ou palmeiras é meio falso, pois, muitas e muitas ruas de Porto Alegre nem arborizadas são.
simples, plantam palmeiras porque dao pouco trabalho/manutenção.
dificilmente caem, ficam podres etc.
Concordo plenamente
Eu gosto das Palmeiras, pois não causa sujeira, não compromete calçadas e esgotos, além de serem bem mais resistentes contra temporais, evitando quedas sobre carros e pessoas.
Existem três enormes palmeiras plantadas sobre uma das pontes da Ipiranga nas proximidades da Azenha. Difícil acreditar que aquelas árvores de mais de vinte metros estejam sobre uma ponte… HEHE
Sou contra o uso de árvores EXÓTICAS (não nativas) na arborização da cidade. Plátanos e palmeiras da california, por exemplo, são exóticas. Mas qualquer outra árvore nativa, pode e deve ser usada. Concordo que não devam ser usadas somente gerivás, mas gerivá TAMBÉM. É uma árvore bonita, extremamente ornamental e NATIVA. As árvores nativas atraem a avifauna. O que é mais belo que uma árvore cheia de pássaros ?
Também não tenho nada contra os gerivás, são bonitos e conferem um aspecto interessante. Mas existem diversas árvores de pequeno porte também, nativas, que poderiam ser utilizadas intercaladas ou como complemento. Além de arbustos floridos complementando os gerivás. Afinal, não é só uma questão de sombra, mas também de passáros, como tu disse, e de paisagismo.
OK OK, mas porque não se planta então uma ÙNICA Araucária? Ela é nativa do RS. Foi quase que exterminada. Porque não se planta essa nativa, se o caso é plantar nativas? Jerivás dão um ar Maceió pra cidade que eu particularmente detesto. Se é para plantar palmeiras que se plante algo assim:
Mas divago 🙂 Meu assunto não foi sobre nativas, mas do EXCESSO de palmeiras: Não se planta nada mais além disso.
Por que não se planta árvores nativas?? Simples… pq depois não dá para arrancar!! Ao menos é esta a percepção que as pessoas tem.
Já vi até arquitetos plantando árvores nativas em vasos gigantes para não ter problemas com o IBAMA o dia que resolver tirar.
Uma lei mal feita que deveria ajudar na preservação da vegetação nativa acabou gerando o efeito justamente contrário. Infelizmente aqui no Brasil isto é mais comum do que se pensa.
Araucária fica enorme, e seu crescimento é lento. Cresce uma guia por ano.