Horário ampliado dos bares na Cidade Baixa se torna definitivo

Audiência pública lotou Salão Paroquial na Cidade Baixa Foto: Ivo Gonçalves/PMPA

A comunidade votou pela continuidade da ampliação do horário de funcionamento dos bares e restaurantes na Cidade Baixa. A decisão foi tomada durante audiência pública, nesta quarta-feira, 1, realizada no Salão Paroquial da Igreja Sagrada Família. Participaram representantes dos moradores, empresários, funcionários dos estabelecimentos comerciais, músicos e frequentadores do bairro. A maioria votou a favor de um decreto com prazo indeterminado, que vai tornar definitivo o horário de funcionamento até à 1 hora da madrugada de domingo a quinta-feira e até às 2 horas nas sextas, sábados e vésperas de feriado.

A votação foi realizada depois que o Secretário da Produção, Indústria e Comércio, Omar Ferri Júnior, apresentou o resultado dos 90 dias de ações integradas, período de vigência do Decreto 17.766, que ampliou o horário e teve caráter experimental com validade até 31 de julho. “O número de bares e restaurantes formalizados aumentou e as denúncias de moradores por perturbação do sossego foram reduzidas a casos isolados, nos quais nós vamos continuar trabalhando.” disse Ferri Júnior. A Brigada Militar e a EPTC também mostraram dados estatísticos comprovando a redução da criminalidade e das infrações de trânsito no bairro com a regularização da atividade noturna e as constantes fiscalizações. 12 representantes da comunidade também se manifestaram.

O novo decreto deve ser assinado ainda esta semana pelo prefeito José Fortunati, mas a decisão da comunidade de ampliar o horário será respeitada pela Prefeitura de Porto Alegre também durante os dias em que nenhum decreto está em vigor.

Prefeitura de Porto Alegre



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14 respostas

  1. Se proibirem de ficar na rua, vão alegar que a rua é publica e que estão tirando o direito de ir e vir…. se liberam, reclamam da bagunça….

    Bom é que vejo mendigos mijando e cag*ndo todos os dias em varios locais da cidade, fazendo bagunça tambem, mas não vejo ninguem reclamar disso… haha

    • Nem tente propor algo contra o habito dos mendigos de cagar na via publica e trepar nos parques ‘a luz do dia, se nao a Mafia do Social vai cair em cima de ti em defesa dos direitos dos mendigos e travestis de cagar e trepar onde bem entenderem…

      • Da nada, até entro na briga com essas xiitas aqui no blog… haha
        Não vão ser meia duzia de malas que vão fazer eu mudar minha opinião…

      • Eu já vi um mendigo defecando na Dr. Flores em frente ao Alcides Maya, era mais ou menos umas 2 horas da tarde, no verão !! hahaha, cena lamentável, já se passaram 3 anos e ainda não consegui me recuperar totalmente.

  2. Pra mim os bares poderiam ficar abertos 24 hs do dia, mas teriam de ter alguma forma de isolamente acústica para funcionar depois da meia noite. E essa regra deveria valer para toda a cidade, sem exceções.

    • É eu acho que não se aplica por exemplo ao Opinião e outras casas noturnas que possuem isolamento acústico, o problema é aqueles “bares” que, fica uma cambada de maloqueiro na frente, bebendo cerveja e mijando no chão.

      • “Cambada de maloqueiro”. Só tem maloqueiro na Lapa, no RJ, por exemplo na tua bem estruturada opinião. Cruzes…

        • Sim, então melhor deixar como está não é? onde qualquer um que tenha um freezer e uma garagem na cidade baixa pode vender bebidas como bem entender, no horário que quiser. Queria ver se fosse tu que tivesse a porta mijada todos os dias.

      • Eu particularmente frequento alguns bares com mesas na calçada, na República. Praticamente há 10 anos eu frequento o bairro. Nunca vi uma baderna nestes bares. Tem varios cafés, pequenos, bares somente com pessoas de classe media. São ótimos os bares. Acho o que acontece muito na verdade é uns poucos baderneiros ocasionarem este problema para todos os bares do bairro.

  3. 2h da manhã de um sábado. O nome da cidade deveria ser mudado logo para Porto Xôxo ou Porto Morto de uma vez.

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