Segurança na praça Otávio Rocha é tema de reunião na Prefeitura

Foto: Sérgio Louruz / PMPA

Foto: Sérgio Louruz / PMPA

O prefeito em exercício Sebastião Melo esteve reunido no início da tarde desta quarta-feira, 05, com autoridades e comerciantes para tratar da questão da segurança na praça Otávio Rocha, no Centro de Porto Alegre. Participaram do encontro representantes da Brigada Militar, Guarda Municipal, o permissionário do Café Otávio Rocha, Leandro Schwartzman, além do coordenador do CAR-Centro, Rodrigo Kandrik.

A ideia do grupo é promover ações de ocupação no local para coibir a falta de segurança. “O primeiro passo é fazer pessoas de bem frequentarem o espaço, isso inibe a ação de bandidos. A revitalização de qualquer bairro ou localidade passa, necessariamente, pela boa ocupação dos espaços. As pessoas precisam entender que os ambientes públicos pertencem a elas”, afirmou o prefeito em exercício, Sebastião Melo.

De acordo com o coordenador do CAR-Centro, Rodrigo Kandrik, nas próximas semanas será marcada uma reunião das principais secretarias de governo com moradores e comerciantes do entorno da praça. O objetivo é promover ações compartilhadas e organizadas que visem a melhoria daquele espaço.

Prefeitura de Porto Alegre



Categorias:Revitalização do centro

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23 respostas

  1. Sinto muito mas vou jogar água fria nas especulações de vocês. Eu não acredito que num domingo alguém resolva ir até a Pça Otavio Rocha para ler ou tomar um café, começa que as pessoas querem ir para os lugares de carro e não de ônibus ou a pé, talvez de bicicleta quem sabe…
    Eu acredito que esta praça funcione bem durante a semana. Eu duvido que quem mora ali naqueles prédios desça para sentar na praça..
    O centro de Porto Alegre perdeu seu charme há muito tempo, foi quando os bancos invadiram a rua da Praia e acabaram com o maravilhoso comercio que ali existia.
    Tudo em Porto Alegre esta abandonado e não são os Cafés que vão mudar isso. Digo mais Café nenhum vinga ali.
    A Pça São Sebastião esta uma tristeza, bem que o Colégio Rosário podia adotar e arrumar. Aquela pseudo praça triangular que tem ali no fim da João Pessoa com Duque em frente a Santa Casa é o próprio quandro da dor, já foi linda com um laguinho que agora é um monte de terra batida.
    Muito se fala e nada se concretiza, Porto Alegre infelizmente não decola.
    Não quero escrever um livro mas eu conheci uma Porto Alegre que no melhor dos sonhos vocês não conseguirão imaginar. Desiludi…

    • Eu moro no centro e frequento os espaços públicos e privados nos fins de semana. A aparente bagunça não me incomoda, e o fim de semana é uma oportunidade de contemplar o centro do calma, sem o formigueiro (embora eu goste do formigueiro também). Não acho que o centro tenha perdido seu charme. As cidades velhas têm suas cicatrizes, mas isso as torna ainda mais interessantes. O centro precisa sim de restauração e conservação, mas isso não o torna necessariamente feio.

      Acho que quem tem um paladar mais aguçado não tem como não gostar do centro. Sei que posso estar sendo arrogante, mas é a pura verdade. O centro é belo para quem é artista (ou tem uma atitude de artista e de criador) e aprecia arte. O centro é turístico, é a identidade cultural que o visitante busca conhecer.

      Eu frequentaria o café da praça Otávio Rocha na boa num domingo. Aliás, adoro perambular no centro nos fins de semana. Nos domingos, abrem, pelo menos, o Café do Porto da Renner, o Café Santo de Casa na CCMQ. De cinemas, tem o cine do Santander e dos Bancários. Com um cardápio mais variado, as salas da CCMQ. Para quem quer ler de graça os periódicos da semana, tem o McCafé (café ruim, mas boas leituras).

      Sei lá, o centro é imbatível. Melhor do que shopping, melhor do que ficar em casa zapeando na tv.

  2. Enquanto todos os moradores de rua e vagabundagem em geral forem os “donos do centro” e emporcalharem e esculacharem tudo, sem chance! Mendicância e zoeira com em Porto Alegre, não se vê em nenhuma outra cidade latino-americana. Observei que até o uniforme, latões com rodas e vassouras da equipe de limpadores das ruas é podre. Isso não se vê em outros locais. Os caras que devem cuidar da limpeza das ruas apresentam equipamentos imundos, e claro no fim do expediente não os limpam. Então, temos na região Sul Poa a capital-lixão do Brasil, e ainda bem Florianópolis e Curitiba que representam muito seus estados à altura e deixam uma boa imagem da nossa região.

  3. Anteriormente a praça era guardada por funcionários municipais e era um lixo inclusive com moradores fazendo comida e lavando roupas no local. Mesma coisa ocorre hoje na Praça Don Feliciano, com seus moradores e suas instalações. Se não for a PM acho que não vai dar certo. Nada contra os sem teto, mas praça pública não é alojamento, seus bancos foram feitos para sentar e gramado e floreiras não devem assentar barracas, fogões e varais de roupa.
    A Praça Otávio Rocha é pequena, não comporta exposições, seus brinquedos, arvoredo, bancos, e o café, são atrativos suficientes para tornar um espaço de lazer à população. Resta garantir essa destinação.

  4. É simples, basta deixar um PM fixo na praça ou região. No resto do mundo, em locais públicos visados, principalmente no centro, há policiamento constante.

    A falta de PMs é um problema crítico que nenhum governo do estado quer resolver. Façam protestos por mais segurança.

  5. Segue uma imagem “roubada” que fiz da praça com filme colorido há uns meses atrás. Dá para notar que tem gente aproveitando o local para ler, dar uma descansada da correria do centro…

  6. Essa é a região com a maior concentração de hotéis da cidade. Pq não um Centro de Informações Turísticas com o café na praça?

  7. Aguardo ansiosamente pela abertura do café da praça, mas sempre que passo por ali está fechado sem qualquer indicativo de que algo vai inaugurar por ali.

  8. A reforma dessa praça foi muito boa, ela está bonita e eu tenho a impressão que está mais frequentada e mais bem frequentada. Acho que falta sim o café, e por que não há algum tipo de feirinha no final de semana?

    O Centro precisa mais gente no final de semana.

    • Acho que poderiam fazer eventos nos finais de semana.

      Ou, quem sabe algum tipo de liquida Porto Alegre, mas apenas para o centro, em determinadas épocas do ano.

  9. Do que adianta se correr os mendigos e bandidos se vão aparecer os salvadores do mundo?

    Minha unica certeza para essa praça, é que as pessoas passaram a ver ela com outros olhos apenas com o polemico corte de uma arvore.

    Passo todos os dias por ela, e diversas pessoas das quais eu levo junto comentam sobre a praça ter ficado bonita, e que a retirada da arvore fez a diferença.

    O centro ja tem uma grande circulação de pedestres, mas a retirada da arvore ja deu uma sensação de segurança muito maior para ela, alias, depois da reforma, não me passa mais uma imagem de lugar perigoso.
    Agora é torcer para que não chorem alegando a venda da praça caso queiram dar vida para ela.

  10. Isso aí Ricardo! O café da praça estava previsto para inaugurar em dezembro de 2012 e até agora, nada! Se a prefeitura não investe em espaços de convivência, com segurança e qualidade, mas priorizam os carros, não temos incentivo à ocupação civilizada, prazerosa e solidária dos espaços urbanos. Falta humanidade, cultura, edução, segurança, iluminação, transportes públicos multimodais de qualidade e paisagismo!

    • Tem uma reportagem na ZH de ontem ou anteontem sobre “o que os jogadores da França gostariam de conhecer em Porto Alegre”. Os franceses que moram por aqui foram unânimes em dizer que tudo é interessante, mas shopping nem pensar. “Eles gostam de ver as lojas de artigos religiosos do Mercado Público, por exemplo.”

      Cafés nas ruas, paisagens, árvores invadindo as calçadas, tudo isso agrada aos turistas. Precisamos de uma cidade que valorize os espaços públicos, nas ruas, e não shoppings, que nem fotografias podem ser tiradas lá dentro…

      • Os turistas não são prioridade, e sim os habitantes da cidade, e eles preferem shoppings por um conjunto de comodidades que não são interessantes pros turistas.

        Há habitantes que preferem lojas de rua, e pra esses há muitas lojas de rua ainda.

        • É interessante como o discurso das pessoas muda, com o tempo.
          Outrora, alguns diziam “temos que ter arranha-céus pra atrair turistas”. Agora, dizem “danem-se os turistas, quero algo para a cidade”. O que importa e não importa, depende da hora, não de um projeto de cidade. São assim os políticos que temos.

        • Eu disse turista por falar. Na verdade, sou morador e turista do centro de Porto Alegre. Comportar-se como turista significa enxergar beleza nas coisas da cidade e lutar pela criação de espaços que nos surpreendam mais ainda.

          Shopping é o templo do tédio. Não há nada no shopping que eu não possa comprar no site do FastShop, no Mercado Livre, etc…

  11. “O primeiro passo é fazer pessoas de bem frequentarem o espaço, isso inibe a ação de bandidos. A revitalização de qualquer bairro ou localidade passa, necessariamente, pela boa ocupação dos espaços. As pessoas precisam entender que os ambientes públicos pertencem a elas”

    Então faça uma cidade voltada para a convivência das pessoas,e não para circulação de carros Sebastião.Quem é que quer passear numa cidade com calçadas minúsculas,ruas poluídas e barulhentas?

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