Desde 1978 como permissionário de táxi em Porto Alegre, César Augusto Amorim de Amorim, 54 anos, comemorou nesta terça-feira, 9, a instalação do GPS e do botão de pânico no seu táxi. “Vai qualificar o atendimento e garantir mais segurança a nós, taxistas, e também, aos passageiros. Já fui assaltado duas vezes. Agora me sentirei mais seguro, assim como quem trabalha comigo”. Ele é um dos dez taxistas que já circulam com o sistema de monitoramento pelas ruas da Capital, projeto piloto desenvolvido pela Prefeitura, por intermédio da EPTC, junto com a Show Tecnologia do Brasil Ltda., empresa vencedora do processo de licitação para instalação e funcionamento do GPS.
O projeto piloto estabelece, neste primeiro momento, a colocação dos equipamentos em dez veículos dos 3.921 táxis prestadores de serviço na cidade. A previsão é do funcionamento do sistema de monitoramento em toda a frota até o final deste ano. “Porto Alegre, pela sua Prefeitura, é a primeira capital do Brasil a tomar oficialmente esta medida importante para os taxistas, usuários e gestores do trânsito”, afirma Eduardo Marinho, da Show Tecnologia.
O trabalho desenvolvido entre a EPTC e a Show Tecnologia do Brasil Ltda. possibilitará, além de maior proteção e segurança para os taxistas, a real dimensão da frota em relação à demanda dos usuários do sistema, uma questão de permanente debate entre a população e os próprios taxistas. Os dados transmitidos pelo GPS, e pelo botão de pânico, serão enviados, via antena de transmissão (satélite), para a EPTC, permissionários e Brigada Militar.
A colocação do GPS representa uma ferramenta de modernização do sistema para mensurar a frota, qualificar o serviço e garantir uma maior segurança no dia a dia dos taxistas, como explica o diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari: “A EPTC e os permissionários terão oportunidade de acompanhar permanentemente o serviço prestado pelos táxis. Certamente será uma forma de avaliar, com precisão, a qualidade na prestação do serviço. Também possibilitará uma maior segurança aos taxistas e usuários em seus deslocamentos pela cidade”.
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E o uniforme? Ninguém fiscaliza?
Se bem que é difícil achar um motorista de táxi que respeito por exemplo, faixa de segurança, imagina com a EPTC permissiva, vão arrancar os GPS em uma semana e mandar o poder público às favas.
O mais valido deste GPS nao é exatamente poder localizar por aplicativo os taxis (o que seria realmente MUITO bom) mas sim o fato de que a EPTC passará a monitorar os taxis podendo “cobrar” para que estejam em circulação 24h por dia, conforme manda o contrato de conseção e nao parados em postos de gasolina em horario de pico como o de costume
Bah, eu não sei se esse tipo de coisa funciona 100%, acho que pode deixar o bandido mais apavorado ainda, pra no final acabar em merd@.
Não vai piorar essa situação, mas não creio que vai ser esse milagre todo que eles estão falando.
Mas é melhor que ficar de braços cruzados Guilherme. Acho super válido.
Como eu consulto o sistema? Seria interessante se a EPTC liberasse um webservice para que qualquer um pudesse criar aplicativos, seja para chamar táxis, seja para monitorar o trânsito dos veículos.
Tu não fala do Easy Taxi?
Não. O Easy Taxi usa o GPS dos smartphones dos taxistas. O que eu proponho é usar os dados do GPS oficial da EPTC que tem cobertura de 100% dos taxistas.
Ou melhor, terá 100% de cobertura.
Inviável por questões de privacidade.
Concessão pública deve ser regida pela transparência.
Como funciona esse botão do pânico?