Imagem do dia: Praça da Alfândega e sua fonte

Não necessitamos de descrição ou qualquer texto.

Foto tirada perto das 13:00 em 16/12/2014, por Gerson Ibias.

Local: Praça da Alfândega.

Não somente a famosa "mangueira amarela" parou de "pingar" água e a fonte secou, como agora o entorno virou hotel-lounge dos mendigos. Foto: Gerson Ibias

Não somente a famosa “mangueira amarela” parou de “pingar” água e a fonte secou, como agora o entorno virou hotel-lounge dos mendigos. Foto: Gerson Ibias

Bônus:

Um zoom da mangueira amarela:

Foto: Gerson Ibias

Foto: Gerson Ibias



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27 respostas

  1. Bah, que coisa mais bagaceira…

  2. Não é só praça da alfandega, todas estão um lixo só! Nos tempos passados haviam jardineiro de cada praça. Eram funcionários da prefeitura. Mas isso não dá voto. Contratos com empreiteiras que com caminhões pipa lavam o chão são o novo emprego quando as folhas caducas caem nas praças. Lógico, um custo muito maior, mas são contratinhos oportunos… Não vejo problemas pobre usar da praça, não praça não é albergue e um cuidador jardineiro de praça pode muito bem cuidar disso e chamar o policiamento para remover dorminhocos ou acampamentos. Onde estão os restaurantes populares de R$1,00 em Porto Alegre? Qual é a capacidade de nossos albergues? Não é prender o sem teto, mas identifica-lo e prestar assistência social e médica adequada com recursos suficientes a demanda. O que temos em Porto Alegre, é descaso das autoridades. Onde está o a informação e prestação de contas da Prefeitura sobre o que se gasta com o dinheiro público. Que relatórios estão disponíveis? Onde? Como é feito a divulgação e promoção para participação do povo discutir o orçamento em audiências públicas. Você lembra? E da promoção eleitoral, você ainda lembra?

    • O Restaurante Popular fechou e nunca mais abriu.
      Olha o nível da situação:

      Sem restaurante popular em Porto Alegre, governo analisa distribuir ‘quentinhas’ (http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=172298)

      Detalhe que é uma iniciativa do governo estadual.

      • O restaurante fechou por falta da PPCI do Corpo de Bombeiros. Não é de defender a costumeira tolerância que as autoridades públicas tem para aquilo que é errado mas culpar a negligencia do poder público por deixar a peteca cair! Agora o projeto das quentinhas será que terá continuidade na próxima gestão estadual? A ideia o restaurante parece melhor. Mantém a via pública sem restos e pode facilmente promover no local campanhas junto aos pobres. Não sei como está agora, mas em Belo Horizonte, a população podia comprar vales refeições para doar aos pobres.

  3. Como é que Curitiba não tem um centro esta quantidade de indigentes ?

  4. Bom, mandei as fotos para o jornal Metro, ZH e Correio do Povo. Vamos ver se sai em alguma edicao nos proximos dias!!

  5. Muitos moradores de rua o são porque querem, na minha rua tem dois que preferem dormir na rua do que ir para casa. Não sou assistente social, mas converso com eles. Tem que ver que as pessoas tem vontade própria.

    • Mas a pergunta é: porque não vemos um monte de mendigos nas praças de Curitiba ?

      • Porque lá a vontade própria das pessoas é suplantada pela vontade do Executivo Municipal em fazê-los dormir nos albergues. Durante a Copa tive uma informação impressionante. Os mendigos do centro e do trajeto que fez parte do caminho da Copa de Poa foram transferidos para Gravataí, por uma cota de 40 reais semanais a cada um. Quando se quer esconder a sujeira pra baixo do tapete se faz qualquer coisa. Tudo é questão de vontade política. No Rio de Janeiro sumiram com os mendigos de Copacabana e em outras cidades também adotaram a mesma estratégia. Passada a Copa, tudo voltou como d’antes. O Brasil provou a máxima: “país pra inglês ver.”

  6. Que coisa triste.

    Ninguem vai reclamar que “privatizaram” a praça?
    Pessoal ta morando ali, que absuuurdo.
    hahaha

  7. Mendigo eu vi até no centro de cidades de “primeiro mundo”. Mas fonte seca e com cano amarelo não.

    Não iam trocar esse cano bagaceiro?

    • Justamente Felipe. Eu deixei em aberto pra interpretação de cada um. Pra mim o pior é o cano amarelo e a fonte seca.

      • Pois é. Um dos problemas da província é o tal olhar seletivo. Há gente que possui filtro ótico (e nasal) às coisas que são as verdadeiramente mais horrendas. Esse lance de ficar mais alarmado com o cano amarelo e a fonte seca, em vez de arrepiar-se com a mendigagem atirada em todos os cantos de uma praças central, é algo sintomático. O cidadão de Porto Alegre parece que adaptou-se perfeitamente a conviver com a indigência e drogadição. Passa ao lado e não sente náusea, não sente cheiro, não se incomoda com a esmolação…até dá dinheiro, exultando em pruridos altruístas. Quando o morador da cidade começa a ambientar-se com tais situações e achar que o mais horrível e inaceitável é o caninho amarelo aparente de uma fonte…é porque as inversões de civilidade já estão estabelecidas. Gente muito estranha essa de Porto Alegre.

      • Para variar só lendo o que interessa. Como já mencionei ali em cima, vi mendigos até no centro de Sydney.

  8. Porto Alegre é realmente demais, demais de esculachada.

  9. O mesmo acontece com o quase-Pontal e a orla: esses lugares não devem receber quiosques nem qualquer equipamento de lazer, pois isso vai impedir que a orla seja de todos.

  10. Aliás, a Cavedon & cia. querem ipedir que façam o Cais Mauá, porque aquela área “é do povo”.

  11. Estão reclamando de quê ? Retirar os mendigos dali é praticar o higienismo. É feio remover pobres.

  12. Nem Pier Paolo Pasolini conseguiria compor uma cena tão escatológica. Decameron, Pocilga e Saló, são matinês infantis perto da primeira foto.

  13. Olhando só para a fonte, tentando desviar os olhos das pessoas “jogadas” ao fundo…

    Parece mármore com curvas suaves e rente ao chão. Se tivesse em qualquer cidadezinha da Europa estaria um brinco, limpinha e com água correndo.

  14. O chafariz funcionando, além de dar uma impressão de maior zelo, traria pessoas pra essa parte da praça e inibiria a presença de moradores de rua – tirando os eventuais banhos, que acontecem em qualquer cidade do mundo.

  15. Não compartilho de vergonha…

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