Governo do RS vai economizar R$ 12 milhões – COM MENOS SEGURANÇA

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30 respostas

  1. A redução de 12 milhões de reais na Segurança Pública, significa dar aos marginais deste Estado um SALVO-CONDUTO para aumentarem suas atividades criminosas. Com certeza estão fazendo muita festa FUNK para comemorar e divulgar apologia ao crime.

  2. por essas e outras é que agora eu ando armado

  3. Penso que o endividamento é por ações em determinado momento, não necessariamente pelo numero de governantes que cada partido elegeu. A situação é que todos fazem o que for possível para que a crise não estoure durante seu período. O “jogo” parece ser como segurar a batata até que se passe adiante. Compor uma equipe que possa identificar os “ralos” e ir corrigindo seria uma grande ação. O HPS recebe recursos e nunca finda sua reforma!!! A secretaria que abre o buraco não fecha!!!, A SMAN retira a arvore caída mas não limpa!!! Gastaram uma fortuna para colocar o aeromóvel no aeroporto: parece trote do “Alcemar” .

  4. As origens do problema (http://www.extraclasse.org.br/edicoes/2011/09/repactuacao-da-divida-do-rs-depende-da-primeira-etapa-da-reforma-tributaria/)

    A crise financeira do Estado remonta aos anos 1970, quando o governo começou a contratar dívida pública como forma de enfrentar o desequilíbrio financeiro do RS. Em um artigo intitulado A crise das finanças públicas no Rio Grande do Sul: origem e evolução nos anos 1999/2006, os professores de Economia Anderson Casa Nova e Adalmir Antonio Marquetti sustentam que, a partir desse período, o processo de endividamento público se deu de forma desordenada e culminou em uma das mais graves crises financeira envolvendo um estado brasileiro. Os autores identificam assim o momento em que a situação começou a sair de controle: “A partir de 1975, para cobrir o desequilíbrio das finanças estaduais, o governo gaúcho passou a realizar com frequência operações de crédito e emitir títulos públicos. A dívida pública do Rio Grande do Sul, cuja média nos primeiros cinco anos da década de 1970 foi de 1,5% do PIB, elevou-se na segunda metade do decênio para 3,3%. Já o início dos anos 1980 é marcado como o ponto de inflexão, com a “explosão” do nível de endividamento público do Estado. Em função das altas taxas de juros nacionais, os serviços da dívida cresceram significativamente. Para honrar seus compromissos com dívidas passadas o governo endividava- -se, num claro processo de “autoalimentação” da dívida pública. Durante a década de 1980, a dívida gaúcha elevou-se rapidamente de 4,3% em 1979 para 17,2% do PIB em 1989”.

    • O último dos anos 80 foi o Sinval Guazelli, arenista. Queria que os militaristas de plantão se defendessem hehe. Apenas o Simon foi eleito sem ser filhote da ditadura (do PDS, etc) nesse período.

    • Só falta o Marcelo dizer que foi o Tarso quem em 1980 fudeu com o RS. Como disse o colega no outro comentário, se o governador foi eleito sem apresentar nenhuma proposta, pode-se esperar qualquer coisa. A situação financeira do estado é fato público, todos os candidatos sabiam o que estava por vir… e o único que não deu NENHUMA ideia de como resolver foi o eleito, mas dai a culpa é do PT…tá bom. Deixem de jogar a culpa pros outros, a culpa é nossa que elegemos pessoas assim. Dos últimos 6 governadores nenhum resolveu o problema, e nós continuamos votando nos mesmos, basta ver que o PMDB teve/esta tendo 3 mandatos, o PT 2 e o PSDB 1. Sendo que boa parte dos atuais secretários fizeram parte de governos anteriores, ou seja, mudamos a cabeça mas tudo ficou igual…

      • Os governos petistas não criaram essas dívidas, mas a agravaram muito aos deixarem NOVAS DÍVIDAS por sucessivos déficits orçamentários, cobertos a partir de saques ao Caixa único e depósitos judiciais. Um ente endividado dessa forma, como o RS, continuar criando novas dívidas é de uma irresponsabilidade tremenda.

        Mas o pior de tudo foi terem interrompidos processos de correção de rumo do estado, seja pela geração de novos polos de desenvolvimentos (projeto do governo Britto), seja pela restrição dos gastos públicos para aumentar investimentos públicos (projeto do governo Yeda), sem apresentar nada em troca, senão um projeto de empurrar os problemas com a barriga.

  5. Quando o Estado do RS gasta 8 bilhões e setecentos milhões com a dívida do Estado (amortização e juros), um corte de 12 milhões na segurança pública é um deboche.

  6. Posso estar engando, mas a Fundação Cultural Piratini (TVE/Rádio Cultura) teve seus gastos aumentados de 15 milhões anuais em 2011 para 34 milhões ano passado????

    Porque não acabar com essa absurdo de TV/rádio estatal do RS???

    http://www.transparencia.rs.gov.br/webpart/system/PaginaInicial.aspx

    • Essas bostas de tv e rádio estatais RS, nada mais são do que cabides de emprego, cuja finalidade maior é angariar votos em épocas de eleições. E o povo paga toda essa “melda”.

  7. Mais um texto sobre o assunto:

    “Aperto no Rio Grande do Sul

    Além de dívidas crescentes, o Estado se vê cada vez mais pressionado pelos gastos com pessoal e encargos – que comem 66,9% de sua RCL.
    Na gestão de Tarso Genro o Rio Grande do Sul desembolsou R$ 2,6 bilhões por ano com o pagamento de dívidas. Mesmo assim, o saldo devedor ainda é de R$ 42 bilhões.

    Para aliviar os cofres, a aposta do governo é a renegociação.

    O fato é que as dívidas têm reduzido a capacidade de atuação do governo gaúcho. Na gestão de Tarso Genro, os investimentos caíram 26,2%. A maior parte da margem para aumento dos gastos foi utilizada para reajustar os salários de servidores públicos. Mesmo os professores, cuja remuneração continua abaixo do piso nacional estipulado para a categoria, receberam um aumento parcial, equivalente a 76% do que tinham direito. O reflexo maior desses aumentos vai se dar no próximo governo.

    via Amanha.com.br

  8. Alguns dados O Estado gasta quase tudo com pessoal. 64%. ( e 20% desta quantia é com pessoal INATIVO!)
    Depois tem 22% em “outras despesas correntes” que não se sabe especificamente o que é.

    http://www.transparencia.rs.gov.br/webpart/system/PaginaInicial.aspx

  9. Entendo a importancia de sanear as contas mas econimizar em segurança não é economia. Nenhuma supresa vindo desta administração.

    Acredito que essa renegociaçãod a dívida deve aliviar um pouco, quem sabe daí revertem isso. Outra coisa que tem que ser revista é a previdência, um verdadeiro rombo no estado. Mas vai ter que ter uma administração com muito pelo no peito para enfrentar isso.

    Até por que enfrentar esses interesses custa politicamente, a Yeda que o diga.

  10. Quem crítica pode apontar uma solução para as finanças do Estado? Não adianta: no atual modelo de repartição de receitas tributárias, o Estado sempre estará na penúria, e isso afetará inexoravelmente segurança e educação. Gastar mais com segurança hoje resulta em gastar menos depois. Pessoas são assaltadas e outras morrem enquanto o governo federal não assume um projeto de novo pacto federativo que modifique competências e atribuições.

    • Critica, não crítica.

    • Teoricamente as soluções devem ser apresentadas por nossos governantes que deveriam ter sido eleitos por essas ideias. Como nosso governador foi eleito sem apresentar nenhuma proposta pra nenhuma área tudo que ele fizer está balizado pelos votos que recebeu.

      Acredito que os contribuintes devem criticar mesmo esse sistema que não funciona.
      O cidadão deveria ou poderia colaborar e ter a sua opinião levada em conta, mas como isso não acontece nos resta é reclamar, criticar e não eleger mais essas amebas. Mas como a maioria dos cidadãos vive em algum mundo paralelo elas desejam mudança, mas a cada 4 anos reelegem os mesmos deputados e assim seguimos mudando sem mudar.

    • A única solução para o RS, enquanto uma sonhada reforma federativa não vem (e ninca virá), é implantar uma espécie de “ECONOMIA DE GUERRA” por uns 10 anos, talvez 20. Qualquer saída fora disso é fantasia ou enganação.

      E quando eu falo em economia de guerra, estou falando em cortar fundo mesmo, não necessariamente reduzindo salários e repasses (AL-RS, TJ-RS, MP-RS, DP-RS), mas congelando-os por 10 anos ou estabelecendo aumentos mínimos, por exemplo. Quem não estiver satisfeito, que procure outro emprego ou órgão.

      Estou falando também em estabelecer prioridades mínimas nas funções/serviços do estado (p.ex. educação e segurança pública), privatizando/concedendo/terceirizando/alienando tudo o que for possível. Mas mesmo essa funções restantes ficariam sob critérios objetivos de metas de qualidade, para fins de pagamento de salários, gratificações e repasses. Aliás, o ideal também seria repassar toda a educação pública para os Municípios, com os devidos repasses proporcionais.

      Além disso, liberar orçamento para fazer investimentos públicos mínimos e crescentes, principalmente em infraestrutura. Hoje, por exemplo, ele é praticamente zero (só investe a base de financiamentos), a ideia seria chegar a 10% do orçamento estadual em 10 anos e 20% em 20 anos.

      • Concordo. Principalmente sobre salários. Eu trabaho em empresa estadual, mas sempre achei que funcionário público não tem por que ganhar mais que alguém no mesmo cargo na iniciativa privada. Devia até ganhar um pouco menos visto que tem estabilidade.

        Mas não sei o quanto é possível isso, principalmente no que diz respeito aos peixes grandes, tipo o judiciário.

  11. Queria ver em detalhes para onde vai o dinheiro dos cofres públicos gaúchos e o quanto do nosso dinheiro vai para Brasília. O Metro podia ir mais afundo nos porques. Mas esses 2 mil concursados tinham que entrar. A segurança, junto com os altos impostos, é uma das coisas importantes do país e não pode ter ainda menos dinheiro.

    Mas o gringo deve estar desesperado com a enormidade do déficit e a bagunça nas contas públicas que o Sr Tarso lhe deixou.

  12. Economizar com segurança é f. mesmo. Mas pagar hora extra e má administração. Quem recebe a hora extra rende menos, pois já está cansado do turno completo de trabalho e recebe pouco. Se há muita incidência de hora extra é certo e contratar mais, reduzindo a hora extra.

  13. Até 1998, tínhamos a tranquilidade de andarmos pelas ruas de Porto Alegre e cruzarmos, a cada quadra, com dois policiais militares: “Pedro e Paulo”. A segurança era muito maior, tanto na circulação de pedestres quanto automotiva: -havia respeito! A infração de trânsito necessariamente não representava multa, mas uma advertência e orientação quanto ao risco da ação. Então o governo resolveu trocar o ônus da “folha de pagamento” desses profissionais por uma “receita”, chamada EPTC. A preocupação com a segurança da população???? Simples: coloca muitas câmeras pela cidade e pronto!!! Quando um cidadão de bem for morto, a família pode ver como e quem foi: ajuda??? Pois bem, afora isso, contra ser reconhecido o esforço da BM em trabalhar na base da hora extra para suprir a deficiência de pessoal, vão cortar essas horas o que significa reduzir ainda mais a força de operação. Como fica a segurança, que já não existe??? Como fica o policial que terá de ir a rua sem o reforço da presença de um colega????. Afinal, o que querem fazer com a população? Depois que as comportas são abertas, represar novamente é extremamente difícil, para não dizer quase impossível.

  14. O RS caminha em rumo a uma intervenção federal

  15. Para o governo, economizar R$ 5M não sancionando o aumento dos salários dos parlamentares, judiciário e os seus próprios é irrelevante, pois não é uma quantia significativa.

    Agora economizar R$ 12M cortando horas extras de um dos serviços mais deficitários do estado com certeza irá fazer toda diferença nos combalidos caixas do RS.

    Começou bem bigode! Rumo ao terceiro lugar nas próximas eleições para governador!

    Pobre RS entregue a administradores tão medíocres.

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