Bondes voltam ao Centro da Capital

Antigo meio de transporte popular será atração turística Foto: PAULO NUNES / CP MEMÓRIA

A volta dos bondes ao Centro de Porto Alegre como opção turística começa a tomar forma com o lançamento, até final de março, do edital para realização do estudo de viabilidade técnica e econômico-social. A Comissão Permanente de Licitação, da Secretaria Municipal do Turismo, está finalizando a elaboração do processo licitatório.

Para esta primeira etapa, o Ministério do Turismo disponibilizou verba de R$ 404 mil, com contrapartida de R$ 96 mil pela prefeitura. A coordenadora de Planejamento da secretaria, Maria Helena Müller, destacou que outros R$ 700 mil serão repassados para a fase posterior, de confecção do projeto executivo. Somente para o estudo de viabilidade serão destinados R$ 300 mil.

A ideia original é de que seja criada uma linha de bonde elétrico que passe pelos principais pontos turísticos e culturais do Centro da Capital, como o Mercado Público e a Usina do Gasômetro. Nas estações, haveria quiosques com informações sobre as localidades visitadas e a história desse meio de transporte na cidade. Para tanto, dois bondes antigos devem ser restaurados para voltarem a circular em um trajeto de 3,3 mil metros de trilhos e via aérea simples.

Correio do Povo



Categorias:Revitalização do centro, TURISMO

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42 respostas

  1. “Augusto, tu és muito ingênuo se pensa que a massa consumidora tem escolha, ou pior faz parte dessa massa consumidora inconsciente. A massa consumidora consome porque tem “necessidades” , estas criadas pelo “mercado” (grandes corporações).”

    Retornamos à velha discussão: Quem nasceu primeiro? o Ovo a a galinha?

    Isso é irrelevante, caro Olavo. O que interessa (a única coisa que interessa) é que o mercado está aí…estabelecido e acolhido pelo público. O resto é conjectura e lucubração filosófico-ideológica.
    Se o mercado foi ou não uma manobra das grandes corporações…o que importa é que o contexto está aí…aqui e agora…e o consumo é algo poderoso.

  2. Bem com a paciência renovada…

    Augusto, tu és muito ingênuo se pensa que a massa consumidora tem escolha, ou pior faz parte dessa massa consumidora inconsciente. A massa consumidora consome porque tem “necessidades” , estas criadas pelo “mercado” (grandes corporações).

    • Acho que vou ter que criar um aplicativo: O QUE VOCÊ ACHA DO COMENTARISTA ACIMA? BONITO, FEIO, INGÊNUO, SEM VERGONHA, JEITO DE ESQUERDISTA, JEITO DE DIREITISTA …. Fará mais sucesso que o próprio Blog. Pessoal, to moderando todos e qualquer comentário relativos a outros leitores/comentaristas. Definitivamente, o Blog não é pra isso. Abraço a todos! Recomendo o facebook, orkut, twitter, pra este tipo de comentário.

  3. Augusto, obrigado pela ofensa, partindo de ti, encaro como um elogio!

    E, desculpa aos demais leitores pelo meu comentário não construtivo, mas quando se junta ignorância e prepotência num indivíduo o limite da minha paciência é superado!

  4. “O que tem tudo isto a haver com o transporte coletivo e a reintrodução de bondes em Porto Alegre? Tudo. Se mudarmos com tempo a mentalidade do transporte para a tração elétrica, poderemos sofrer muito menos um aumento de 50% a 100% o preço do Diesel.”

    Mas como é difícil tu entenderes o básico. Não insistte com essa lenga-lenga na cobtramão do consumo. O que tu queres, o público consumidor de massa NÃO QUER. Não interessa que tu tenhas uma ideia interessante…pois ela é interessante a ti…e não ao consumidor em geral e ao mercado. Todo o mercado está direcionado ao ramo automotivo e ao petróleo. Por enquanto é assim. Um dia vai mudar…mas isso é outra história. A conjuntura do transporte de hoje é toda focalizada nos postos de combustível e nas montadoras…porque o público QUER carros.

  5. “É triste a cada postagem ler os comentários infelizes do Augusto, ainda bem que tem um cara com a paciência do Rogério para iluminar a coisa.”

    Não tenho culpa pela tua dislexia.

  6. Olavo

    Antes de tudo obrigado, tenho como um vício profissional a tendência de procurar explicar para as pessoas que não entendem quantas vezes for necessário. Entretanto quando vejo que alguém simplesmente não concorda mais por birra do que por lógica, desisto.

    O caso dos transportes é mais preocupante que possamos imaginar, há num horizonte próximo (já sinalizado pelo próprio mercado) uma tendência ao aumento do preço dos combustíveis fósseis (há um site que mostra o preço do petróleo dia a dia e nos últimos 5 anos http://www.oil-price.net/index.php?lang=pt), por exemplo hoje 10/02/2010 o Brend ultrapassou a marca dos 102US$.

    Alguns mais apressados poderão dizer que isto é uma conseqüência dos tumultos no Egito, porém se olharmos nos gráficos de longa duração se verifica que é uma tendência a longo prazo. Por outro lado na onda dos wikileaks se descobriu oficialmente o que extra-oficialmente já se sabia a muito tempo, as reservas de petróleo da Arábia Saudita estão sobre-estimadas no mínimo em 30%.

    O que tem tudo isto a haver com o transporte coletivo e a reintrodução de bondes em Porto Alegre? Tudo. Se mudarmos com tempo a mentalidade do transporte para a tração elétrica, poderemos sofrer muito menos um aumento de 50% a 100% o preço do Diesel.

    Devido a tudo isto, achando que o assunto é bem mais importante que o nosso amigo possa entender insisto em responder, pois se ele não compreender pessoas bem mais inteligentes e perspicazes entenderão.

  7. É triste a cada postagem ler os comentários infelizes do Augusto, ainda bem que tem um cara com a paciência do Rogério para iluminar a coisa.

  8. Caro Daniel

    Os ônibus tem um limite de transporte de passageiros, isto pode ser visto principalmente no corredor Assis Brasil, não é uma questão de operar melhor ou investir no modal, eles já chegaram a saturação.

  9. Atualmente seria mais sensato melhorar o serviço de ônibus que ficar inventando moda para fazer onda com turista.

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