Bikes recicláveis: garrafas PET agora podem virar bicicletas

Garrafas PET viram bicicletas

As garrafas PET são feitas de material reciclado e podem ser transformado em diversos utilitários depois de descartadas. A novidade agora são “bikes”!

Criado no Brasil, o projeto do artista plástico Juan Muzzi é resultado de anos de pesquisa e testes. O autor da idéia, já patenteada como a primeira bicicleta reciclável do mundo, conta que “a bicicleta é mais resistente, flexível e barata porque o plástico não enferruja e a fabricação transforma resíduos em um novo produto”.

São necessárias duas mil garrafas plásticas para a confecção de uma bicicleta, e a montagem leva nada menos que 2 minutos, veja o vídeo.

Juan está trabalhando agora em uma cadeira de rodas reciclável. Vamos aguardar pra conhecer outra criação genial do artista.

Fonte: Planejamento Urbano Emergencial: http://www.facebook.com/pages/Planejamento-Urbano-Emergencial/166137580099093

Saiba mais: http://www.muzzicycles.com.br/

VEJA O VÍDEO COM A MONTAGEM DA BICICLETA:

Fonte: MOVIMENTO MUNICIPALISTA



Categorias:Bicicleta

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31 respostas

  1. Adoravel ideia, mas como fazer aquisicao desse material?

  2. qual é o preço? OBRIGADO

  3. O certo é não usar garrafas PET, ou usar o mínimo possível, dando preferência ao vidro. Mas já que usam, que se dê um destino correto para ele.

    • Por que quando o tranporte de garrafas de vidro custa muito mais caro?
      Veja bem, não estou defendendo o plástico.
      Mas deve-se analisar que as garrafas pesam mais e que o transporte emite poluentes pra atmosfera. Mas enfim…são vááários fatores que devem ser levados em conta antes de afirmar que um produto é melhor que o outro. Desde a extração da matéria prima até o final da vida útil e descarte do material.
      É a mesma coisa que julgar qual a melhor sacola, se a de plástico ou a de papel.

  4. Vejam o vídeo ” A história das coisas” e vocês entenderão o que o Maestri tá falando.
    O problema não está na bicicleta em si, e sim na provável menor durabilidade dela. Aquela história que a vó contava: “Na minha época, o fogão\geladeira\aspirador durava muito mais do que agora”.

    Uma coisa é fato: ninguém vai saber se ambiental e economicamente isso vale a pena, sem antes fazer uma Análise de Ciclo de Vida da bicicleta de PET e de uma normal.

    • Débora

      No ponto, não adianta utilizar material reciclável se o balanço final é pior do que as bicicletas de aço (que pelo que eu sei é também um material reciclável).

      Há várias aplicações para os resíduos das garrafas PET principalmente na construção civil, deem uma pequena voltinha na internet que verão dezenas de propostas.

      O que fico receoso é que o uso deste material no caso seja mais uma questão de propaganda do que sustentabilidade!

  5. Uma bicicleta reciclada tem alguma redução de impostos?

    Afinal agora o IPI para carros populares é 0 “ZERO” e o IPI para bicicletas e suas peças chega a 35%!

  6. O modelo mais caro dessas bicicletas recicladas é quase metade do preço das que a EPTC está comprando:

    • O problema não é o preço, o problema é exatamente ambiental, transformou-se um bem que tem uma durabilidade imensa em algo descartável, se fosse somente o quadro não teria problema nenhum, mas quem disse que dois anos depois da bicicleta ficar totalmente degradada (mecanicamente falando), vai ter um quadro igual para remontá-la por completo.
      Bicicleta é algo que dura muito, logo ela não é um problema ambiental.

      • 1. O certo é simplesmente não consumir garrafas PET, mas já que se consome, deve-se ter um destino digno para elas.

        2. Há muitos polímeros e processos de reciclagem que permitem reciclagem contínua, não sei se é esse o caso.

        3. Se o quadro durar 2 anos, ainda assim vai ser menos lixo que um carro após 12 anos, sem contar trocas de óleo, pneus, e demais itens de manutenção preditiva.

        Pergunta, você realmente acredita que quadros reciclados de PET são um problema ambiental? Se não virarem bicicletas vão virar o que?

        • Quanto ao reaproveitamento de PET, há muitos usos em construção civil!

        • Há usos na construção civil? Que ótimo, e de fato as garrafas PET são usadas? A demanda da construção civil para garrafas PET é suficiente? Ou ainda sobram muitas? A construção civil não estaria interessada em usar quadros de bicicleta fabricados com PET?

      • Usamos uma garrafa PET no máximo por 6 meses, que é a durabilidade do refrigerante dentro dela.

        Transformando as PET em bicicletas quadruplicaremos (sob tua estimativa) a utilidade desse material. Isso é um problema ambiental?

      • Pablo

        O que vejo como problema não é o plástico, mas sim todo o sistema mecânico de metal que deverá ser aproveitado ou não.

        Quando se coloca um material de maior dureza trabalhando contra o outro, o mais fraco deforma, o que fará com que parte das peças metálicas percam a sua forma e fiquem inservíveis.

        • Acredito que todas as juntas rotativas são com rolamentos e as fixas com inserto metálico. Insertos são suados para colocação de dentes na mandíbula, fixação de A/C automotivo ou ainda em aviônica.

        • Pablo

          Isto resolveria o problema da fixação, não o aumento da resistência do plástico. Estás esquecendo que plásticos (não de engenharia) tem uma fluência meia alta, e com cargas dinâmicas e contínuas ele poderá ceder. Tem outro vídeo na rede (Bicicleta pode ser fabricada com garrafas pet matéria SBT) que fala sobre mistura de plásticos (não é só PET!), talvez a mistura modifique a características do PET, e este só entre com o argumento de marketing de reciclável. De qualquer forma em breve saberemos do desempenho da mesma.

        • Por maior a fluência que o plástico tenha, não acredito que seja problema, nada que um reaperto das porcas no pé-de-vela ou na junta do guidão não resolvam.

          Em uma bicicleta não existem grandes tolerâncias apertadas para alinhamentos, paralelismos ou perpendicularismos. O mais crítico são os rebaixos para os rolamentos, e para isso se usa insertos.

          Isso é largamente utilizado na mecânica onde a estrutura do equipamento é feito em ferro fundido ou alumínio e se coloca insertos ou calços nos pontos mais críticos.

        • Pablo

          Ótimo, se funcionar, bem, é mais um material a disposição, e barato (não a bicicleta, que custa até R$3.000,00).

        • Essa bicicleta custa R$3000.00? Você deve está falando daquelas superfaturadas da EPTC?
          Fora uma que tem freios a disco as demais ficam em torno de R$600,00. Entra lá no site de dê uma olhada.

        • Não estou falando dessas da prefeitura, estou falando da reportagem da SBT, aquela que coloquei o título. Eles falam de preços mínimos e máximos.

  7. Se é sobre bicicleta é legal!! kkk

  8. Em São Paulo estão distribuindo bicicletas, receberão treinamento e serão acompanhadas por um instrutor por alguns meses veja aqui:
    http://m.estadao.com.br/noticias/cidades,sp-comeca-a-distribuir-bicicletas-a-estudantes,849031.htm

    No DF também ocorrerão distribuição de bicicletas:
    http://m.estadao.com.br/noticias/cidades,sp-comeca-a-distribuir-bicicletas-a-estudantes,849031.htm

    Quem sabe Porto Alegre faz melhor, distribui bicicletas recicladas?

  9. Cuidar do Meio ambiente é fundamental no século XXI, afinal, não sabemos até quando irão durar nossos recursos naturais.

    Porto Alegre está precisando de bons exemplos, a mobilidade na cidade está passando para o caos…
    Queremos ver nossa cidade melhor!

    • Fantástico.

      O mais caro na bicicleta são as partes mecânicas (que ainda continuam de metal), como o quadro que é de plastico, que vai se degradar mecanicamente mais rápido do que as peças metálicas, no lugar de se ter uma bicicleta por 15 ou mais anos, a cada dois anos vai se trocar a bicicleta por um modelo novo.

      Conseguiram inventar a obsolescência planejada para as bicicletas, equipamentos que resistiam décadas a fio.

      Estou gostando desta tal de conservação dos recursos naturais.

      • Se é garrafa PET, dura 400 anos, mas se é bicicleta, dura dois anos… Não entendi.

      • Não sabemos quanto tempo as fotografias digitais irão durar por exemplos, acho cedo para afirmar que as bicicletas “recicláveis” irão durar somente dois anos. Realmente não faço idéia da durabilidade delas, mas quem inventou teve um plano à frente, testou, e isso já é um começo.
        att,
        a redação

      • Enrico

        O problema não é a degradação do material, o problema é fixar estruturas metálicas sujeitas a efeitos dinâmicos em um plástico de resistência mecânica não tão forte.
        Não sei até que ponto há algum aditivo ou outro componente adicionado ao plástico para melhorar suas propriedades mecânicas, talvez algo tenha sido feito.

  10. Não entendi o motivo do post. Vcs não sabem q Porto Alegre é cidade do carro ?

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