ISSO É EM CURITIBA !
Na próxima segunda-feira (4) serão instalados os canteiros de obras do Viaduto Estaiado, na Avenida das Torres com a Francisco H. dos Santos, e da trincheira da rua Guabirotuba, no Jardim Botânico.
Com a ordem de serviço assinada pelo prefeito Luciano Ducci, nesta quarta-feira (30), topógrafos começaram as medições e marcações nos locais das obras de infraestrutura viária que fazem parte do Corredor Aeroporto/Rodoferroviária e integram o PAC da Copa.
“Começamos hoje uma das maiores obras do PAC da Copa em Curitiba. Fico muito feliz que empresas paranaenses tenham vencido essa licitação para uma obra que será um marco na Avenida das Torres, via de ligação metropolitana e o principal acesso ao Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais”, disse Luciano Ducci.
Nesta etapa serão investidos quase R$ 95 milhões na construção do Viaduto Estaiado, da trincheira Guabirotuba e da requalificação de toda a extensão da Avenida das Torres com novo pavimento, novas calçadas, ciclovias e iluminação. As obras serão tocadas pelo consócio de empresas paranaenses J.Malucelli/C.R Almeida.
“Tanto o viaduto como a trincheira ficarão em cruzamentos estratégicos, melhorando significativamente o fluxo de veículos e também das linhas de ônibus do transporte coletivo que passam por ali. É uma obra que antecede a solução de problemas futuros”, reforçou o prefeito.
Viaduto – Um viaduto e duas trincheiras facilitarão as transposições em pontos estratégicos da avenida. O viaduto suspenso por 21 cabos de aço passará por cima da avenida no cruzamento com a rua Francisco H. dos Santos.
Os cabos, 10 de um lado e 11 no sentido contrário, serão ancorados num pilar de 69 metros de altura. O tabuleiro do viaduto terá 25 metros de largura com quatro faixas de circulação, duas em cada sentido da via. Além das pistas, o viaduto terá ciclovia nas duas laterais para o trânsito seguro de ciclistas e pedestres.
O novo viaduto vai melhorar a ligação viária entre os bairros Boqueirão, Hauer, Xaxim, Uberaba e Jardim das Américas, Cajuru e BR 277, beneficiando cerca de 300 mil moradores dos seis bairros.
Outra vantagem do Viaduto Estaiado é o método construtivo que garante a reserva de espaço do canteiro central da avenida. “Como não teremos muitos pilares, o canteiro fica livre para abrigar futuramente outros projetos de mobilidade, principalmente para uso do transporte público como uma canaleta exclusiva ou mesmo um metrô de superfície”, diz o presidente do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), Cléver Almeida.
Nova Trincheira – A trincheira na rua Guabirotuba está localizada no bairro Jardim Botânico e irá formar o binário Chile/Guabirotuba com a trincheira da Chile que já está funcionando.
A nova trincheira permitirá que a rua Guabirotuba passe por baixo da avenida das Torres completando a ligação em ambos os sentidos entre os bairros Jardim Botânico, Prado Velho e Rebouças.
A trincheira Guabirotuba terá cinco metros de altura e 9 metros de pista, calçada para pesdestre com 2 metros de largura. Serão duas faixas de veículo sentido Jardim Botânico. A Rua Guabirotuba chegará com três faixas até a trincheira, mas uma delas deriva para o acesso à avenida das Torres, sentido aeroporto/São José dos Pinhais.
Nova Ciclovia – Além de novas faixas de circulação viária, toda avenida, até a divisa com São José dos Pinhais, passará por uma completa requalificação, incluindo uma ciclovia com conexão metropolitana. Prevista no Plano Diretor Cicloviário do Ippuc, a ciclovia será feita nos dois lados da avenida, com sentidos opostos, totalizando 20 quilômetros de infraestrutura cicloviária.
A nova ciclovia ficará ao lado das calçadas, que também serão refeitas com novo padrão de piso antiderrapante e medidas que atendem as normas de acessibilidade. Calçadas e faixa de ciclovia terão largura mínima de 1,5 metro, ideal para o sentido único. A iluminação também será refeita ao longo da avenida.
Nova avenida – Faz parte ainda desse primeiro lote de obras a requalificação viária de cerca de 6.800 metros na avenida das Torres nos acessos ao viaduto e à trincheira.
Uma dessas melhorias será do trecho viário entre o cruzamento da avenida das Torres com a rua Maurício Nunes Garcia até a Linha Verde. Neste trecho a avenida das Torres no sentido bairro passará de três para cinco faixas de rolagem, incluindo os acessos. No sentido centro, da Linha Verde até a trincheira da rua Guabirotuba serão quatro faixas.
Da Linha Verde até a divisa com São José dos Pinhais a avenida continuará com três pistas de cada lado. Num trecho menor, da estação da Copel até a rua Baltazar Carrasco dos Reis, nos dois sentidos a via passará de duas para três faixas.
Os vereadores Emerson Prado, Professor Galdino, Juliano Borghetti e Pastor Valdemir participaram da assinatura da ordem de serviço na sede da Prefeitura, além do empresário Joel Malucelli e de representantes da CR Almeida e da Caixa Econômica Federal.
Prefeitura de Curitiba
Categorias:Arquitetura | Urbanismo, Viadutos e pontes estaiadas
Mais um estrangulamento no trânsito. Mais uma obra de imobilidade urbana. A avenida das Torres tem 6 faixas de rolamento e vão estrangular para 4. Claro que se formarão gigantescos congestionamentos. nâo dá prá entender esses nossos políticos sem a menor noção de planejamento.
As 4 faixas são da Francisco H. dos Santos, a Av. das Torres vai continuar com 6 faixas e com um sinaleiro a menos (aquele cruzamento era um inferno, diga-se de passagem). Demorou pra sair essa obra mais que necessária (tudo bem, não precisava ser esse monstrengo, mas enfim, melhor que continuar do jeito que tá).
Essa “solução” de viaduto estaiado me cheira ao mesmo tipo de “solução” do BRT. Alguma empresa está vendendo seu produto muito bem para as prefeituras..
Tudo o que o povo curitibano quer é que essa obra não acabe sendo um transtorno inacabado e mal planejado como a esdrúxula linha verde. A cidade não aguenta mais obras viárias mal feitas. De qualquer maneira essas intervenções na horrenda entrada de Curitiba são muito bem – vindas.
incomodarão soa mais alfabetizado.
Bom lá pelo jeito não tem os alunos de história, e (ou) os barbudos com camisas vermelhas, para ser contra obras de avanço para a cidade. Eu me lembro o que estes de camisas vermelhas encomodaram e espernearão contra o cais Maua. Enquanto Porto Alegre der ouvidos a estes perpetuaremos no passado.
Demorei mas achei o trecho no googlemaps: http://maps.google.com.br/maps?q=Francisco+H.+dos+Santos+-+Curitiba&hl=pt-BR&ie=UTF8&ll=-25.464916,-49.234296&spn=0.004989,0.010568&sll=-25.443328,-49.239677&sspn=0.002495,0.007328&t=h&hnear=R.+Cel.+Francisco+Her%C3%A1clito+dos+Santos+-+Curitiba+-+Paran%C3%A1&z=17
Pena que não tem em 3D como aqui! Mas vamos lá…
… a implantação desse viaduto estaiado lembra o que querem implantar aqui: ambos serão no meio da cidade consolidada. Porém, eu acho que esse de Curitiba ainda tem um agravante pior que o daqui da Perimetral x Bento que é área residencial (só observar a quantidade de telhadinhos).
Numa boa, quem é que ia achar bom um negócio desse tamanho passando em cima do seu telhado ou rente ao seu muro? Fora barulho, poluição e afins. Duvido que alguém em sã consciência não se importe. Por mais que acabem removendo algumas famílias por exemplo, fica bem insalubre. E acredito que muita gente vá acabar vendendo seu terreno por isso.
Mas… resolve o trânsito. (!!)
Ué, como ja comentaram em outros posts sobre o transito.
Vão deixar de melhorar a vida de milhares de pessoas que passam pelo local por causa de algumas familias? :OO
Capaz de em alguns meses venderem as casas e construirem uns prédios comerciais na area, ai resolvem o problema.
Bianca,
Entre no mapa no modo Street View (aumente o zoom até chegar neste nível).
https://maps.google.com.br/maps?q=Francisco+H.+dos+Santos+-+Curitiba&hl=pt-BR&ie=UTF8&ll=-25.464916,-49.234296&spn=0.004989,0.010568&sll=-25.443328,-49.239677&sspn=0.002495,0.007328&t=h&hnear=R.+Cel.+Francisco+Her%C3%A1clito+dos+Santos+-+Curitiba+-+Paran%C3%A1&z=17
A área é de pequeno comércio mesmo, somente algumas casas.
http://goo.gl/maps/Rr6z
moro ha 40 anos na região,esta um caus,moradores não forão informados das obras e transtornos,árvores forão cortadas,tente você conseguir autorização para cortar um ipê amarelo de 40 anos como foi feito na rua onde moro ,cada casa tinha uma árvore plantada pela prefeitura a qual não podiamos nem fazer poda,somente a prefeitura,e em menos de 1 hora mais de 20 forão ao chão,curitiba não é a capital ecológica,ruas serão abertas ,inclusive a que ue moro,vai ser alargada para dar em uma que não tem como ser alargada,não seria mais econômico e mais rápido fazer este viaduto no sentido da avenida mesmo ,isto é obra para gringo ver e alguns poderem desviar muito dinheiro,3 quadras antes da minha,onde tem o restaurante engenho de minas,é ideal para ser aberta ,é uma reta e sai na rua senador salgado filho,enquanto a minha é uma quadra curta onde vai ser obrigado entrar aproximadamente 120m na esquina entrar á esquerda andar aproximadamente 40m para entra na Ministro gabriel de Passos para sair na rua Senador Salgado filho,os moradores não são contra o crescimento da cidade,e sim da forma que é feito.
Quem não quer barulho que more no campo!
Ia questionar isso do IAB. Por isso que lá vai a frente.
Diz um projeto parado pela iab, ridículo isso.
Tão querendo parar o da Orla, não?
Sambou na cara do flopado!
E tao querendo parar os viadutos.
Não.
Quem costuma querer parar obras são os apelidados carinhosamente de “ecochatos”.
O IAB nunca disse que não quer a orla urbanizada, pelo contrário. Ele quer CONCURSO para obras desse porte pra cidade e não contratações meio obscuras como as que tem sido feitas.
Parece um monstrengo, mas vai ficar bonito em fotos aéreas.
Lá o IAB não quer aparecer, não fica dando pitacos…