Definido administrador da cafeteria da Praça Otávio Rocha

Cafeteria da Praça Otávio Rocha funcionará neste espaço, das 8h às 22h Foto: Sérgio Louruz/Divulgação PMPA

A cafeteria que funcionará na Praça Otávio Rocha será administrada pela empresa Café Job Ltda. O nome da vencedora da licitação foi conhecido na tarde desta quinta-feira, 13. A Concorrência Pública do tipo maior oferta previa preço mínimo como pagamento mensal de R$ 1,5 mil. A Café Job propôs o pagamento de R$ 6.100 mensais, sendo o valor mais alto oferecido.

O resultado da licitação será publicado sexta-feira, 14, no Diário Oficial de Porto Alegre (Dopa). A expectativa é de que, em dezembro, a cafeteria já esteja funcionando. Após os trâmites legais, o vencedor da licitação terá prazo para instalação dos equipamentos no espaço.

Cafeteria – O horário de funcionamento do espaço será das 8h às 22h. Os móveis da área interna deverão ser em madeira, e o espaço poderá contar com nove mesas. A parte externa também poderá ser ocupada. O Termo de Permissão de Uso terá prazo de vigência de cinco anos, a contar da data de assinatura, prorrogáveis por iguais e sucessivos períodos, até o limite de 20 anos.

Praça Otávio Rocha – A Praça Otávio Rocha será entregue à cidade totalmente restaurada às 11h desta sexta-feira, 14. Construída em 1933, é resultado de intervenções urbanísticas iniciadas na administração de Otávio Rocha (1924-1928) e concluída por Alberto Bins (1928-1937). O local passou por reformas, que compreenderam restauro de todos os elementos construídos, recuperação dos pisos (pedra portuguesa, saibro e ladrilho hidráulico), manejo da vegetação e recuperação dos equipamentos de praça, inclusive da iluminação.

Prefeitura de Porto Alegre



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25 respostas

  1. Eu acho o valor exatamente dentro do mercado, não é nada caro e nem é barato. Está no preço. Não se pode esquecer que um aluguel no centro é isso mesmo… O legal não é discutir o valor. Não é isso que está em jogo.
    Se o ganhador da licitação ofereceu este valor, ele sabe dos custos que tem e sabe de como deve trabalhar para ser competitivo na região.
    Mas o que importa é que a praça está reurbanizada e vai ficar resguardada porque ao invés de ficar entregue as moscas, dessa vez pensaram e agiram muito bem ao colocar um empreendimento bacana num lugar onde antes era mais um banheiro podre do centro da cidade.
    parabéns aos que viabilizaram essa idéia!
    e nós como cidadãos deveríamos apoiar a iniciativa e passar a frequentar o tal café para que ele possa pagar todo mês o tal aluguel e nós possamos ter aquele pedaço do centro reurbanizado novamente e civilizado.
    parabéns!

  2. Belo comentário, Geovane ! AINFRAERO vai fazer algo do tipo nos aeroportos …

  3. R$6100,00 sustentados por cafezinho de R$3,00. Da mesma forma que os leilões de banda das teles, onde o governo arrecada bilhões que vão para o caixa único sem retorno a população, ao mesmo tempo nos pagamos uma fortuna por serviços de telecomunicação de terceira. Ao meu ver este modelo de “leilão” onde quem paga mais leva deveria ser mudado para o onde o melhor serviço com o menor preço leva o direito de uso. Em ultima instancia é um modelo que não que gera inflação.

  4. Só espero que não seja cafézinho de 50 centavos… precisamos manter um bom nivel por la, para manter o local.

  5. Bom saber.
    Mas qual é o critério para renovar o aluguel?

    • O contrato de permissão de uso normalmente já fala que é renovável sucessivamente, a cada 5 anos. Os permissionários do Mercado Público, por exemplo, não tem limite de tempo para renovar. Se eles quiserem ficar 150 anos, renovando indefinidamente, podem ficar. Pois se eles estão em dia e tem um trabalho interessante, colaborando para o sucesso do empreendimento, é interessante para a administração e para a cidade que ele permaneça. Não deveria ser chamado de aluguel. É permissão de uso. É bem diferente.

  6. E a iluminação cênica????????????????????


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  7. O preço é alto, mas aceitável. Em uma matéria publicada aqui no blog esses tempo, dizia que as lancherias do antigo terminal pagavam, se eu não me engano, R$ 6.000,00.
    Levando em conta que esse é um espaço novo, e sem tanta concorrência, acho justo.

    • Sei não. 6 mil,mais salários dos funcionários, luz, etc chega fácil a 8 mil de despesas fixas por mês. Haja café para dar lucro.

      • Bem, o cara que prpos esse valor… ele que sabe.

        • Esse valor ta mais que bom. Não se pode sair da realidade dos aluguéis da área central e ficar uma ilha diferente ali. Ta ótimo o valor. E corrigindo, não se chama de aluguel. É contrato de permissão de uso, com regras bem diferenciadas.

      • As despesas são altas mesmo. Mas nós temos que torcer para que de certo, se não eles quebram e fecham o café. Ou param de pagar o aluguel e dão um calote na prefeitura…
        Mas o lucas postou ali em cima a matéria das lancherias do abrigo dos bondes e elas pagam 11mil, errei feio meu chute.. heheh

  8. Acho que esse tipo de estabelecimento poderia ter um abatimento no aluguel se oferecesse serviços ao usuário como:

    – Recarga do TRI;
    – Venda de passagens do Trensurb;

    • Ou se fizessem a manutenção da praça, mantendo-a bonita e limpa sempre. Acho que seria ótimo, porque se depender da prefeitura, sei lá… Nunca se sabe o que esperar.

  9. Nao tenho nenhuma experiencia nesse ramo, mas 6.100 por mes me parece um valor bem alto pra pagar de aluguel. Bom, se aceitaram pagar e’ porque, provavelmente, fizeram estudos e acreditam que terao lucro. Nao que isso importe alguma coisa, so’ curiosidade mesmo.

  10. Essa café job é o café que tem no Bourbon Country. Nada de especial mas é uma franquia legal. Boa notícia.

  11. Offtopic: Eu sei que a Zero Hora não permite reprodução (eles são uma m. mesmo), mas essa notícia aqui é bomba, no sentido positivo da palavra.

    “Metroplan estuda criar bilhete único que permita o uso de diversos meios de transporte na Grande Porto Alegre”

    “Um bilhete único que permita utilizar trensurb, metrô, ônibus, BRT, catamarã, aeromóvel e bicicleta em toda a região metropolitana de Porto Alegre.”

    “– Queremos ter uma competição vigorosa com o automóvel. E a única barreira para isso é institucional – disse o diretor-superintendente da Metroplan, Oscar Escher, ciente das diferenças políticas que aparecerão durante as conversações.”

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