A CCCC estuda se o aporte a ser feito pode ou não envolver o controle
A CCCC (China Communications Construction Company) apresentará até o final de agosto proposta pela Malha Sul, concessionária de ferrovia da Rumo (foto). A companhia chinesa já realiza diligência no trecho e estuda se o investimento a ser feito pode ou não envolver o controle. A informação é da coluna do Broad, do jornal O Estado de São Paulo, veiculada nesta sexta-feira (28).
O trecho percorre os Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e parte do Estado de São Paulo. O aporte está condicionado, entretanto, à extensão do contrato da concessão da Malha Sul junto ao governo. “A Rumo informou que está, neste momento, em fase final de negociação da prorrogação da Malha Paulista e que somente após sua conclusão ingressará em discussões sobre a extensão da Malha Sul”, informa a reportagem do Estadão.
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Lembro que li estes dias, num meio de comunicação qualquer, que a ALL fechou com pedras (SIC) a linha que dava acesso ao viaduto 13 por questões de segurança (muita gente ia fazer bang jump e desfrutar a vista sobre o viaduto). A linha ainda está “em uso” mas o responsável da ALL argumentou que quando o trem for passar, eles colocariam uma retroescavadeira para retirar as pedras. Imagina a frequência de uso desta linha para a possibilidade de se executar esta logística… um verdadeiro desperdício da matriz ferroviária de nosso Estado.
Se alguma empresa vem para cá investir e aquecer o uso da nossa esquecida malha ferroviária, creio que será bem vinda. Como disse o colega em texto anterior, nós temos a condição perfeita para isto.
Para quem não conhece, o Viaduto 13 tem cerca de 140 m de altura e 500 de extensão, é a terceira ponte ferroviária mais alta do mundo, com alguns dos pilares mais esbeltos já construídos.
Vale a pena pesquisar na internet a respeito e ver as imagens do local. Algo impressionante, um marco da engenharia que temos aqui perto e muitos não conhecem
Espero que façam um contrato melhor que o que foi feito com a ALL
O Brasil é um dos melhores países para ferrovias, pois há cidades grandes (> 1 mi) e vastas áreas desabitadas. Isso permite que o trem se desloque em velocidades maiores e com poucos cruzamentos. Isso é um dos grandes problemas da Europa, pois há muitas cidadezinhas e muitas ruazinhas que tem que se levar em consideração na hora de construir a malha.