Com 11 estações e 110 bicicletas, novo Bike Poa entra em operação

Sistema deve ser implementado na íntegra até o mês de abril

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Uma das novidades é a possibilidade integração do Cartão TRI | Foto: Guilherme Almeida

Com as primeiras 11 estações e 110 bicicletas, o novo Bike Poa já está à disposição dos usuários na Capital. O sistema, que deve ser implementado na íntegra até o mês de abril, com 41 bicicletários e 410 “laranjinhas”, tem entre suas propostas solucionar antigos problemas de acesso aos equipamentos.

Uma das novidades é a possibilidade integração do Cartão TRI para poder utilizar as novas bikes. Ele funciona, contudo, apenas para a liberação dos veículos, já que a cobrança permanece sendo da conta do usuário. Para usar o TRI, no site de cadastro ao novo Bike Poa, o número do cartão deve ser informado.

O mesmo vale para usuários do TRI escolar, que, pelo menos inicialmente, não terão distinção dos demais. Antigos utilizadores do Bike Poa precisam se cadastrar novamente, mas desta vez o registro será integrado e possibilitará o uso das bicicletas em todas as cidades onde funciona o bike sharing do Itaú. “Esse sistema é com certeza o mais moderno”, disse o prefeito Nelson Marchezan Júnior, ao comparar o modelo instalado em Porto Alegre com outras cidades do mundo.

O chefe do Executivo ainda destacou que o novo Bike Poa se tornou mais seguro para tentativas de roubo e furto de peças, problema segundo ele registrado no sistema anterior. Ele realizou o lançamento oficial na manhã de ontem em frente a estação em frente a Fundação Iberê Camargo junto de representantes do Itaú e da tembici, empresa responsável pela operação.

O diretor-presidente da EPTC, Marcelo Soletti, comentou que o modal bicicleta tem crescido em Porto Alegre. Somente nos cinco anos de Bike Poa, já foram registradas mais de um milhão de viagens e 210 mil inscritos. Ele também afirmou que em breve devem ser entregues as ciclovias das avenidas Ipiranga e Goethe e que a Prefeitura estuda a instalação de novas, porém dentro de uma rede estruturada e integrada entre si e aos planos de Mobilidade, Diretor – que está sendo revisto – e Diretor Cicloviário. “Para podermos fazer tudo dentro de uma lógica completa e não só de um modal e uma forma de visão da cidade”, explicou.

Alguns dos destaques do novo sistema do Bike Poa, segundo a gerente de investimentos do Itaú, Simone Gallo, são referentes às travas – simplificadas para que os usuários retirem as bicicletas – e ao controle de posições. Ao contrário do sistema anterior, este tem a possibilidade de instalar um número ilimitado de vagas. Dessa forma, ao analisar pontos em que as bikes são mais retiradas e em que elas têm uma maior frequência de devoluções, é possível adicionar ou remover posições. A bicicleta em si, conforme Simone, agora tem uma menor exigência de manutenção.

Apresentada em São Paulo em junho do ano passado, a “laranjinha” agora tem um design mais moderno e uma estrutura menor, se tornando mais leve, ergonômica e, ao mesmo tempo, mais robusta. O cesto passou a ser adaptável para o tamanho da bagagem sem acumular água ou sujeita e o banco teve os ajustes de altura atualizados.

Correio do Povo / Henrique Massaro



Categorias:Aluguel de biciletas, Bicicleta, Outros assuntos

11 respostas

  1. Odiei isso, pois, particularmente, eu utilizava para sair da academia, na estação mae de deus, e devolver na estação beira rio, mas ambas foram extintas, ou seja, a empresa perdeu um cliente, e com certeza não sou o unico. E não há previsão de serem reativadas, conforme o contato que tive com o Bike Poa

  2. uma ciclovia no bordo da redenção somada a uma calçada pavimentada (por que senao os pedestres usarao a ciclovia como calçada) seria uma boa, só de começo

    • é claro, fazendo a ligação com a ciclovia da loureiro

    • Calçada pavimentada no entorno do parque é fundamental, inclusive para concentrar as pessoas na calçada permitindo a vegetação se desenvolver no resto, diminuindo poeira, terra e barro no sistema de esgoto, assoreamento… Mas fico imaginando a bancada do atraso dizendo que vão asfaltar o parque.

    • e essa seria uma das ciclovias mais baratas de todas, só pavimentar. Dia de chuva fica horrível pegar onibus nas paradas da redenção, tudo lama.

    • Uma calçada ali na Redenção é fundamental. Aliás, não só ali, mas ao redor de todas as praças e parques da cidade. Em volta do Marinha começaram a fazer e ficou muito bom (embora ainda falte um bom pedaço). Não precisa inventar muito.

  3. nao tem previsão de ciclovia na av joão pessoa?? nunca vi ela inclusa em nenhum projeto.

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