Árvore do Mês: jacarandá pinta a cidade de lilás

SMAMS - Projeto Árvore do Mês

Jacarandás são a terceira árvore do projeto “Árvore do Mês”, da Smams  Foto: Sérgio Louruz/SMAMS PMPA

Dificilmente passará despercebida aos porto-alegrenses a explosão de cores da flor lilás que está desabrochando em árvores altas e imponentes por toda a cidade. São os jacarandás, a terceira árvore do projeto Árvore do Mês, da Secretaria Municipal do Meio Ambiente e da Sustentabilidade (Smams).

O gênero jacaranda  possui dezenas de espécies diferentes, dentre exóticas e nativas, distribuídas em diversas regiões tropicais do mundo, com variação de tamanho que vai de um arbusto a uma árvore, atingindo entre dois e 30 metros de altura. Pertence à família das bignoniáceas, se adapta muito bem ao clima quente. “A espécie mais comum em Porto Alegre é a do Jacaranda mimosifolia e o que mais chama atenção das pessoas é a copa com floração lilás”, explica o engenheiro agrônomo da Smams, Frederico Klein Rutkosky, apontando que a espécie pode ser facilmente observada em locais como avenidas Borges de Medeiros, Protásio Alves, Largo dos Açorianos, Praça da Matriz e rua Mariante.

SMAMS - Projeto Árvore do Mês

São encontrados na Borges de Medeiros, Protásio Alves e Mariante  Foto: Sérgio Louruz /SMAMS PMPA

De uma forma geral, esta floração anuncia o fim da primavera e o início dos dias longos e quentes de verão.
“Eu vejo o extraordinário acontecendo nisto. Um tom quase irreal de roxo ou azul, anunciando a época do ano que a maioria aguarda com ansiedade”, filosofa a biomédica Estefânia Weirich, moradora da rua Dario de Bittencourt.

Esta espécie pode ser utilizada na ornamentação de ruas, calçadas, praças e parques, pois suas raízes não são agressivas.

Conheça as árvores dos meses anteriores. Clique  aqui para ler sobre o ipê, árvore do mês de setembro , e clique aqui para ler sobre pata-de-vaca, árvore do mês de outubro. 

Prefeitura de Porto Alegre

_____________________________

Faltou citar a Av. Ipiranga, um dos locais onde mais tem jacarandás (fotos Arquivo Porto Imagem)

DSCN9088-modificadaDSCN9091



Categorias:arborização urbana, Meio Ambiente, Outros assuntos

Tags:,

9 respostas

  1. Muito bonitos os Ipês.
    Mais Ipês e menos Palmeiras. Valeu Gilberto pela explicação anterior.

  2. Tão bonito e agradável, trata-se de uma árvore ideal para arborizar a cidade, mas claro sempre levando em consideração o seu porte e adequação a espaços. Também os ipês são uma coisa muita linda e têm cores variadas como amarelo, rosa, roxo, lilás e até branco. Porto Alegre merece a presença de mais árvores que brindem os olhos das pessoas com suas bonitas florações e menos palmeirinhas, coqueirinhos e jerivás, por favor!

  3. Pena que não há replantio nem reposição dessas belas árvores. Poderiam encher a cidade delas

  4. poderiamos nos tornar referencia nisso, como no Japão, onde o florescer das cerejeiras virou evento turístico. É uma pena que a cidade não tenha projeto turístico algum

    • tem ate regras para nao plantar uma só especie em sequencia aqui em poa, por isso voce ve em novas avenidas aquele carnaval, um ipe, um jeriva, um jacaranda, um jeriva, uma pata de vaca, um jeriva, os jerivas sao os balizadores de tudo.

    • Até onde eu sei, em Porto Alegre é proibido plantar só um tipo de árvore. Os ecochatos chamam isso de deserto verde hahahaha

      • Mas porque plantar uma espécie só se existe uma infinidade de árvores bonitas????

        • Porque pode-se ter ruas ou parques temáticos com um único tipo de árvore. Por causa dessas restrições ridículas, nunca surgirá uma nova Gonçalo de Carvalho em Porto Alegre.

      • Na realidade Pablo, existe uma recomendação internacional para que a arborização urbana não tenha uma porcentagem muito alta de predomínio de uma única espécie (acho que o limite recomendável é 20% ou algo assim).
        Isso se deve à alguns fatores, como variedade de floração e frutificação para as aves e também a perenidade das folhas, por exemplo, mas o principal motivo é que no caso de ataque e propagação de uma praga a população vegetal urbana (….) não seja comprometida em massa.

        Abraço pra professora Beatriz do paisagismo aplicado ao urbanismo da UFRGS !!!

Faça seu comentário aqui: