Após meses de impasse, acordo entre Internacional e Andrade Gutierrez será assinado hoje, permitindo reinício das obras
O contrato entre o Internacional e a Andrade Gutierrez para a realização da reforma do estádio Beira-Rio para a Copa do Mundo de 2014 será assinado hoje, às 11 horas, em uma solenidade na Capital. Depois de mais uma semana de reuniões e ameaças à parceria entre o clube e a construtora mineira, a confirmação do acerto de retomada das obras paradas há mais de 250 dias ocorreu na sexta-feira à noite. Em entrevista coletiva, o presidente do Inter, Giovani Luigi, anunciou o encerramento da discussão que se arrastava por três meses. Em pronunciamento, afirmou que o Inter não cedeu às reivindicações da construtora, e que o “contrato protege ambas as instituições da melhor forma possível”.
O anúncio coloca fim às especulações de que o clube gaúcho poderia abandonar a parceria e partir para um novo modelo de viabilização da obra, dessa vez com a gaúcha Nex Group. Entre as cláusulas do contrato negociadas, está a que permitia que a construtora desistisse da execução da obra por um período de até 120 dias, removida do documento que vai ser assinado hoje. “Não haveria um porquê (da desistência) pelo atraso que já temos”, destacou o dirigente colorado. Durante toda a sexta-feira, a assinatura do contrato foi debatida por Luigi com membros da comissão de obras do Inter, com quem o presidente esteve reunido antes do anúncio.
Prevendo o andamento das obras no que diz respeito ao gramado, Luigi destacou que em 2013 o estádio precisará ser fechado por um período. Já sobre a enrolada negociação com a construtora mineira, o presidente colorado minimizou, argumentando que a Andrade Gutierrez estava na busca de parceiros para a reforma e “tendo consciência deste desgaste, agora vai procurar convencer a todos, com ações durante esse período, várias atividades fora do contrato para conquistar a simpatia dos colorados”.
O discurso que o presidente-executivo da construtora, Otávio Azevedo, deve fazer no evento de hoje primará pela exaltação do projeto e a importância para o clube, torcedores e o Estado. A meta da empresa é transformar o Beira-Rio em estádio modelo. O tom de Azevedo servirá para distensionar as relações locais. As idas e vindas para arrematar o contrato, com suspense sobre o desfecho e a data da oficialização, até a noite de sexta-feira, colou uma imagem antipática da Andrade Gutierrez na mente dos gaúchos, colorados ou não.
Nas redes sociais da construtora, como o Facebook, comentários indignados foram postados. Uma deles certificava: “Como gaúcho recebo a atitude da Andrade Gutierrez como desrespeito ao povo do Rio Grande do Sul!” Azevedo lembrará que a empresa foi a primeira a buscar o Inter, logo após a decisão de admitir o modelo alternativo ao autofinanciamento para fazer a reforma. O presidente-executivo mostrará com ênfase a satisfação em assinar o compromisso com o clube. A cerimônia deve ser marcada pelo típico final feliz de novelas globais. Já sobre o enredo da fase da reforma, é esperar para ver.
Jornal do Comércio
Categorias:COPA 2014, Reforma do Estádio Beira-Rio
Após estes dias de tantos stes blá-blá-blás sobre O SC Intenacional querer ser sede, ou não, achei que não queriam por serem mais espertos que o ditador Odone, mas não!
Pobre dos colorados!
Esta AG é mineira, e todos sabem, eles comem quietos! Vão sofrer nas mãos deles por muito tempo, 20 longos e penosos anos, iguais aos gremistas.
O Inter demorou, estava receoso, no dicionário, preocupado, confundido, prevenido, acautelado, desconfiado, precavido, providente, e com razão, mas no fim rendeu-se e empatou o grenal, por causa da pressão popular ou da vaidade!
Eu como gremista já externei miha opinião, preferia a Arena no lugar do Olímpico, pois é referência pros gremistas a Azenha, o bairro Humaitá, não tem nada haver, mas o Odone, de político megalomaníaco, no dicionário, pessoa que tem mania de grandeza, de poder e superioridade tem obsessão de realizar atos grandiosos, na marra, não foi unânimidade, no dicionário, aderência, anuência, apoio total, aprovação, concórdia, pacto entre todos, coalisão, consentimento em voto, mas como é no Grêmio não surpreendeu-me.
O outro por só cinco ou seis jogos, pensei que eles não queriam ser sede, e não perder a automomia, como fez o clube mais vitorioso e melhor administrado do pais, o São Paulo F.C., que não submeteu-se aos caprichos da FIFA e não ficará escravizado à qualquer empresa após a Copa!
Achei que os drigentes colorados no momento mais perspicazes, no dicionário, aguçado, ajuizado, astuto, esperto, ponderado, prudente, sagaz, competente, inteligente, astucioso sabido, declinariam de ser sede, mas não! Como Fausto fizeram um trato com o demônio, e agora vão ter que partilhar seu patrimônio logo com quem, esta empresa mineiras queé conhecida pelas coisas que fez e faz.
Pêsames aos dois, pra mim era Arena no Olímpico, com empresas do Rio Grande, com dinheiro daqui, não com estas empresas de fora, que não tem nehum comprometimento com o estado e muito menos com a cidade e o clube!
O Beira-Rio ou melhor Lago não é problema meu, mas comentei que o visual com o crepúsculo será um baita visual!
Sinceros votos de boa obra e que tudo seja bonito e depois da Copa, aí é outra história!
Mas uma pergunta perturba-me, será que tem gente que faturará algum por fora?
A unica coisa que temo é a falta de mão de obra. Porto Alegre sofre com a falta de profissionais da construção civil…
Sério. Acredito só depois de acontecer mesmo. Na entrevista cedida a rádio Gaúcha, sempre que o Luigi se referia a assinatura ele mencionada “na segunda, SE OCORRER a assinatura blablabla…” E tomara que aconteça mesmo. Estava ficando ridículo.
Certamente haverá outros percalços durante a obra. Envolve jogos, abertura e fechamento do estádio, funcionários etc. Mas de qualquer forma, devemos saudar este desfecho para os gaúchos e colorados, pois a copa será realizada em Porto Alegre.