Ato ocorreu em lançamento de PAC Mobilidade Grandes Cidades
Durante cerimônia para anúncio dos municípios contemplados com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) de mobilidade urbana, a presidente Dilma Rousseff assinou a portaria que libera a execução do projeto do metrô em Porto Alegre. O evento ocorreu na manhã desta segunda-feira no Palácio do Planalto, em Brasília, e contou com a presença do governador Tarso Genro e do prefeito José Fortunati.
Nessa segunda-feira, Fortunati se reuniu com representantes do Ministério do Planejamento e da Fazenda, mas a modelagem financeira ainda não foi definida. “São vários os cenários, as possibilidades. Acredito que teremos pela frente algumas reuniões técnicas para formatarmos essa situação da modelagem financeira do metrô”, disse.
A principal preocupação é em relação à forma como será liberada a verba para o projeto. No acordo costurado em outubro para viabilizar o metrô da Capital, a União se comprometeu a bancar R$ 1 bilhão. Como a obra está orçada em R$ 2,4 bilhões, a diferença seria dividida entre governo do Estado, prefeitura e iniciativa privada.
O governo federal, porém, entende que a empresa só deve ser paga ao final do projeto. Conforme Fortunati, isso pode elevar o valor total da construção, em razão da necessidade da construtora de obter recursos por outros meios. Caso contraia empréstimos, o mesmo acabará somado ao custo inicial.
Agora, o prazo é de 240 dias para que a construção seja iniciada, já que é necessária a realização do projeto executivo e de licenciamentos. Assim, caso não haja mais atrasos, a construção do metrô deve iniciar até o final do ano. O prazo previsto para construção em Porto Alegre é de quatro a cinco anos.
O projeto do metrô se baseia na integração com o Trensurb e BRTs (Bus Rapid Transit). Na fase inicial, serão construídas 13 estações, distribuídas entre o Centro da Capital e a zona Norte, sendo que o último ponto ficará localizado na Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), na avenida Assis Brasil.
PAC Mobilidade Grandes Cidades
No lançamento do programa, a presidente Dilma Rousseff disse que é preciso olhar pelo lado da mobilidade sustentável, com menor tempo perdido pela população no deslocamento, menor custo e melhor adequação ao meio ambiente. Conforme Dilma, no passado se dizia que o Brasil não tinha condições de investir em metrô e agora é preciso fazer isso, com o desafio de não parar as cidades.
O governo federal vai investir cerca de R$ 22 bilhões em recursos do Orçamento Geral da União e financiamentos para obras de transporte público, como Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), linhas de metrô e corredores exclusivos para ônibus. Com as contrapartidas estadual e municipal, o investimento total deve chegar a R$ 32 bilhões. Serão beneficiadas as populações de 52 municípios com mais de 700 mil habitantes em 19 estados.
Correio do Povo
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Todos políticos e partidos são todos iguais, mudam as siglas!
Só que o PT meteu pau nos adversários durante vinte anos e faz treze que assumiu o poder e esqueceu-se dos discursos de palanques.
A dona Dilma de há quinze anos atrás vendo a de hoje, enfiaria a cabeça no chão, pelo que falava e pelo que está fazendo.
A quanto tempo estão emprerrando as obras no Sul do país?
Em Santa Catarina a BR 101 Sul nunca acaba, túneis, pontes que nem começaram a fazer mas cobrarem pedágio de uma rodovia não concluida eles cobram, isto é roubo, quem está ganhando com isto? Eles!
Estão procrastinado, cozinhando em banho maria, há quanto tempo?
No Rio Grande, deixaram o homem do campo a própria sorte, em Porto este chove não molha com a mobilidade urbana, e vai por aí afora de omissões de treze anos,
Pessoal sou apolítico, pra mim tanto faz as letrinhas, PPS, PSDB, PMDB, PT, PDC, DEM, etc., são farinha do mesm saco.
Quando os caras vêem que o partido deles vai pro pau, pulam o muro e debandam para outro ou criam um novo, foi sempre assim.
Exemplo, Sarney na época da ditadura Arena, Roberto Freire do PC, etc., pularam o muro e de acôrdo com o vento vão onde está o poder, hoje apoiam o govêrno, portanto parem de hipocresia.
Por isto esta discussão de economia pra mim está em segundo plano, o problema foi, é, e sempre será político, o que eles querem por ser do interesse finaceiro deles, eles fazem, exemplo, calamidades no Nordeste, quantos bilhões foram enviados para lá por ministros de lá? Pernambuco, Ceará e Rio Grande do Norte e Bahia. Descobriam as mutretas e aí deu em aguma coisa? Nada! O crime neste país compensa!
Assim o Sul eles não ajudam porque não querem, ficam enrrolando, não
ganharão dinheiro, as chamadas propinas, aí postergam, não dizem sim nem não, muito pelo contrário, e não assumem os compromisso algum!
Quando chegam as eleições prometem céus e terra, e depois quando são reeleitos loguinho sofrem de amnésia pós- eleições!
Pra mim são a corja de ladrões safados, escória que enriqueceram-se no poder e não largam a têta nem com a vinda de Cristo!
Os Blogs demonstram nas matérias publicadas, não sou eu que falo, são as notícias que denunciam as podridões dos que estão no govêrno, mensalões, etc.
O governo federal tem mantido uma política de juros altos – na média o maior juro real do mundo nesses anos – para evitar a inflação, e atrair investimentos externos. Com isso supervaloriza o real, dificulta a concorrência dos produtos brasileiros, desindustrializa o Brasil, ajuda a industralizar a China, acaba com produtos tradicionais como o calçado gaúcho. A Europa está em crise porque tem estados tradicionalmente gastadores. Para manter o Estado de Bem Estar Social, cobra muitos impostos, e não está conseguindo cobrir as despesas devido ao envelhecimentos da população. Os europeus não querem mais ter filhos, e não há jovens suficientes para sustentar a previdência dos idosos. Os EUA, do jeito que estão gastando, vão para o mesmo caminho. A dívida pública já passou de 100% em muitos países da Europa.
Mas a política econômica do Banco Central, repetindo, está sendo praticamente só frear a economia através dos juros altos para segurar a inflação. Como vai querer acusar a oposição de propor isso? Alguém disse: “Acuse os adversários daquilo que você faz”. Se não me engano, foi Lênin.
Há um pequeno grande problema em toda esta discussão, a contabilidade pública.
Até 2006 eram contabilizados nos investimentos o que chamava “Restos a pagar não processados RAP-NP”, contando nos balanços públicos os valores das despesas empenhadas que nunca efetivamente eram realizadas. No período 1995 e 2007, por exemplo o que foi empenhado e jamais foi gasto atingiu R$32,7bilhões, 20,9% do orçamento da Taxa Investimento Público, vindo a formar a chamada Formação Bruta de Capital Fixo dos Agentes Públicos(TBCF-APU).
Um exemplo deste erro contábil pode ser visto em 2008, quando a União liquidou R$9,7 bilhões de investimentos previstos para 2008 e mais R$17,2 bilhões de RAP-NP, totalizando R$16,9 Bilhões efetivamente gastos.
Esta contabilidade foi refeita pelo IPEA resultando por exemplo um salto no investimento público de R$ 49,5 bilhões em 1995 para R$ 104,3 bilhões em 2010, ou seja um crescimento de 110,7% (vide http://www1.folha.uol.com.br/poder/1027386-investimentos-publicos-crescem-110-em-15-anos-aponta-ipea.shtml).
Estas comparações anuais dependem do retorno de informações dos estados, municípios e estatais ao Sistema de Contas Nacionais, para conseguir o verdadeiro balanço do investimento público, importante destacar que grande parte do chamado investimento público da União é feito através de meras transferências para os estados e municípios, os responsáveis pelas despesas e prestação de contas das mesmas. Isto é extremamente lógico pois despesas diretas da União em Investimentos Públicos são uma parte do total.
Além de todo este imbróglio causado pela pouca transparência que havia nos orçamentos do setor público por imposição do próprio Banco Central, levam a interpretações equivocadas do investimento público.
Quem quiser entender toda esta confusão, ou leia o trabalho ““Estimativa dos
Investimentos Públicos: Um Novo Modelo de Análise da Execução Orçamentária Aplicado às
Contas Nacionais” e também “Como anda o investimento público no Brasil?”, e lá verão que as contas anteriores não estão devidamente corretas (por erro ou má-fé).
Até 2020 quem sabe os projetos saiam dos papéis.
Quem sabe se tiver netos e bisnetos, eles talvez andarão nos VRTs, aéro-móveis e metrôs de Porto Alegre, contanto que o PT não esteja no poder!
Bondes e trens nunca mais, ninguém andará, ficaram para a história!
É tragi-cômica a situação de Porto, sucateou as alternativas que o mundo continua a usar!
Lamentável a decisão de implantar estes BRTs!
Dá-me nôjo destes políticos, fazem o que querem, não importa se estão certos ou não!
Não abrem campo para as novas odéias por interesses deles próprios que lucram com a máfia dos ônibus, e o povo não faz nada por comodismo, assim permitem que eles fiquem no poder.
Lembram-me da Alemanha duma época sombria.
“contanto que o PT não esteja no poder”
ué… o tal FHC ficou 8 anos e não fez b#sta nenhuma.
o rigotinho e a yedinha, mais 8 anos… ah… e teve o britinho… mais quatro anos…
o pt saiu da prefeitura há 8 anos…
e nada aconteceu!
mas a culpa é sempre do PT, né? Fanáticos!
Ricardo
Me desculpe, porém se estivéssemos com o PSDB no governo federal estaríamos em plena recessão, não por incompetência nem nada, mas sim por ideologia econômica, se resgatarem o que todos os representantes do PSDB disseram no momento da crise imobiliária norte-americana ficaria claro que o programa econômico a ser seguido seria o de aumento de juros e diminuição da liquidez.
Falar sobre a falta de investimentos dos governos federais do PT é mais do que não conhecer o assunto é querer distorcer a realidade. O problema é que a proposta econômica de um (neo-liberal) era de não intervir na economia e de outro era impulsioná-la via investimentos públicos, a segunda foi a vitoriosa e se mostrou eficiente, o resto é não reconhecer a realidade.
Ora, o que o Lula fez de certo foi continuar com a política econômica de FHC, e foi chamado de traidor na época por isso.
O Brasil só sobreviveu a crise precisamente pelos juros altos. Eu até to com medo desse vírus bancário atual de baixar taxas de juros para o crédito ao consumidor. Muito bonito e tal, é uma forma de concorrência, mas vai só puxar uma onda de gastança de gente que não tem dinheiro nenhum em primeiro lugar.
Gil Vicente
Me desculpe, até antes da crise do “Subprime” nos Estados Unidos, poderias até dizer que a forma de levar a economia era a mesma, entretanto naquele momento houve um divisor de águas entre a política econômica proposta pelo PSDB como um todo da política implementada pelo governo Lula.
Não reconhecer isto, me desculpe, mas sinceramente é dar um atestado de total desconhecimento de economia.
Todos os próceres do PSDB na época deram como remédio o freio na economia (podemos mostrar isto por TODAS AS DECLARAÇÕES DELES), enquanto a política do governo Lula foi de acelerar e aumentar os gastos públicos, isto resultou num distanciamento do resto do mundo ocidental.
Para dar um exemplo de que o problema não é ideológico simplesmente, a Europa adotou nos últimos anos um plano de austeridade e os USA num plano de déficts crescentes por investimento público, um não cresce e outro cresce.
Não devemos colocar as paixões partidárias a frente do raciocínio, pois esta cegueira momentânea pode ser confundida com falta de conhecimento.
Insisto, o diferencial do Brasil foram as taxas de juros. O investimento público continua ridículo. Nosso governo continua preferindo aumentar o gasto corrente (folha de pagamento) em detrimento dos gastos de investimento (obras úteis a todos). Cada real investido na infraestrutura é muito mais útil para o desenvolvimento do que o real gasto em salário de trabalhadores da burocracia mastodôntica do estado.
E, ainda assim, somos um dos países com menor nível de investimento público como porcentagem do PIB[1].
[1] http://www.eagora.org.br/arquivo/brasil-tem-um-dos-menores-niveis-de-investimento-publico/
É verdade, hoje o investimento público com recursos do Tesouro deve estar por volta de 2% do PIB. O ideal, segundo os economista, deveria ser de 7 a 8%. A propósito, no final do governo FHC essa taxa era de mais de 3%.
Ou seja, do que importa (o dinheiro) não se definiu nada. Apenas anunciaram mais uma vez o que já tinha sido anunciado várias vezes.
Talk is cheap.