Chamada de Sky Cycle, via suspensa projetada para Londres lembra a linha expressa paulistana de ônibus “Fura Fila” – exceto por ser exclusiva para adeptos das magrelas
São Paulo – Sem carros, sem ônibus, longe de congestionamentos e de todo e qualquer estresse que envolve os deslocamentos diários nos grandes centros urbanos. Para um ciclista, essa é a visão do paraíso. Pensando em tornar o sonho em realidade, um grupo de arquitetura britânico projetou o Sky Cycle: um conjunto de ciclovias suspensas que se espalha pelos céus de Londres.
O projeto de via elevada assemelha-se à linha expressa paulistana de ônibus “Fura Fila” – exceto por ser exclusiva para adeptos das magrelas. Apesar do design futurista, a prefeitura de Londres gostou do projeto e tem planos de implementá-lo em 2015 na cidade, em parceria com a Network Rail, empresa que administra o metrô londrino.
Segundo seu idealizador, Sam Martin, diretor do estúdio Exterior Architecture, a ciclovia área vai garantir segurança para os ciclistas e, quem sabe, estimular mais pessoas a usar a bicicleta como meio de transporte sustentável.
Em entrevista ao jornal Daily Mail, Martin admite ter abandonado a magrela justamente por medo de trafegar ao lado de outros automóveis e diz que o projeto vai solucionar a falta de espaço na cidade. “Até 2020, o número de viagens de bicicleta triplicará para cerca de 1,5 milhões. Mas para onde vai todo mundo? Não dá para construir mais pistas de ciclismo no chão. O Sky Cycle é o próximo passo lógico”, defendeu. Confira abaixo um vídeo de 42 segundos sobre o Sky Cycle.
REVISTA EXAME
Categorias:Bicicleta, Ciclofaixas, ciclovias
Grupo pede ciclovia em vias laterais da freeway 
Ciclovias avançam, mas ainda estão longe de fazer da bicicleta alternativa de transporte 
‘Via Calma’ quer convivência amigável entre pedestres, motoristas e ciclistas 
Mudanças são tão necessárias quanto doloridas / Bike é Legal 
portoimagem.wordpress.com 
Radiais e perimetrais tinham que ter, todas, aeromóveis, sobre cujos pilares poderiam ser instaladas, também, ciclovias como esta (acima, ou abaixo).
Me lembra aquelas projeções do futuro pintadas em 1920 onde os céus das cidades ficariam infestados de quadriplanos voando entre os prédios e sinaleiras flutuando em balões de hélio.
Deus que me livre, como vou deitar o cabelo e sentir o vento na cara e parar para conversar com as pessoas, e plantar minhas arvorezinhas!?
Esses caras vivem em outro mundo…
Ciclovia é tão basico, não sei pra que exagerar, é só tirar um metro, um metro e meio e pronto.
haha
É só pensar bem nos lugares com esse espaço, existem varias…
Sou adepto a idéia de vias expressas subterrâneas, na superfície nada de vias segregadas, sobrando mais espaço para pedestres e ciclistas. Em vias elevadas, transporte de massa: aeromóvel, monotrilho, metrô…
No render parece que é uma ciclovia a 1km de altura.
Mesmo assim, tem algumas ideias legais sobre ciclovias elevadas, mais pé no chão:
– Uma rótula aerea na holanda: http://www.youtube.com/watch?v=fxN2atgF7tQ&list=UU67YlPrRvsO117gFDM7UePg&index=2&feature=plcp
– Uma ponte exclusiva pra bicicletas na Dinamarca: http://www.copenhagenize.com/2011/12/innovative-elevated-cycle-track-in.html
– E um corredor enterrado, onde passava um trem, na Finlândia: http://www.copenhagenize.com/2012/06/helsinkis-baana-bicycle-corridor.html
Em POA ate’ a mobilidade urbana e’ grenalizada, no caso entre motoristas e ciclistas.
Pior que é bem assim… E muitos se esforçam para não ver que I-mobilidade a mesma causa: EPTC & ATP
Como uma pessoa que usa tanto o carro como a bicicleta nos deslocamentos, te digo com toda tranquilidade que essa “grenalização” felizmente ocorre muito mais nos fóruns de internet do que nas ruas, RicardoUK.
Verdade, eu sempre critico as bikes, mas acredite, sou motorista, é meu trabalho, mas sempre respeito os ciclistas no transito, acredite quem quiser, mas eu faço isso.
Admito, as vezes da vontade de passar por cima (tem ciclista que provoca de graça, como o caso de um cara que ficou em zig zag em plena benjamin constant atrapalhando todo o transito, nas duas faixas da avenida)…
Você é taxista?
Pois é, grenalizado como se o objetivo de todos não fosse o mesmo: ir de um ponto ao outro 😛
Interessante… quem sabe quando começarem a cobrar IPVA das bicicletas?
Ai sim..
Interessante… Faz sentido haver um imposto proporcional à área ocupada, CO2 emitido e peso sobre a via. É justo, não é?
Sim.
Vcs entendem que o A do imposto é de “automotor”, né?
E cobrar o uso de equipamento obrigatório. E pagamento de seguro obrigatório também. Daí podemos discutir mais investimentos…
Em tempo, como se faz para denunciar aqueles ciclistas que não usam equipamento obrigatório? EPTC mesmo?
Lei 9.503:
Art. 105. São equipamentos obrigatórios dos veículos, entre outros a serem estabelecidos pelo CONTRAN:
VI – para as bicicletas, a campainha, sinalização noturna dianteira, traseira, lateral e nos pedais, e espelho retrovisor do lado esquerdo.
Exato.
Hoje mesmo vi um ciclista sem nenhuma sinalização, totalmente “apagado” em plena Cristovão Colombo, eu tava no onibus, fiquei apavorado quando vi que era.
Se começarem a exigir o 1,5m de distância acho justo cobrarem os equipamentos obrigatórios.
Se bem que estou tranquilo, já tenho todos.
Você se sente injustiçado por não haver IPVA sobre bicicleta? Então compare o preço dos pedágios, na Free Way por exemplo:
Motos R$2,00 pesa uns 300kg no máximo;
Carros R$4,00 pesa no mínimo 1000kg;
Caminhão, uns R$20 e pesa 40 toneladas (max. por lei) por eixo;
O motociclista está pagando muito mais que o carro e os dois financiando transporte de carga, que poderia ir de trem ou navio!
E tem gente que acha que a briga é com a bicicleta!
Eu particularmente não, até porque o IPVA é bem claro que incide apenas sobre veículos automores, situação que a bicicleta não se encaixa.
Ué, mas pra ter investimentos algum imposto precisa ser pago.
Nem que seja de centavos, ja que vai ser um investimento menor…
Acontece que investindo mais em ciclovias e transporte de massa se economiza em estrutura para automóveis, que nunca são suficientes.
Isso é idéia de prefeito que não tem coragem de restringir o espaço dos automóveis para construir ciclovias/ciclofaixas,tipo o Fortunati.
Na boa, acho que esse é um escritório pequeno de arquitetura com meia dúzia de arquitetos que fizeram um render e animações nas horas vagas… está longe de ser um projeto real.
Os carrólatras devem adorar. Bicicletas no ar, transporte de massa de baixo da terra, a superfície toda pros carros.
Concordo com o Marcelo.
“carrólatras”, interessante neologismo, pena que cheia de preconceito e raiva. E quem anda de bicicleta seria o que, bikecólatra?
Não,quem anda de bicicleta por opção é cidadão consciente.
Gostei do pensamento mágico.
Quem anda de bicicleta é ciclista. Quem anda de carro é motorista.
Quem depende de carro pra tudo, mesmo quando não é necessário, é carrólatra. Quem acha que a bicicleta vai salvar o mundo é ciclochato.
O preconceito e a raiva vêm e vão pros dois lados.
Definição perfeita.
Adriano, se não pensas como eu falei não precisa te preocupar, certo?
E existe o ciclotroll também, conheço um aqui no blog 😛
Concordo com tudo que disseram, mas tem uma coisa de legal a ideia, pelo menos: a ciclovia é coberta! Considerando o clima de Porto Alegre, isto seria bastante útil.
Que mania de criticar o clima de Porto Alegre! O clima de cidades como Londres, Paris, Amsterdam e Copenhague é mil vezes pior pra se pedalar e lá tá cheio de ciclista.
Tá e os pilares pra segurar a Sky Cycle, não ficam nas faixas de carro?
Não gostei, perde-se todo o contato com a cidade que é uma das coisas mais legais de se andar de bicicleta.
A prefeitura deve estar tendo êxtase com essa imagem: Gastar um monte de dinheiro e retirar as bicicletas do caminho dos carros.
E ainda mais construindo viadutos.
Que ideia idiota.