Jornal Metro – Porto Alegre – 14/05/2013
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Categorias:Meios de Transporte / Trânsito
Tags:faixa exclusiva para motos, motovias
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Se tivéssemos espaço, até que seria bom… Assisti ao acidente do motoqueiro aqui na Wenceslau e foi exatamente como está na foto. A micro na frente ( no caso um automóvel) parou e o motociclista não parou, com o choque foi arremesada na pista contrária e o carro que vinha descendo não parou e passou por cima do pescoço dele e o capacete ficou no meio da Av. Foi mt triste… mas não temos e´paço para motvia, ciclovia, via para bus mas te pergunto, se tirassem todo o estacionamento das laterais das Av. e os veículos estacionassem nas ruas laterais, não seria uma idéia…. é só salvar a entrada das garagens.Na minha Rua Mario Totta, ela fica quase vazia da Wnceslau até o Guaiba. As pessoas tem preguiça de caminhar…. Mas fica a sugestão..
Vereador que não entende do assunto e quer aparecer.
Se constata uma nova realidade que está sendo realizada em Porto Alegre, nada contra a implantação de ciclovias e, agora mais esta novidade, pista exclusiva para motos, chegamos a solução dos problemas.
Claro que não, a cidade de Porto Alegre não comporta a implantação dos mecanismos, embora esteja sendo levado a cabo, em que num futuro mais próximo, teremos finalmente, o caos total no trânsito da cidade.
A questão se urbanidade passa por discussões mais amplas com a sociedade, como não acontece isso, vivemos um momento do uso da máquina pública municipal levando adiante o seu projeto eleitoral, mais ciclovias, pistas exclusivas, enfim um caos.
Uma boa medida para diminuir os acidentes de motos não seria repassar aos seus usuários o seu real custo para o público?
Não tenho os dados comigo, mas os motociclistas não se envolvem -percentualmente- em mais acidentes que os motoristas de carros? E quando os acidentes acontecem, eles não são mais graves do que os com automóveis? Então, ao ter o mesmo IPVA que os carros, não se está subsidiando e incentivando o uso de motos, consequentemente promovendo acidentes envolvendo esse tipo de veículo?
(Só para que fique claro: Tô falando isso no viés de saúde pública, não de segurança de trânsito ou engenharia de tráfego. Também entendo que motos são a mais acessível alternativa ao péssimo transporte público que temos, e não estou demonizando sua popularização… Não estou falando em punição por via financeira, mas sim do repasse de seu real custo – e sim, também acho carros deveriam estar nessa equação…)
Justamente por isso que o Seguro Obrigatório pra motos é bem mais caro do que para carros……
Ricardo.
Pelo lado de saúde pública o estado deixará da forma que está, pois os maiores doadores de órgãos são os motociclistas acidentados. Morte cerebral e jovens sem maiores problemas físicos.
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Pior que isto é uma realidade.
Agora nossos problemas acabaram…
Incrível é ver que o presidente do Sindimotos tem mais noção de planejamento urbano que os nossos planejadores…
Um corredor para moto não concordo, mas os bolsões para motos acho muito válido, pois aí os motociclistas usariam o corredor entre os outros veículos somente com sinaleira fechada.
Além do mais reduz o problema de um motociclista arrancar entre dois veículos e atropelar algum pedestre com dificuldade de mobilidade que não conseguiu cruzar a sinaleira em tempo hábil.
E quem disse que São Paulo deve ser exemplo? A CET de SP deveria ser a candidata a pior empresa de engenharia de tráfego do mundo. Reduzem drasticamente a velocidade máxima em vias expressas, instala tachões transversair nas vias mesmo depois de proibidos, enfia rótulas em cruzamentos de ruas de bairro, chega a ser ridículo ve-las pintadas no chão com pouco mais de 1,5 m de diâmetro, e a última foi criar os bolsões pra taxistas e ciclistas a frente do trafego dos carros nas sinaleiras, o que deixa todo o transito da cidade ainda mais lento.
Querem segregar o transito? Ótimo, então façam mais cicliovias e corredores pra onibus (ao contrário do que um imbecil disse a um tempo atrás, querendo que o corredor de ônibus da 3ª perimetral virasse faixa para carros, e resolvam de uma vez essa história de metrô e construam mais linhas também. Duvido que Sapiranga tenha mais demanda de pessoas que venham em direção à Porto Alegre do que pessoas que se deslocam dentro de Porto Alegre a ponto de justificar a extensão do trensurb para lá mas que não justifique mais 3 ou 4 linhas de metrô para a capital.
Lembrando que muitas pessoas só tem moto (muitas vezes scooters, as mais inseguras com seu pneus finos e baixíssima potêcia do motor) porque estão cansadas do ônibus lotado.
Perdão, não é bolsão para taxistas, e sim para motociclistas e ciclistas.
Peraí camarada, nem por tão pouco.
– Reduzir a velocidade em vias expressas sempre atinge resultados de redução de acidentes. Quando você considera que as vias expressas de São Paulo passam a maior parte das horas úteis em situações de congestionamento ou semi-congestionamento, faz bastante sentido você reduzir a velocidade. Talvez fosse melhor se os limites fossem variáveis, mas prefiro que se peque por zelo quando em dúvida.
– Mini-rótulas são usadas no mundo todo em áreas residenciais, e atingem excelentes resultados de traffic calming. Se os motoristas não conduzem direito nelas, é por falta de fiscalização, porque todo mundo sabe a regra de rótula.
– Bolsão pra moto e bicicleta: prática adotada em vários lugares do mundo. Facilita muito a vida do ciclista que precisa dobrar, e dá um espaço bacana pros motoqueiros que sempre arrancam mais rápido que todo mundo.
Em resumo: a CET faz lá suas cagadas, mas eles tem muito mais zelo técnico e abertura a inovações do que a nossa combalida EPTC.
Pra ficar num exemplo só, vejam o caso dos corredores de ônibus com parada no canteiro central. Bem melhores, mais compactos, mais fáceis de manter, embarque mais rápido. São Paulo colocou isso em praticamente todos os corredores (acho que foi na época da Erundina? não lembro). Porto Alegre tentou na Sertório, ficou razoavelmente bom, mas aí decidiu que não, vamos fazer tudo com embarque pela direita pra agradar as companhias de ônibus.
Sério, a EPTC é de fuder. Trocava pela CET fácil fácil.
Reduzir o limite de velocidade para 50km/h em uma via que deveria ser expressa não é zelar pela vida do cidadão, é arranjar um jeito a mais de arrecadar dinheiro com multas. Diminuir o limite de velocidade diminui o fluxo de veículos na via sem diminuir a demanda, ou seja, causa mais congestionamentos e estressa mais o motorista. Fora que uma simples freiada pode causar um congestionamento, afinal, quando se freia o veículo de trás tem que frear ainda mais bruscamente, até que os carros mais atrás vão começar a parar e assim por diante até os que vão passar mais tempo parados, situação que só piora quando ainda resolvem ficar trocando de faixa sem necessidade.
O bolsão para ciclistas e motociclistas coloca veículos mais lentos a frente do transito, o que mais uma vez diminui o fluxo de veículos mantendo a mesma demanda, além de ser perigoso para os que utilizam o bolsão e para o pedestre, afinal, mesmo com a sinaleira parada ainda haverá fluxo de veículos para chegar até o tal bolsão.
E as micro-rotatórias em ruas que não tem fluxo é simplesmente fazer algo para poder dizer que a prefeitura está fazendo, sem de fato ter resultado prático.
Perto da CET, a EPTC é um anjo.
Tudo que eu vi foram argumentos baseados no mito do “fluxo” e na tacanhice que é priorizá-lo a todo custo.
Redução de velocidade nas vias rápidas diminui os acidentes (em número e em gravidade). Isso por si só já faz valer a pena.
Motos são muito mais rápidas que carros na arrancada. As bicicletas claramente não, mas o fato de elas estarem a frente tornam as manobras de conversão muito mais seguras para o ciclista, já que de outra forma ele não teria chance contra os carros já “embalados” querendo dobrar. Quem descobriu isso foram os holandeses – o que geralmente é um bom sinal – teve até um post aqui no blog com um vídeo explicativo.
O objetivo da mini-rótula é traffic calming em zonas residenciais. Se tu não vê mérito nisso, só podes ser daqueles doentes que passam voando em ruas residenciais.
O fluxo de veículos é mito agora? Porque ele me parece bastante real todos os dias. Minha viagem do mercado púlbico até o campus do vale demora 10 a 15 minutos a mais agora que o corredor de onibus da Protásio Alves/Osvaldo Aranha está fechado para obras, porque aumentou a quantidade de veículos que tem que circular nas faixas que antes eram apenas destinadas aos carros, diminuindo o fluxo, que você chama de mito.
E insisto, numa cidade que tem muito o que melhorar no seu transporte público, com mais linhas de metrô, BRT e VLT, não adianta piorar o fluxo de veículos com motofaixas e bolsões para moto e bicicleta. Se ainda não melhoraram o transporte público, não piorem o transporte individual.
Guilherme, erduzir a velocidade diminuiu a violência no trânsito. Isso é um fato documentado, não tem para que discutirmos isso.
O mito do fluxo que ele se refere é que por mais que o limite seja 200 km/h a média dentro da cidade vai continuar sendo 20km/h.
Ter segurança um transporte público de qualidade eles não querem né…
Se o próprio representante da categoria “beneficiada” é contra, acho que já é um bom indício de que a proposta não é boa.
A proposta é absurda, pois parte de premissas equivocadas.
O principal fator de mortalidade nas motos é a IMPRUDÊNCIA, derivada da absoluta falta de fiscalização da EPTC. Antes implantar política de TOLERÂNCIA ZERO com toda e qualquer infração de trânsito, punindo pecuniariamente mesmo um pequeno avanço em faixa de segurança, por exemplo.
Tem mais é que educar a tigrada…na marra, ou melhor, no bolso.
Concordo quase totalmente contigo. Tem que educar a tigrada, mas acho que educar via fiscalização e multa não é tão diferente de educar na base da porrada – ou seja, é uma ótima medida a ser tomada somente quando todas as outras falham (e ainda assim, nem sempre tem como surtir os efeitos desejados…)
Tem que educar na origem e punir os que não aprenderam… as duas coisas são importantes.
Educar é função da escola e da autoescola. Motorista e motociclista formado, com carteira e tudo, já FOI educado. Ele tem portanto OBRIGAÇÃO de saber as regras.
Aos órgãos de trânsito cabe aplicar isso. Estes órgãos hoje multam muito pouco, seja por incompetência, seja por preguição ou seja por “resistência política” à multa.
Sério candidato ao Prêmio Imbecil Bovino 2013 : João Carlos Nedel .
Vou ser obrigado a concordar!
Atividade criada em cima do descumprimento do CNT, que determina que a moto deve ocupar lugar de um automóvel, e ainda serão privilegiados em relação aos automóveis?
Meu maior receio ao dirigir nos dias de hoje é atrolpelar uma moto surgida “do nada” e pilotada por um suícida potencial.
No meu entender as bicicletas vem antes nesta fila, que se complete as ciclovias e se faça Bike entrega!
Eu já andei de moto por algum tempo, mas depois de velho, logo não andava na terceira faixa (a faixa do meio), mas não é tão simples o problema das motos.
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Primeiro há o aspecto econômico que deveria ser combatido, por exemplo, os motoboys ganham na maior parte das vezes por produtividade, ou seja, quanto mais pizza entregar maior o salário.
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Segundo, há o aspecto de imaturidade dos motociclistas em geral, aquela história de motoqueiro e motociclista é balela, um faz imprudência na cidade e outro na estrada, tudo depende do tamanho da moto, outro dia estava no engarrafamento da Ipiranga e um proprietário de uma Ninja quase quebrou o meu espelho, e não estava entregando pizza.
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Terceiro e melhor, andar numa estrada dando umas boas cortadas nos carros que estão andando a 100 km/h é uma boa (para quem tem motos acima de 600cc não dá para costurar na cidade, logo tem que andar como carro).
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Quarto, quando colocas uma pessoa na direção de uma moto ele naturalmente assume um tipo de postura imprudente confiando mais no seu motor do que no meio fio. Já vi na minha rua a noite um brigadiano de moto andando na contramão em cima da calçada, e não estava perseguindo ninguém.
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Quinto, há um total desrespeito dos motoristas de carro contra as motos, como eu andava com motos maiores o respeito é maior, mas para quem anda com as 125cc ou 150cc todos colocam por cima.
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Em resumo, o motociclista é um bicicleteiro com mais motor, os dois andam completamente fora da lei.
O CTB não prevê que as motos devem ocupar o mesmo local dos carros. Esse dispositivo estava previsto na redação original do código (art. 56), mas o presidente FHC vetou.
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Olhem as razões do veto:
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“Ao proibir o condutor de motocicletas e motonetas a passagem entre veículos de filas adjacentes, o dispositivo restringe sobre maneira a utilização desse tipo de veículo que, em todo o mundo, é largamente utilizado como forma de garantir maior agilidade de deslocamento. Ademais, a segurança dos motoristas está, em maior escala, relacionada aos quesitos de velocidade, de prudência e de utilização dos equipamentos de segurança obrigatórios, os quais encontram no Código limitações e padrões rígidos para todos os tipos de veículos motorizados. Importante também ressaltar que, pelo disposto no art. 57 do Código, a restrição fica mantida para os ciclomotores, uma vez que, em função de suas limitações de velocidade e de estrutura, poderiam estar expostos a maior risco de acidente nessas situações”
Qual será que foi o “jênio” de assessor que escreveu esta pérola da ignorância.
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Não acredito que tenha sido o FHC, pois ele não deve entender patavinas de andar de moto.
Também imagino que não tenha sido ele. Coloquei o FHC como “autor da obra” porque o veto a projetos de lei somente pode ser feito pelo chefe do Executivo (neste caso, o Presidente da República). Mas, de uma maneira ou de outra, é igualmente responsável pelo texto (feito por ele ou pelo assessor escolhido por ele)!
Ou seja, a besta e o pai intelectual da besta.