Traçado da RS-010 com modificações já está quase definido

Licitação da Rodovia do Progresso está prevista para começar no início de 2014

Marcelo Kervalt

Novo Hamburgo – A estrada dos prefeitos, como vem sendo chamada a RS-010 pelo governador do Estado, Tarso Genro, está em fase de finalização do ajuste do traçado – que terá seu provável ponto de partida no encontro entre a BR-290 (free way) eAvenida Assis Brasil, em Porto Alegre (foto acima), e se estenderá até a RS-239, em Campo Bom e Sapiranga.

 As sugestões apontadas pelos prefeitos das cidades por onde a rodovia irá passar são recebidas pela Fundação Estadual de Planejamento Metropolitano e Regional (Metroplan) e repassadas à Secretaria Estadual de Obras Públicas e à Odebrecht, empresa que fez o projeto original, para que sejam analisadas as possibilidades de adequação. “O projeto é antigo e, da maneira que foi feito, não corresponde mais às necessidades dos municípios”, diz o diretor-superintendente da Metroplan, Oscar Escher.

A Rodovia do Progresso é o assunto desta terceira reportagem da série Caminhos para o futuro, que nas edições anteriores apresentou o andamento das obras de expansão da Trensurb, as melhorias na RS-118 e a construção da BR-448.

Imagem: Arte/GES

Imagem: Arte/GES

Que estrada é esta?

Projetada a leste da BR-116, a RS-010 terá cerca de 42 quilômetros e ligará a free way, em Porto Alegre, à RS-239, em Campo Bom e Sapiranga, passando também pelos municípios de Cachoeirinha, Canoas, Esteio, Sapucaia do Sul, São Leopoldo e Novo Hamburgo. A intenção do governo estadual é fazer dela uma via expressa semelhante à BR-290, com velocidade máxima permitida de 100 quilômetros por hora, duas pistas de rolamento e acostamento em cada sentido.

No meio, um canteiro de 13 metros com possibilidade de, futuramente, se tornar a terceira pista. De acordo com o secretário estadual de Obras Públicas, Luiz Carlos Busato, o processo licitatório deve iniciar-se em dezembro, para que em fevereiro do próximo ano o contrato seja assinado. Ainda em 2014, conforme o cronograma, será elaborado o projeto executivo e realizadas as desapropriações. As obras devem começar em 2015 para que oito anos depois sejam concluídas. O custo total da obra está estimado em R$ 1,1 bilhão. “Não vejo dificuldade alguma para cumprir o cronograma”, disse o secretário.

Diário de Canoas



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10 respostas

  1. A ampliação da rodovia do Parque é mais prioritária hoje.

  2. Gilberto, alguma notícia sobre recomeço de obras da duplicação da RS-239, entre Taquara e Rolante, que está parada ?

  3. Seria interessante que junto com a rodovia fizessem uma linha de trem, como a da trensurb, para desafogar a linha 1 e também para ligar sapiranga a Porto Alegre decentemente. Pois a proposta (meramente eleitoreira) de vereadorezinhos de Campo Bom, Sapiranga e Região, de apenas ampliar a linha 1, vai apenas saturá-la. Poderiam muito bem construí-la juntamente com a rodovia (teria inclusive comprimento semelhante com o da linha 1 após terminada) e como ela irá terminar na Assis Brasil, seria muito bem integrada ao metrô.

  4. “Não vejo dificuldade alguma para cumprir o cronograma” Mas é evidente, né. Com oito anos pra fazer essa estradinha de 42km não teria desculpa alguma pra atrasar, a não ser que fosse em cima de um deserto. Que patético. haha

  5. Porto Alegre tem que se torna uma cidade de industrializada e de mais Serviço senão teremos sérios problemas com índice de crescimento populacional e mobilidade.
    Outra, PoA e RMPA tem que começar, atrasadamente, a visualizar a questão de exigir o rodoanel começando com eixo sul: Barra do Ribeiro-Viamão (116-118) com a construção de uma 3º ponte sobre o Guaíba (estaiada).
    A economia do RS (do não) não pode mais passar pela ‘colinas de gólan’ (116-290) até chegar ao resto do Brasil.
    Morreremos! Sem trem, claro!

  6. Para Porto Alegre ainda é mais importante a BR-448, mas para Cachoeirinha e as demais cidades do vale dos Sinos essa estrada pode mudar completamente essas cidades. A região entre as BR116 e RS010 devem ternar-se regiões de grande atração de pessoas e indústrias. Dado a facilidade de deslocamento essa região deverá tornar-se muito mais próspera do que Porto Alegre. Note que sem metrô, porto funcional ou linhas de trem, Porto Alegre deve tornar-se um “centro administrativo” sem interesse econômico.

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