Propostas para orla do Guaíba serão recebidas nesta terça-feira

Licitação contempla os primeiros 1.320m, entre o Gasômetro e a Rótula das Cuias  Divulgação/PMPA

Licitação contempla os primeiros 1.320m, entre o Gasômetro e a Rótula das Cuias  Divulgação/PMPA

 A Comissão Especial de Licitação para Projetos Estruturantes da prefeitura recebe nesta terça-feira, 3, as propostas de empresas ou consórcios – nacionais ou internacionais – que desejam participar da concorrência pública para executar as obras da primeira fase do Projeto de Revitalização da Orla do Guaíba. A sessão de abertura dos envelopes com os documentos de habilitação e recebimento das propostas está marcada para as 14h30, na rua Siqueira Campos, 1.163, 8º andar.

A licitação contempla os primeiros 1.320 metros de revitalização da orla, entre a Usina do Gasômetro e a Rótula das Cuias, na avenida Edvaldo Pereira Paiva. Depois de conhecida a empresa vencedora, a previsão é de que a obra esteja concluída no período entre 12 a 18 meses. O projeto possui 630 pranchas detalhadas das obras e mais de cinco mil itens no orçamento, que terá um custo estimado de R$ 57,4 milhões.

A primeira licitação, realizada no final de 2014, apontou duas empresas interessadas. No entanto, ambas foram desclassificadas.

Parque Urbano da Orla do Guaíba 

O projeto vai recuperar a relação da cidade com o Guaíba por meio de projeto paisagístico que prevê ciclovias e caminhos iluminados com fibra ótica. Trecho da orla será iluminado com lâmpadas led. Serão instalados quatro bares com belvederes, que no verão tomam o aspecto de quiosques e, no inverno, podem ser fechados com vidros. Junto à Usina do Gasômetro, um novo terminal turístico permitirá o atraque de embarcações, com sala de embarque climatizada e deque de dois mil metros quadrados, com bancos voltados para o lago. No trecho após a Usina, serão construídas quadras poliesportivas e, no talude, arquibancadas também ficarão voltadas para o Guaíba. 

Prefeitura de Porto Alegre



Categorias:Projeto de Revitalização da Orla

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16 respostas

    • Álcool também cai no mesmo terreno da maconha. É uma droga altamente nociva, principalmente sob o ponto de vista social. Fosse eu governante máximo, enquadraria o álcool na lista de drogas ilícitas.

  1. Vamos orar.
    hahaha

    • Preconceito zero, Felipe. Apenas um hábito muito comum dentro do Massa Crítica.
      Algumas pessoas tendem a achar preconceito em constatações de domínio público.

      • Nem o fato de ter errado sobre as ciclovias de Montevideo faz tu pensar um pouquinho né rsrsrs.

        Ou tu foi num massa? De certo nos falamos já e não sei…

      • Não precisei participar do Massa, Felipe. Basta passar a uns 100 metros da galera que já sente-se o “perfume” herbal.

      • Felipe X, tá querendo demais ao exigir que o Oscar pense… :p

      • É, só preconceito mesmo. Até por que se estivesse preocupado com drogadição não ia ficar repetindo chavões sobre maconha e se preocuparia com a carnificina que o álcool gera.

  2. Por sinal, estive em Montevideo agora há pouco e tanto caminhei quanto pedalei nas ramblas da cidade… sério, a gente chega a ficar triste de andar lá e lembrar da nossa orla.

    Mas rambla é coisa de país de primeiro mundo né? hehehehe

    • Lá seria o paraíso do Massa Crítica. Ciclovias bem feitas, trânsito ameno e baseado liberado.

      • Comentariozinho cheio de preconceitos como sempre né?

        Quase não há ciclovias, as que tem são totalmente desconectadas, mais que aqui. Sobre maconha, vejo mais em POA.

        Me disseram que eles tem massa crítica lá também, mas não vi.

    • Estive duas vezes em Montevideo com minha esposa, ambas viajando de carro, passando pelo Chuí e Jaguarão. A primeira foi há uns 5 anos, a segunda recentemente. Nesta segunda visita, também resolvi encarar o barco para Buenos Aires.

      Na primeira vez, ficamos encantados com Montevideo. A Ciudad Vieja e a rambla pareciam dar um banho em Porto Alegre em termos turísticos. Nesta segunda visita, não ficamos com a mesma impressão. A cidade continua a mesma, mas conhecemos outros pontos da cidade, dirigi mais pela periferia, conheci a Redenção deles, os bares de Pocitos, etc.

      Hoje penso que Porto Alegre é bem mais atraente do que Montevideo tanto na questão do entretenimento, cultura e lazer. Por mais que a nossa Andradas deixe a desejar em relação à Ciudad Vieja, o nosso centro histórico tem muitas atrações espalhadas, além de ser conectado com dois bairros boêmios que dão um laço em Pocitos e Carrasco: a Cidade Baixa e o Moinhos. O trânsito de Montevideo é complicado. Dirigi um dia dentro da cidade em direção ao aeroporto na hora do rush. Talvez a rambla favoreça o ciclismo, mas no resto da cidade há poucas ciclovias.

      Em suma, Montevideo tem duas vantagens em relação a nós: sensação geral de segurança, apesar de moradores de rua no centro oferecendo drogas; rambla que não foi tomada por posseiros, como no caso de Porto Alegre com clubes e casas coladas na orla. No resto (gastronomia, cultura, entretenimento, opções de lazer), somos muito melhores, sem exageros, e consciente de que temos MUITO a melhorar para encostar em grandes cidades europeias e algumas americanas. Montevideo tem uma gastronomia tosquíssima, baseada em carne, pão e frituras. E cobram caro por isso. Vá a Montevideo e começará a achar barato comer no Moinhos. Pagará o mesmo, mas terá um cardápio muito mais diversificado e sofisticado aqui do que lá. A devolução de IVA só torna o preju um pouco menor.

      Quanto a Buenos Aires: não vi ciclovias nas ruas de maior trânsito de veiculos como a Corrientes, a Córdoba ou a 9 de Julio. A gastronomia é tosca, consistindo basicamente em carne, pão e fritas, porém com preços um pouco mais acessíveis do que Montevideo. Puerto Madero: ótimo lugar para caminhar e curtir a gastronomia apreciando a vista. Não que a comida seja espetacular, mas sem dúvida é algo que poderia ter em Porto Alegre. A boa notícia é que é fácil de reproduzir. Não há nada de mágico por lá ou dispendioso. Palermo, uma espécie de Moinhos com Cidade Baixa é bem bacana, cheia de restaurantes, bares e cafeterias, mas o Moinhos e a CB juntos fazem frente e até são melhores em alguns aspectos (variedade de opções de entretenimento, enquanto em BsAs são bares de drinques com um som lounge pseudocosmopolita).

      Falando das coisas boas: Buenos Aires é imperdível. Cidade grande, uma cafeteria em cada esquina, a arquitetura imponente e conservada, a sensação de segurança maior do que em Porto Alegre, com famílias caminhando à noite em vias centrais, alguns calçadões e ruas estreitas que estimulam o trânsito de pedestres em vez de carros. De qualquer forma, consigo imaginar um portenho encantado com Porto Alegre. O bom dessas viagens é voltar com uma imagem menos pessimista do nosso chão.

      • Concordo com teus pontos, mas tens que considerar que Montevideo é mais pobre que POA (o que influencia nos bares e serviços em geral). Para finalizar tem essa coisa que não entendi que comer fora é muito caro.

        Redenção deles tu quer dizer o Parque Rodó?

        Sobre gastronomia, também acho a de ambas cidades muito espartana no geral. Mas tem um lado positivo também, em laticínios e pães eles nos dão um relho violento.

        Tem uma outra questão sobre a gastronomia também que me supreendeu. Chegou a comer massa lá? Eles tem uma imigração italiana razoável, comi uma das melhores pastas da minha VIDA em Colônia del Sacramento.

  3. Mais uma notícia “eterno retorno”. Orla, Pontal, licitação transporte coletivo, Cais, Centro de Eventos, pista do Salgado Filho. As intermináveis lendas continuam. Perto dessas novelas, a série Dallas fica parecendo um curta-metragem.

  4. Vamos torcer para que deslanche!

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