Zona Norte ganha nova ciclovia a partir desta quarta-feira

Localizada no bairro Rubem Berta, nova ciclovia tem 1,1 quilômetro    Foto: Anselmo Cunha/PMPA

Localizada no bairro Rubem Berta, nova ciclovia tem 1,1 quilômetro Foto: Anselmo Cunha/PMPA

Os ciclistas da zona Norte terão mais um espaço exclusivo para utilizar suas bikes. Nesta quarta-feira, 18, será entregue a ciclovia da avenida Juscelino Kubitschek de Oliveira, no bairro Rubem Berta, que terá 1,1 quilômetro de extensão, entre a Manoel Elias e a Dr. Vargas Neto. Projetada e implantada pela Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), a ciclovia atende aos padrões do Plano Diretor Cicloviário.

imagem110225O espaço exclusivo para quem utiliza bicicleta tem piso vermelho, sinalização específica, placas indicativas e fica localizado junto ao canteiro central da avenida, com uma pista por sentido. Com o novo espaço, Porto Alegre já tem 17,5 quilômetros ciclovias em diversos pontos na cidade. A expectativa da prefeitura é contar com 50 quilômetros até 2014.

Ciclovias existentes:

Ciclovia da Restinga

4,6km de extensão. São 3 km na Avenida João Antônio da Silveira, entre as avenidas Edgar Pires de Castro e Ignês Fagundes. Outros 500 metros conduzem até as proximidades do Parque Industrial, e 1,1km na Nilo Wulff, entre a Avenida João Antônio da Silveira e o terminal de ônibus.

Avenida Diário de Notícias

2,1km de extensão. Ao longo da av. Diário de Notícias, entre Wenceslau Escobar e Chuí.

Ipanema

1,25km de extensão. Inicia na Cel. Marcos com Dea Cofal, segue pela Dea Cofal e avenida Guaíba, encerrando na Osvaldo Cruz.

Avenida Icaraí

1,7km, entre as avenidas Chuí e Wenceslau Escobar, no sentido bairro-Centro. Localizada ao lado direito da pista, junto ao meio-fio e segregada por tachões.

Rua Sete de Setembro (Centro)

585 metros. É dividida em dois trechos, o primeiro, de 185m, da Borges de Medeiros até a General Câmara; o segundo, de 400m, da Caldas Jr até Padre Tomé.

Avenida Adda Mascarenhas (bairro Jardim Itu Sabará, Zona Norte)

1,2km, nos dois sentidos da avenida, entre as ruas Karl Iwers e Vitório Francisco Giordani

José do Patrocinio (bairro Cidade Baixa)

880 metros de extensão, ligando as avenidas Loureiro da Silva e Venâncio Aires.

Estrada das Três Meninas (Zona Sul)

1,650km de extensão, ao longo da via, nas proximidades do condomínio Alphaville.

Avenida Chuí (Cristal)

650m, entre as avenidas Icaraí e Diário de Notícias (acrescentando mais um espaço para ciclistas à rede já existente).

Avenida Juscelino Kubitschek (Rubem Berta, Zona Norte)

1,1 quilômetro. Entre a Manoel Elias e a Dr. Vargas Neto;

Avenida Ipiranga (em construção)

9,4km, entre a Edvaldo e a Antônio de Carvalho. Primeiro trecho concluído (cerca de 1,8 km), entre as avenidas Azenha e Edvaldo Pereira Paiva), restante em fase de construção.

Prefeitura de Porto Alegre

A estrutura mencionada nesta notícia é uma CICLOFAIXA, não uma ciclovia. São coisas bem diferentes, mas a prefeitura parece ignorar isso c prefere continuar misturando tudo na hora de contar os quilômetros.



Categorias:Ciclofaixas, ciclovias

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26 respostas

  1. Favor contar quantos ciclistas passam diariamente pela ciclofaixas??? Para ver o custo benefício, podem acabam abandonadas.

    • Só vai se poder analisa isso num cenário realista, quando tiver uma quantidade maior de ciclovias e ciclofaixas e elas forem interligadas, enquanto ela ligarem nada a lugar nenhum, vão ser pouco usadas, e não por culpa das pessoas, e sim de um conceito errado de projeto.

    • Temos que criar a infra para as pessoas usarem… muita gente não anda por medo. Não dá para esperar que elas vão ser criadas e automaticamente superocupadas. Olha quanto tempo nossas avenidas levaram para encher, e ainda existem muitas ruas com pouquíssimo tráfego.

  2. Sobre a pintura. Além de perigosa, essa pintura está ERRADA. Está em desacordo com o que está padronizado nos manuais do DNIT[1]. Somente o limite entre a ciclofaixa e deveria ser pintado. Pintar a área inteira só é previsto em cruzamentos[2].

    [1] http://www.dnit.gov.br/rodovias/operacoes-rodoviarias/prosinal/20-manual-vol-iv-sinalizacao-horizontal-resolucao-236.pdf, página 35
    [2] idem, página 49

  3. E por que diachos a ciclofaixa não está localizada entre as pistas e o meio-fio (ou entre as pistas e o estacionamento, se houver)? Afinal esse é o local “natural” para pedalar.

    Os outros ciclistas por aqui preferem esse sistema com a ciclovia no meio da avenida?

    • Porque a ciclovia junto ao meio fio da calçada acaba sendo muito interrompida por quem faz a conversão a direita. No centro acaba tendo menos interrupções, assim como corredores de ônibus preferencialmente ficam no centro

      • Sim, a idéia é essa, só que o teu ponto de vista está invertido.

        Não é a ciclovia que é interrompida por quem faz a conversão, e sim a conversão dos automóveis é interrompida pelas ciclovias — quem dobra cede a preferência, sempre.

        De qualquer forma, a travessia de pedestres (e até o tráfego errático de motocicletas) também “interrompe”, ou deveria interromper, o direito do motorista converter a seu bel prazer.

        É por isso que eu acho que esse tipo de ciclovia tem conteúdo educativo zero. Ao remover o ciclista do caminho do motorista, meio que se legitimiza o desrespeito do motorista aos ciclistas e pedestres em outras situações.

        • Ok, eu entendo teu ponto de vista, mas eu como urbanista acredito que a saude e a integridade do ciclista deve vir em primeiro lugar.

          Quantos ciclistas seriam mortos, aleijados, para a gente ter o gostinho de dizer: “vocês deveriam ceder a preferência…”

    • Eu ainda não tenho opinião formada sobre isso. Parece-me que nesse caso até é razoável, pois não é difícil pro ciclista chegar à ciclofaixa. No caso da Ipiranga, que é mais larga, mais rápida e mais movimentada, o fato de a ciclovia estar no centro dificulta bastante o acesso. Além disso, o conflito em potencial nesse caso seria nos retornos (que são raros), enquanto que na Ipiranga o conflito é na conversão à esquerda (que é comum).

    • Eu acho que as ciclovias devem “conversar” melhor com os logradouros e facilitar a entrada e saída da mesma. Para isso, acho que sempre deveriam ser feitas a direita da pista. Isso torna ela muito mais segura e convidativa a pedalar (mesmo que cause mais interrupções nas conversões a direita).

    • Honestamente não sou a favor de segregação e preferia que não existissem ciclovias mas sim campanhas fortes de educação e fiscalização.

      Mas ter as ciclovias é melhor que ficar sem absolutamente nada como era antes.

  4. OFF :

    + da PROCEMPA :

    http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/geral/noticia/2013/09/ministerio-publico-poe-sob-suspeita-sistema-de-marcacao-de-consultas-no-rs-4272078.html

    Saúde na mira 17/09/2013 | 15h15

    Ministério Público põe sob suspeita sistema de marcação de consultas no RS
    Promotores recomendam que prefeituras não renovem contrato com empresa responsável pelo software

    humberto.trezzi@zerohora.com.br

    O sistema que facilita a marcação de consultas em várias cidades do Rio Grande do Sul, incluindo Porto Alegre, está na mira do Ministério Público Estadual. A promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público acaba de determinar que a Procempa (empresa de processamento de dados de Porto Alegre) e as secretarias municipal e estadual de Saúde não contratem mais a empresa responsável pelo software Aghos, que organiza e acelera a busca por atendimento médico em nível estadual e na Capital.

    O motivo é que a empresa que desenvolveu o software, a GSH — Gestão e Tecnologia em Saúde Ltda., está desde outubro passado proibida de participar de licitações públicas e celebrar contratos com o poder público pelo período de cinco anos. A GSH foi condenada pelo Tribunal Regional Eleitoral do Ceará porque sua contratação naquele Estado, em 2010, ultrapassou o limite legal de faturamento bruto permitido para o período pré-eleitoral. Com isso, ela ficou proibida de negociar com o poder público.

    — A recomendação é para se abster de efetuar qualquer nova contratação ou prorrogação de contrato anterior com a empresa GSH para prestação de serviços — diz a recomendação da promotoria do Patrimônio Público, assinada pelos promotores Eduardo Tedesco e André Felipe de Camargo Alves.

    O recado é para que as secretarias de saúde, tanto a municipal de Porto Alegre como a Estadual, substituam o software Aghos por um sistema de software livre, sem pagamento de licença e manutenção, chamado Sisreg – Sistema Nacional de Regulação ou por uma versão ainda mais moderna, o e-SUS. Ele já está em adoção por capitais como Belo Horizonte, Salvador, Brasília e Cuiabá (esta última também tinha o Aghos e desistiu do sistemaAs duas secretarias não pretendem substituir o sistema Aghos de uma hora para outra, avisam os dirigentes a Zero Hora. Isso geraria um caos na marcação de consultas. A saída é evitar a renovação de contratos.

    A Secretaria Estadual de Saúde já decidiu que não continuará com o Aghos. Problema maior terão cidades que recém aderiram ao Aghos, como Pelotas.

    • André, obrigado pelo link, mas não podemos postar notícias da Zero Hora. Por favor evite postar notícias inteiras nos comentários.

  5. Não quero ser pessimista, mas conhecendo o trânsito do Brazil, acho que esses espaços de retorno entre os canteiros podem dar m* com ciclistas vindo na direção contrária.

  6. Gilberto, o nome correto para esse espaço é ciclofaixa. Ciclovia é como na Ipiranga, separada dos carros.

  7. Me pareceu boa essa ciclovia.

    Ainda estou esperando a da Sertório e o término da Ipiranga!

  8. Parece ter boa largura, legal. Só não sei o que querem dizer com “padrões do plano direitor”, isso não existe.

  9. Pelo menos essa tem um conceito melhor, sendo um sentido em cada lado da via, e assim tendo uma largura total (ida e vinda) maior.
    Agora só falta acertarem nessa tinta ai como o fbpavao falou.

    Alguém sabe se tem um mapa mostrando onde estão as ciclovias, ficaria bem mais fácil de visualiza isso?

  10. Finalmente uma ação na zona norte!
    Ainda faltam pontos do BikePOA (e mais ciclovias).

  11. Bom, mas tinta continua homicida.

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  1. Ciclovias nos acostamentos das Estradas e Rodovias | Partido Verde Farroupilha

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