Fortunati vislumbra possibilidade de uso simultâneo de duas máquinas durante escavação. Conclusão poderia levar 4 anos
Jornal Metro – Porto Alegre – 14/10/2013
Categorias:Metro Linha 2
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Interessante que o pessoal mais prejudicado com a alteracao do metro foi o pessoal mais pobre da zona norte (desculpe a falta de acentos).
Fortunati tem que falar menos e fazer mais.
Ele sempre soltas dessas.
Quanto mais rápido for a obra, menos roubarão, partindo desta premissa pode ser que compense o investimento em dois “tatuzões”. Em dosi anos pode estar pronto o túnel. Lamento que não estiquem um pouco o trajeto na região central.
É isso que
comunistapessoal da esquerda sente mais prazer: criar estatal!Passo 1: Criar estatal
Passo 2: Dar emprega para o pessoal que é incapaz de conseguir ter sucesso no mercado de trabalho (a esquerda é contra esse “produtivismo capitalista”, produzir não importa)
Passo 3: Leiloar os cargos que sobrarem em troca de alianças políticas.
É uma pena que o Brasil não tenha um partido sequer que defenda sem vergonha na cara a extinção de todas as estatais. Todos os países desenvolvidos tem um partido nesse sentido. Depois ainda dizem que isso aqui é uma democracia,
Uma pergunta interessante: se será com tatuzão, porque seguir os percursos das avenidas?
Sem preconceitos, vamos analisar alguns pontos:
– Não existe mais essa história de que o produto só surge se há demanda. Caso o produto seja satisfatório, o que sabemos que o metrô será, ele pode criar demanda em um percurso diferentemente adaptado.
– Deve-se analisar onde o metrô quer chegar: é realmente necessário que ele continue acompanhando o Trensurb em paralelo até a Cairu, para só depois se afastar dele? Não haveria uma forma de afastar a paralela e aproximar a curva de forma mais satisfatória?
– Obviamente que, se traçasse em um modo um pouco mais reto à linha, haveria grande economia com a diminuição do percurso total.
– As estações podem ser grandes horizontalmente, assim, a linha (para evitar algumas desapropriações), poderia passar em um ponto mais longe do que a Avenia em questão, considerando que diferentes entradas para uma mesma estação podem estar até 200m longes de seus opostos.
Fica a ideia.
É, eu não sei porque estão prevendo o trajeto exatamente por baixo das avenidas.
Seria porque precisaria tunelar muito mais profundamente em caso de se fazer debaixo de imóveis?
Alguém sabe qual a profundidade nesses casos?
Uma vez ouvi que para não abalar a estrutura de prédios são necessários 40 metros de profundidade. E geralmente linhas de metrô seguem avenidas, independente do método construtivo, pois é mais fácil de se localizar ou se guiar pelas estações.
Mas peraí: se teremos dois tatuzões, quando eles se encontrarem no meio do caminho, como eles serão retirados?
Será aberto um valetão no meio da Assis Brasil?
Pelo que tenho lido aqui no Blog, estando debaixo da terra fica complicado retirar o equipamento.
Acho que eles desmontam o equipamento em partes menores e o retiram pelo início.
Da mesma forma que retiraram as tuneladoras do Eurotunel, desmontando-as, não se esquecendo que uma começou no lado francês e outra no lado inglês, e os dois tuneis se encontraram com apenas um pequeno erro de 2cm.
Penso que duas máquinas shield vão encarecer a obra, mas se isso servir para concluí-la mais rapidamente, acho que vale a pena.
Esses 4,8 bilhões equivalem à metade do que foi apresentado pela PMI anterior. Quem disse que o fato de diminuir o traçado em 4 km vai representar uma redução de 50% no valor do orçamento inicial? Mesmo que façam as estações mais simples e com menos acabamentos eu acho que esse valor não caberá no orçamento.
Não me surpreenderia se na nova PMI as empresas apresentarem um orçamento superior a esses 4,8 bilhões.
Mas acho que a redução no percurso influenciou pouco. Como o Fortunati falou, se abriu mão de uma Ferrari.
Também tenho esse sentimento. Aguardaremos para confirmar essa tese.