
Restaurante panorâmico, mirante sobre as águas do Guaíba e nova iluminação são algumas novidades da nova orla | FOTO: JOÃO MATTOS/ESPECIAL
Após quase três anos de espera, finalmente está marcado o dia de o porto-alegrense conhecer a nova orla do Guaíba. O trecho 1 da revitalização, da Usina do Gasômetro à Rótula das Cuias, será inaugurado nesta sexta-feira, às 10h30.
“Está ficando muito bonito, todo mundo que eu conheço está ansioso para que abra logo”, declarou ontem a psicóloga Lina Gonçalves Lopes, 26, quando soube que a inauguração já tem data.
A ansiedade pode ser explicada pelo tempo em que a orla virou um canteiro de obras. O prazo inicial para o término da revitalização, que começou em outubro de 2015, era abril de 2017, mas a entrega ocorrerá 14 meses depois. Além do prazo estendido, também aumentou o custo do projeto, que começou em R$ 60 milhões e subiu para cerca de R$ 77 milhões.
Mesmo com a proximidade da reabertura da orla, a reportagem do Metro Jornal, que esteve ontem no local, constatou a falta de alguns equipamentos. Não há placas alertando sobre a capacidade de pessoas permitidas nos novos mirantes, que avançam sobre as águas do Guaíba. Já as lixeiras, além de poucas, são pequenas para atender ao público que deve lotar o local nos fins de semana.
Mas a comunidade está animada para aproveitar a nova orla. O publicitário Luiz Galetto, 31, comemora que haverá mais espaço para as pessoas aproveitarem a rua. “Eu tenho visto que o pessoal tem vindo bastante para a rua, mesmo no pouco espaço que tem aqui hoje, principalmente para aproveitar o sol.”
Entretanto, no dia da inauguração, a previsão é de chuva em Porto Alegre. Na solenidade, estarão presentes, além do prefeito Nelson Marchezan Júnior, o ex-prefeito José Fortunati, que considera o projeto um marco da sua gestão. “Eu vou porque é uma obra que batalhei muito.”
Permissão dos bares
Ontem pela manhã, foi assinado o termo de autorização de uso do bar 1 e do restaurante panorâmico. Já os bares 2, 3 e 4, com problemas de documentação por parte dos vencedores, passarão por um novo processo de licitação.
Jornal Metro – Porto Alegre – 27/06/2018
Categorias:Arquitetura | Urbanismo, Paisagismo, Projeto de Revitalização da Orla
Era óbvio que não entregariam a obra totalmente pronta, mas enfim… De qualquer forma, a nova orla vai muito bom pra toda a cidade. Temos um espaço digno para desfrute de todos os moradores, e algo bonito pra mostrar pra quem vem de fora, sem constrangimentos. Pretendo ir já neste findi também.
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Excelente! Está ficando muito bonito mesmo!
O único porém são aqueles leds em homenagem à dupla GreNal, que ficaram a coisa mais jeca e cafona, mas enfim…
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Não está ficando… Está 100% pronto.
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“Mesmo com a proximidade da reabertura da orla, a reportagem do Metro Jornal, que esteve ontem no local, constatou a falta de alguns equipamentos. (…)”
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Vou ter de ir neste findi, pois tenho medo que os destruidores de patrimonio, consigam destruir algo ja na primeira semana.
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Cara, nem acredito! Depois de todos esses anos não dá para acreditar que poderei caminhar sobre um calçamento adequado, ter iluminação, bancos, lixeira, ciclovia…
Depois de todo esse martírio, se eu ver alguém pichando ou quebrando algo vou pular no pescoço, pode até estar armado, vou pagar pedra, porrete, tampinhas de garrafa e arrebentar o desgraçado.
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Pois é muito, isso preocupa bastante. Infelizmente o porto-alegrense é muito tolerante com o vandalismo.
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Esse, de maneira exagerada, é o sentido urbano de pertencimento para com o local.
Quando te identificas com algo que sabes que trás uma melhoria na qualidade de vida e psicológica de teus semelhantes a tendência é tu te sentires dono e responsável por isso.
Uma bela praça, bem cuidada e onde tu desfrutas com teus amigos de belos momentos de lazer passa a fazer parte da tua vida e é abraçada pelo teu psicológico.
Ao contrário, em um local que consideremos inóspito (por acharmos sujo, mal cuidado, perigoso, etc.), embora possamos criar vínculos, é muito mais difícil criar este sentido urbano de pertencimento de modo que, aquilo que venha a piorar este local nos é indiferente.
Esta é uma das “mágicas” do urbanismo…
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