Porto Imagem e Movimento Quero Cais conversam com Edemar Tutikian (Cais Mauá)

A reunião foi extremamente positiva, no final da tarde de ontem, 07 de julho

Da esquerda para a direita: Edemar Tutikian, Filipe Wels, Maria Cristina Niles, Jorge Piqué, Gilberto Simon, Daniel Serafim.

Parte da Equipe do Blog Porto Imagem (Daniel Serafim, Filipe Wels e Gilberto Simon) juntamente com integrantes do Movimento Quero Cais (Jorge Piqué e Maria Cristina Niles) estiveram conversando ontem no final da tarde com Edemar Tutikian, o Assessor Especial do Prefeito José Fortunati para Grandes Projetos, como a Revitalização do Cais Mauá e dos estacionamentos subterrâneos que serão construídos em Porto Alegre. Tutikian, ex-diretor-presidente da Caixa-RS, é o responsável por agilizar os procedimentos que dependerão da área pública do projeto.

A reunião foi bastante esclarecedora, em relação a alguns detalhes do Projeto do Cais Mauá, como por exemplo, a certeza de que o prédio sede da SPH será preservado. Tivemos a informação também que os responsáveis pelo empreendimento construirão as novas sedes da SPH e dos bombeiros que estão no cais, além de outros órgãos que se encontram na área.

Entre outras coisas, Tutikian nos afirma que o projeto será levado adiante, que o Governo do Estado e a Prefeitura de Porto Alegre estão se empenhando para que se torne realidade. Há expectativa, segundo ele, que as obras possam começar ainda em dezembro de 2011. Os processos de EVU e EIA-RIMA serão agilizados, sendo que a parte do consórcio já está bastante adiantada.

Outra notícia interessante é que será dada prioridade no início do projeto, às obras dos armazéns, passando ao shopping ao lado do Gasômetro e após as torres de escritórios e hoteis. Ele nos confirma que haverá o Hotel Hyatt. Para a Copa de 2014 espera-se que pelo menos os armazéns e o shopping estejam prontos. Está confirmada também a participação da Livraria Cultura, que fará unidade similar a principal loja de São Paulo, com uma grande livraria, auditório para eventos e cafeteria.

O valor do empreendimento total ficará em torno de 500 milhões de reais, incluindo a participação de empresas como a Livraria Cultura.

Será construído também um terminal turístico para navios de passageiros (que possam entrar no Guaíba, com calado entre 5 e 6 metros) fora do Cais Mauá, mas integrado a este por uma via interna que também será construída pelo Consórcio.

Segundo Tutikian, embora o munícipio permita a construção no Cais Mauá de torres com até 100m, o Consórcio decidiu, mais por uma questão de visão de melhor integração do projeto ao Centro da cidade, do que de um posto de vista estritamente financeiro, limitar as torres a 70m.

Ficará por conta do Consórcio também os custos e a construção de um novo acesso viário tanto ao Cais Mauá como ao Cais Navegantes, com a abertura de um túnel para acessar a área do Cais. Também a “ligação aérea ou em nível, vegetada sobre a Avenida Presidente João Goulart, integrando a Praça Brigadeiro Sampaio ao Cais Mauá”, prevista pela lei municipal que regula os usos do Cais Mauá será realizada e paga pelo Consórcio, como mais uma contrapartida ao arrendamento da área.

Saímos da reunião bastante confiantes de que realmente vá sair o projeto de revitalização do Cais exatamente como divulgado.

Queríamos agrader ao Tutikian pela gentileza em nos receber e pela disponibilidade em conversar e dar todas as informações sobre esse importante projeto para Porto Alegre. A reunião durou quase 2 horas e meia, na Secopa (Secretaria Extraordinária para a Copa 2014), que também tem várias vezes manifestado, através do secretário Joao Bosco Vaz, a importância do Cais Mauá para a Copa 2014.

Caso queiram fazer perguntas específicas, fiquem a vontade. Tentaremos responder.

Texto: Gilberto Simon (Porto Imagem) e Jorge Piqué (Quero Cais)

Atualizado às 18:02



Categorias:Projeto de Revitalização do Cais Mauá, QUERO CAIS

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46 respostas

  1. Um dos problemas em relação ao Projeto de Revitalização do Cais Mauá é que as pessoas não leram o edital.

    Os “espanhóis”: na verdade, um consórcio de 5 empresas, 1 brasileira e 4 espanholas e pelo edital nesses casos a liderança do consórcio é sempre assumida pela brasileira, no caso a Contern, braço da construção civil do grupo Bertin, que tem grande capacidade de financiamento:

    “No consórcio de empresas e/ou outras entidades, brasileiras e
    estrangeiras, a liderança caberá, obrigatoriamente, à empresa ou entidade
    brasileira, nos termos do art. 33, § 1º, da Lei 8.666/93.” p. 13

    Os espanhóis contribuem com toda a parte de concepção, mas eles não sao contratados pela Contern para dar consultoria, eles são sócios. Como sócios devem todos se submeter às exigências financeiras estipuladas no edital. Por mais belas idéias que eu tenha, eu nao tenho condições de cumprir as exigências econômico-financeiras desse edital, que pelo tamanho do projeto exigem também um certo tamanho e experiência dos licitantes.

    O consórcio por sua vez contrata empresas para diversos fins, para a concepcao arquitetônica do projeto eles contrataram um escritório espanhol, a b720, com sede em Madrid e Barcelona, e com muita experiência de grandes projetos, e a empresa do Jaime Lerner.

    Talvez até tenhamos muitas pessoas com competência no Estado para propor um projeto muito bom para o Cais Mauá, mas a questao é se elas tem a capacidade de alavancamento financeiro que esse projeto exige. Não é simples chegar num banco e pedir 400 milhoes, vc tem que dar garantias, e essas empresas do Consórcio, garantem com o capital que elas já tem, com passado delas, com os balanços equilibrados.
    Vejam que o edital exige certas condicoes muito claras aos licitantes:

    “Na entrega da proposta o licitante teve que entregar “Documentação, (…) destinada a comprovar a habilitação jurídica, qualificação técnica, qualificação econômico-financeira, regularidade fiscal” p. 16

    E demonstrar “Experiência na gestão da promoção imobiliária com áreas destinadas à
    habitação, lazer, entretenimento e negócios (serviços e comércio) por um
    valor mínimo equivalente a R$ 200.000.000,00 (duzentos milhões de reais);
    no caso de experiências internacionais o valor mínimo deverá ser
    equivalente em dólares americanos.” p. 17

    e entregar uma “Carta de compromisso de investimento mínimo em obras e instalações
    necessárias à implantação e operação do Complexo Cais Mauá, no valor de
    R$ 350.000.000,00 (trezentos e cinquenta milhões de reais), na forma do
    Anexo VIII – Compromisso de Investimento Mínimo.” p. 21

    Fica claro no edital (que ninguém leu….) que o vencedor da licitação, no caso o Consórcio, ou qualquer um que tivesse vencido que é uma obrigaçao do Arrendatário buscar financiamento:

    12.1. Constituem-se obrigações da Arrendatária:
    “xiv.viabilizar junto à(s) instituição(ões) financeira(s) o financiamento necessário
    para o Complexo Cais Mauá, nos termos deste Edital e do Contrato de
    Arrendamento” p. 36

    Os termos do edital exigem um prazo para entregar os contratos de financiamento de no minimo 400 milhoes, senao o Consórcio deverá pagar multa:

    “14. ESTRUTURAÇÃO FINANCEIRA DO COMPLEXO CAIS MAUÁ
    Quando pactuado financiamento para construção, implantação, manutenção,
    conservação, melhoria, gestão, exploração e operação do Complexo Cais Mauá,
    a Arrendatária deverá apresentar ao Arrendante, no prazo máximo de até 180
    (cento e oitenta) dias após a celebração do Contrato de Arrendamento, o(s)
    contrato(s) firmado(s) com instituição(ões) financeira(s)com patrimônio líquido
    mínimo de R$ 400.000.000,00 (quatrocentos milhões),.
    14.1. Caso o(s) contrato(s) referido(s) acima não seja(m) apresentado(s) ao
    Arrendante em até 30 (trinta) dias após o termo final do prazo de 180 (cento e
    oitenta dias) contemplado no item 14, o Arrendante poderá proceder na
    declaração de caducidade do Contrato de Arrendamento, sem prejuízo de
    aplicação de multa e juros, conforme estabelecido na minuta referida no Anexo
    IX ao presente Edital.
    14.2. Sem prejuízo do subitem anterior, a Licitante vencedora desta
    Concorrência deverá apresentar ao Arrendante, em até 30 (trinta) dias] contados
    da adjudicação do objeto desta Concorrência, carta-compromisso emitida por
    instituição(ões) financeira(s), na(s) qual(is) esta(s) assume(m) o compromisso de
    viabilizar o Contrato de Arrendamento.
    14.3. Caso a Licitante vencedora desta Concorrência não apresente ao
    Arrendante, no prazo estabelecido no subitem 14.2, a referida cartacompromisso,
    estará sujeita ao pagamento de uma multa de 5% sobre o Valor
    Anual de Arrendamento, mais juros de mora no valor de 1% (um por cento) ao
    mês, calculados pro rata die.” p. 38

    Espero ter ajudado um pouco…. Esse edital nao foi feito por amadores, várias das coisas que se discutiram como o predio da SPH e os bombeiros já estavam completamente definidos no edital, que nao lemos, inclusive eu….:

    “Das Obras de Caráter Público:
    A Arrendatária deverá se comprometer a:
    – Relocalizar no Projeto e custear a construção do conjunto de instalações
    situadas atualmente no Cais Mauá pertencentes à Corporação de Bombeiros,
    Anvisa e à SPH (Sede, oficinas, almoxarifado, OGMO) em uma área a ser
    delimitada, dentro do Porto Operacional.
    – As benfeitorias a serem edificadas deverão corresponder ao valor venal das
    instalações atualmente ocupadas pela SPH, na área a ser revitalizada,
    constituídas da sede, das oficinas, do almoxarifado e da OGMO. O valor venal
    dessas instalações será apurado pelo Departamento de Patrimônio da Secretaria
    da Administração e Recursos Humanos.
    – Os projetos de engenharia das novas construções deverão ser submetidos
    à aprovação do Arrendante e à SPH, sem prejuízo da aprovação dos demais
    órgãos competentes.
    – O custo de construção das novas instalações observará o valor do CUB-RS
    de acordo com o padrão de acabamento para projetos comerciais.” p. 60

    E os bombeiros tem que ficar no porto pq como o próprio edital explica se trata da “Estação Naval (!) do Corpo de Bombeiros com todo o equipamento necessário para o combate a incêndios por água e por terra.” p. 57

    Todas as obras de acesso viário em torno do Cais Mauá serão pagas e feitas pelo vencedor da licitacao:

    “A execução das obras nas áreas públicas, necessárias para a acessibilidade
    do empreendimento, será de responsabilidade da Arrendatária conforme edital
    de licitação.” p. 61

    Isso fora todas as contrapartidas que já sabíamos….

    • Beleza Jorge !!!!!! Isso sim que é comentário construtivo ! Um comentário que ajuda e não destroi. Gente inteligente é outra coisa !

    • Muito bom o comentário, Jorge. Fica claro que não é o escritório de arquitetura espanhol que vai investir. Assim, poderia ser um escritório/instituição brasileira, como aconteceu no projeto Rio Maravilha, muito superior ao adotado aqui nos pampas … Também li, detalhadamente, o Edital, desde o momento em que ele foi publicado pela Cecom, e sei que tem gente que ainda não leu (inclusive no governo). Mas leiam ele na íntegra, pois a parte financeira, por exemplo, tem aspectos muito interessantes …

      • Mas acho que Porto Alegre e Rio são casos bem diferentes. Lá eles fizeram um concurso para a parte habitacional, é na verdade um conjunto de edificios pelo que vi, para moradia, comercio e hotel (de 45 andares!).

        Quem ganhou o concurso tem o direito de construir em 40% da área do projeto, uns 170 mil m2. Mas ainda tem que ver quem vai investir mesmo.

        No caso do Rio é mais facil encontrar investidores:
        1) se trata de Jogos Olímpicos concentrados em uma cidade, nao é uma das sedes da Copa, como Porto Alegre;
        2) É o Rio…. nao preciso dizer mais nada….
        3) Vai ter investimentos federais, estaduais, municipais, privados… vai ter de tudo… aqui o Estado não tem como investir….

        Se o Estado do RS fizesse um concurso de arquitetura, quem daria a certeza que iriam aparecer investidores para realizar um projeto que nem é deles? Se temos dinheiro, a melhor solucao é fazer um concurso e escolher o que quisermos. No nosso caso o Estado fez um modelo em que o projeto arquitetônico já faria parte do plano de investimentos. Ele determinou uns principios gerais, que todos os licitantes deveriam cumprir e cada um faria a sua versao do projeto arquitetonico. Mesmo assim so uma proposta foi feita.

        Imaginem se houvesse um concurso arquitetonico e os licitantes ficassem obrigados a fazer apenas aquele projeto, que quem escolheu em todos os detalhes foi o governo, um projeto fechado, sem margem de manobra…. nao apareceria ninguem… porque é Poa, pq nao sao os Jogos Olímpicos, pq é o unico investimento no local, enquanto o Porto Maravilha é uma área de 1 milhão de metros quadrados, etc etc.

        São dois casos muito diferentes. Quando Porto Alegre sediar os Jogos Olímpicos, faremos como o Rio ….

  2. Como tem gente medíocre neste mundo, Meu Deus !

  3. Gilberto, uma afirmação que me deixou perplexo: “os espanhóis não vão investir, eles trouxeram a idéia do projeto”. Ora, no ano passado foi apregoado aos quatro ventos que os espanhóis iriam investir 500 milhões na “revitalização” do Cais Mauá. As “idéias” sobre a reurbanização dessa área começaram a surgir há mais de 15 anos, e foram de grande diversidade. A “revitalização” dos cariocas (Rio Maravilha, um excelente projeto, muito avançado) foi CONCEBIDO por arquitetos brasileiros. Faço parte da diretoria do sindicato dos engenheiros do RS, que integra também arquitetos, e do CREA/RS (do qual sou conselheiro, pela quarta vez), e não entendi o propósito dos espanhóis: se não vão investir, o que vieram fazer aqui? Dar idéias? Ora, não somos anencéfalos, e temos excelentes arquitetos aqui no RS, sem falar no resto do País (alguns dos nossos arquitetos têm projetos/obras em vários países …). Outra coisa, para ter uma “idéia” do que foi feito no Porto de Barcelona, dentre outros, não preciso ir lá, nem eles virem aqui (a tecnologia de comunicação mudou bastante nesses últimos anos …). Registro que sou engenheiro mecânico. Imagino que os colegas arquitetos também não tenham qualquer dificuldade para fazer isso. Isso tá cheirando “consultoria” (assessoria, etc.). Consultoria dos espanhóis em arquitetura? Por favor, aqui nós temos professores (mestres) para eles! Nem vou citar nomes.

    • Esse projeto está cheio desse tipo de informação que depois se verifica não corresponder à realidade. Parecia que estava tudo ok depois se descobre que a área não era de direito do RS e sim da União. Diziam que as torres seriam perto da rodoviária, mas depois se percebe que serão em frente ao mercado público. E ninguém fala como será o trânsito no início da manhã e no final da tarde. Sei lá… Tudo isso acaba gerando desconfiança… Não faz bem para a imagem do projeto perante a população da cidade.

  4. Estive também na reunião e postei um resumo no Movimento Quero Cais, no Facebook. Estou copiando e colando aqui simplesmente, desculpem por repetir algumas coisas que já estão ditas acima (é falta de tempo para reescrever mesmo….):

    Ontem, dia 7 de julho, fizemos uma visita ao Edemar Tutikian, assessor especial do Prefeito José Fortunati na área de Grandes Projetos. Tutikian será o principal responsável dentro da prefeitura pela preparação de todas as licenças necessárias ao início das obras e sem dúvida umas das pessoas que mais conhece todos os detalhes do projeto de revitalização do Cais Mauá.

    Segundo Tutikian, se o Estado entregar a área agora em julho ao Consórcio, é ainda possível que até dezembro de 2011 se possa começar as obras pelo menos na parte de infra-estrutura, como água e esgoto. A reunião foi muito proveitosa, pois foi confirmado que, pelo planejamento atual, já em 2013, para a Copa das Confederações, os armazéns e a estrutura de lazer estarão abertos à população. Se espera que em 2014, na Copa do Mundo, o centro comercial também esteja funcionando. Portanto, a parte mais importante para o recebimento de turistas e da população da cidade estaria praticamente pronta em 2014, ficando o término das torres para depois da Copa.

    Tutikian reafirmou o empenho da Prefeitura em agilizar os procedimentos para que o início das obras não sofra mais atrasos. Também destacou que o governo do Estado vem demonstrando seu apoio ao projeto, principalmente pela ação da Casa Civil para chegar a um acordo com a Antaq, que se espera será assinado nos próximos dias, ieberando a área.

    Outras informações são que não somente a sede da SPH no Cais Mauá será preservada, mas que pelo edital da licitação uma das contrapartidas acertadas é a construçao de uma nova sede, provavelmnte no Cais Navegantes, com custo pago pelo Consórcio. Já que o Corpo de Bombeiros atualmente ocupa parte do Cais Mauá onde será erguida uma das torres, também será construída pelo Consórcio uma nova sede em outra área.

    Ficará por conta do Consórcio também os custos e a construção de um novo acesso viário tanto ao Cais Mauá como ao Cais Navegantes, através da duplicação da Ramiro Barcelos e com a abertura de um túnel para acessar a área do Cais. Também a “ligação aérea ou em nível, vegetada sobre a Avenida Presidente João Goulart, integrando a Praça Brigadeiro Sampaio ao Cais Mauá”, prevista pela lei municipal que regula os usos do Cais Mauá será realizada e paga pelo Consórcio, como mais uma contrapartida ao arrendamento da área.

    Segundo Tutikian, embora o munícipio permita a construção no Cais Mauá de torres com até 100m, o Consórcio decidiu, mais por uma questão de visão de melhor integração do projeto ao Centro da cidade, do que de um posto de vista estritamente financeiro, limitar as torres a 70m.

    Queríamos agradecer ao Tutikian pela gentileza em nos receber e pela disponibilidade em conversar e dar todas as informações sobre esse importante projeto para Porto Alegre. A reunião durou quase 2 horas e meia, na Secopa (Secretaria Extraordinária para a Copa do Mundo 2014), que também tem várias vezes manifestado através do secretário Joao Bosco Vaz a importância do Cais Mauá para a Copa do Mundo.

    Estavam nesta reunião, pelo Movimento Quero Cais, além de mim, a Maria Cristina Niles e o Gilberto Simon, que também representava o site e blog PortoImagem, junto com Daniel Serafim e Filipe Wels.

    O blog PortoImagem também publicou uma notícia sobre a reunião, onde se podem encontrar outros detalhes:
    http://portoimagem.wordpress.c​om/2011/07/08/porto-imagem-e-m​ovimento-quero-cais-conversam-​com-edemar-tutikian-cais-maua/

  5. Nao vejo a hora do projeto virar realidade…ai a populacao vai finalmente “abrir os olhos” e o ibope desses grupinhos que pregam o “terrorismo verde hipocrita” por essas bandas a varias decadas vai evaporar.
    “Privatizacao” da area????………..
    Xooooooooo pra la gente do atraso………..

  6. Quando eu fiz meu comentario acima, poucos minutos atras, eu me referia a “esse tipo de gente”:

    postado pelo jornaleco a 3 hs atras.

    Há uma pedra no caminho da “privatização” do cais Mauá

    (Geraldo Hasse)- Na iminência de ser finalmente implementado, após acordo com a Agência Nacional de Transportes Aquáticos (Antaq), o projeto de “revitalização” do cais Mauá, em Porto Alegre, tem pela frente um parcel (obstáculosubmerso que representa perigo para a navegação): a resistência da Superintendênciade Portos e Hidrovias (SPH) em desocupar sua sede histórica no centro do portoda capital em favor do concessionário da área licitada pelo governo do Estado. Peça fundamental do acordo feito em Brasília é que a deficitária SPH fique com o dinheiro do aluguel do cais.

    O desalojamento da SPH não é o único problema. Além de ter de mudar-se para o lado urbano do Muro do Guaíba, a autarquia herdeira do velho DEPRC precisa remover das dependências do cais Mauá dezenas de inquilinos.

    Alguns são legais como os Bombeiros, o Ministério da Agricultura e a Anvisa, mas a maioria instalou-se e se mantém no local em condições irregulares.

    “Ao todo, temos 54 usuários nas instalações do porto”, diz Vanderlan Vasconselos,superintendente da SPH. Ex-prefeito de Esteio e suplente de deputado estadual pelo PSB, Vasconselos não tem experiência portuária mas acredita no renascimento da navegação nas hidrovias gaúchas.

    A dificuldade da SPH em abandonar o prédio de quatro andares e outras dependências na Avenida Mauá deve vir à tona na próxima quarta-feira no evento Tá na Mesa, da Federasul.

    Foi convidado como palestrante o arquiteto Jaime Lerner, consultor do consórcio de investidores que ganhou a licitação para“revitalizar” o cais Mauá por meio da construção de um conjunto de torres para escritórios, hotelaria e lazer na beira do Guaíba.

    http://www.jornalja.com.br/2011/07/08/ha-uma-pedra-no-caminho-da-privatizacao-do-cais-maua/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=ha-uma-pedra-no-caminho-da-privatizacao-do-cais-maua

  7. Como é de conhecimento público, sou favorável à reurbanização do Cais Mauá, embora tenha restrições ao projeto adotado em razão de alguns aspectos, a saber: (1) entendo que a área lindeira à Usina seria mais adequada a uma marina moderna, de uso público (que não se confunde com a que existia lá); (2) defendo que prédios de maior volumetria deveria ser construídos do outro lado da avenida mauá, desde que não pressionassem a infraestrutura urbana existente (que já é insuficiente); e, (3) acho que o valor do arrendamento, bem como a forma de pagamento, não são compatíveis com o valor do mercado imobiliário da área. Mas gostei da seqüência proposta para as obras, por dar prioridade, pela ordem, aos armazéns, à área da usina e, por último, aos espigões. Outra coisa: o pessoal da área administrativa da SPH, que é a imensa maioria no atual prédio, não precisa ficar dentro da área portuária (pode ir lá para a Seinfra, ou para o prédio do DAER, por exemplo). Só deve ficar na área portuária (e não na área da revitalização) o pessoal ligado à operação, que é muito reduzido. Isso vale para os demais órgãos envolvidos na operação (Anvisa, Ministério da Agricultura, Polícia Federal e Receita Federal). Devem ir para o Cais Navegantes, onde está a operação, e não na área central, perto dos cinemas e dos centros comerciais. Nesse sentido, defendo uma exceção, o Corpo de Bombeiros (por motivos óbvios). Por último, o pessoal das hidrovias, que é bastante reduzido, também poderia ser realocado em área externa ao porto (com exceção dos poucos fluviários existentes.

    • Concordo plenamente. E o item (3) especialmente. Apenas R$ 208 mil por mês por uma área imensa em pleno centro da capital com a melhor vista do rio… Parece tão pouco.

      • A cidade inteira vai ganhar. O Cais vai ser uma linha divisória do turismo na cidade. A cidade vai se dividir em ANTES DO CAIS E DEPOIS DO CAIS (AC – DC). E vcs estão pensando quanto o governo, antaq, sph e o diabo a quatro vai ganhar de aluguel ? O Governo precisa ganhar alguma coisa de forma direta ? Vai ganhar milhões em ICMS e outros impostos com o aumento da economia da cidade, em razão do projeto do porto. Pensem grande gente ! Não se restrinjam a pensar e avaliar o que vcs leem na imprensa ou gente com mente pequena fala. Analisem, pensem !

  8. Como eu gostaria de poder ter estado ai em poa para essa reuniao…
    Nao vou soltar os foguetes ainda, mas estou torcendo que essa “urukubaka” ecoxi*ta e do atraso finalmente evapore de nossa cidade…..forever!

  9. Gilberto, há previsão p/inicio das obras? Elas começarão por onde? E a engenharia financeira, como será (o Banrisul participará)?

  10. “…o Governo do Estado e a Prefeitura de Porto Alegre estão se empenhando para que se torne realidade.”

    Permitam-me uma leitura da frase acima? Pra mim fica pasmado nessa declaração, que o projeto não vai desencantar tão cedo. As entrelinhas, na minha opinião, apontam para um entrave. Como o Tutikian é sempre muito comedido e sereno…entendi exatamente o que ele está tentando nos dizer, sem precisar ser explícito.

  11. Muito bom Gilberto! O terminal de passageiros sera’ na frente do predio da SSP entao, ali do outro lado da Rodoviaria? Se tiverem competencia, podem ligar com a estacao Rodoviaria do Trensurb e fazer algo bonito, tem muito espaco.
    Foi so’ sobre o Cais a reuniao ou mais algum assunto Gilberto, ja’ que o Edemar Tutikian e’ o “cara” dos grandes projetos na PMPA?

    • Eu não queria entrar nesta área, mas já que tu pergunta Ricardo, ele falou também que os 2 estacionamentos subterrâneos saem certo também. Um no Largo Glênio Peres e outro na Redenção. O do Largo será lançado ainda em Julho.

      • Gilberto me responde uma coisa, o estacionamento subterráneo no largo Glênio Peres não é exatamente onde passará a linha do futuro metrô?

  12. Por favor, Gilberto

    Será que perdi alguma parte?
    A Antaq deixou de atrapalhar e já foi anunciado o início do empreendimento?

  13. Eu queria saber se há mais detalhes “arquitetônicos”… o projeto é esse mesmo que vimos, sem nenhuma alteração?

  14. Em primeiro lugar, parabéns por nos brindar com estas maravilhosas informações. Há luz no fim do túnel.

    Gilberto, fiquei com as seguintes dúvidas:
    – Qual é o prédio da sede da SPH? Aquele que fica na área portuária em frente ao prédio da Fepam?
    – Onde será o terminal de passageiros? Em frente a rodoviária? (acho que já foi comentado aqui no blog). Será que poderemos receber navios de cruzeiros devido ao calado do porto?

    A única coisa que achei ruim foi a fato de afirmarem que os hotéis só estarão prontos depois da Copa. O projeto atrasou demais e agora não há tempo para deixar todo o espaço pronto até 2014.

    Mas, se tudo sair como indicado, temos excelentes perspectivas para o futuro. Acho que todo o centro irá ganhar, pois os terrenos serão novamente valorizados, principalmente aquela zona morta e decadente que fica entre a rodoviária e o mercado público. Torço muito para que as construtoras comprem terrenos no centro e botem abaixo a maioria daqueles prédios baixos, feios e mal conservados que existem na Av. Júlio de Castilhos, Voluntários, etc…

    • Rafael, o prédio da SPH é este das fotos abaixo:

      Ele será desocupado pela SPH e esta ganhará um novo e moderno prédio na área portuária, provavelmente no Cais Navegantes. O mesmo ocorrerá com os bombeiros. Já está tudo definido.
      O terminal de passageiros será onde hoje é o Armazém C-6.

      Mas em relação aos hoteis, eu quis dizer que será dada prioridade para os armazéns e após o shopping. Não quer dizer que os hoteis não ficarão prontos para a Copa.

  15. Parabéns pela iniciativa de vcs, mas ainda sou meio cético. Acredito quando estiver quase pronto, porque assim como a Praça da Alfândega e Praça XV demoraram uma enternidade, agora imagine o tamanho desse projeto.

    Mas ninguém melhor do que vcs pra poderem dizer o que acham.,…abs

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