Recebo a seguinte informação: o Grêmio irá tentar comprar a Arena da OAS. Percebeu que a parceria nos atuais moldes só é boa para a construtora.
Vou checar com dois eminentes dirigentes gremistas, profundos conhecedores do contrato, para saber se isto é possível.
Resposta: sim.
Minha próxima pergunta é saber se os atuais gestores do clube já cogitaram fazer isto.
Sim.
A terceira pergunta é se há alguma tratativa neste sentido.
Sim.
Tentei, sem sucesso, um contato telefônico com o presidente Fábio Koff para confirmar ou desmentir os dois eminentes dirigentes, seus assessores diretos, homens que, repito, conhecem muitíssimo bem o contrato.
Dá sempre na secretária eletrônica.
Também para saber, em caso positivo, se o Grêmio sabe o valor a ser pago pela Arena e de onde irá tirar o dinheiro.
Especulo com um dos conselheiros se o valor da Arena ficaria entre R$ 400 e R$ 600 milhões.
Ele responde não saber mas acha que poderia ser adquirida pelo valor inicial, quando do início da construção, cerca de R$ 300 milhões.
Ouço que a OAS colocaria toda forma de empecilho para vender a Arena, afinal tem parceria pelos próximos 20 anos.
Não tenho esta convicção.
Estamos diante de uma construtora que terá que, ao lado do Grêmio, administrar rendas por duas décadas, quando o melhor é fazer a obra e entregá-la, encerrando o assunto.
Correio do Povo – 8 de março de 2013 – Esportes
Categorias:Arena do Grêmio, Grandes Projetos
Grêmio quer comprar a Arena? Óbvio que quer! Por isso está pagando por ela já, e daki 19 anos nós gremistas poderemos dizer que a Arena é real e totalmente nossa. Se essa parceria fosse boa somente para um dos lados não teria sido feita. Esse tipo de parceria é vista e revista para que nenhum dos dois saia no prejuízo. Afinal, essa não é a compra de um carro, ou de um computador, mas sim de um estádio que custa milhões de reais.
Fumou, cheirou, bebeu e foi escrever a coluna.
Se o Hiltor escreveu pode estar certo que é boato.
Para quem vai acessar a coluna dele agora, tem mais uma “informação”, a de que a migração só favorece a OAS. O porquê deste favorecimento ou em que a OAS é favorecida não é dito, assim como na coluna sobre a “compra” da Arena não é dito o porquê da parceria ser somente boa para contrutora. Que baita jornalista este, hein?
Pseudojornalista!
Tchê com essa tô com medo que o gremio compre o Rio Grande e eu tenha de ir embora.
300 milhões, só?A OAS não venderia o estádio por preço de custo.
Mais um conto da Carochinha desse senhor.
Diretor misterioso, título sensacionalista, enredo baseado em achismo.
Próximo, por favor.
“Percebeu que a parceria nos atuais moldes só é boa para a construtora.
”
Isso que é planejamento ein. Se bem que Hiltor Mombach não deve ser levado a sério.
Se “essa parceria é boa só para a Construtora”, porque ela ia querer vender sua parte no negócio?
O negocio que o Gremio fez foi muito bom, ate’ o Grendene ja’ falou que se fosse dele a empresa nao faria. Alem de receber um estadio novo e maior que o Olimpico, ainda tem retorno garantido todo ano, mesmo pagando o financiamento. Ou seja, vai pagar o financiamento com a renda do estadio, sem precisar tirar nada do cofre, e ainda recebe +8milhoes/ano corrigidos, mesmo que o estadio de prejuizo. Se tiver lucro apos o pagamento das despesas, ainda recebe 65% deste. Nao ha’ negocio melhor pra alguem que queira construir um estadio sem ter 600milhoes a vista.
Outra vantagem desse negócio de Parceria é que durante 20 anos o clube não tem responsabilidade alguma, seja financeira, fiscal, trabalhista… Agora imagina assumir tudo isso, provavelmente recebendo menos retorno.
O Hiltor Mombach não é fonte de credibilidade, ainda mais em se tratando de um assunto tão importante como esse.
Pra mim esse sujeito está querendo se aparecer, novamente.
Mesmo que a OAS aceitasse, de onde o clube tiraria dinheiro para pagar esse negócio? A OAS não aceitaria manter-se como atravessador bancário e o Grêmio não teria como dar garantias para assumir o financiamento de 250/300 milhões de reais tomados junto ao BNDES. Poderia fazer parceria com o Banrisul ou outro investidor, mas daí continuaria tendo que se sujeitar aos interesse de um sócio.
Por outro lado, a ideia da parceira não estava somente nas facilidade financeiras e bancárias, mas no aumento do profissionalismo na administração do novo estádio. Sem parceria, voltaríamos a depender de gestões amadoras, apadrinhamentos, medidas paternalistas e irresponsáveis, etc.
Ou seja, trata-se de uma grande asneira.
Na verdade o Gremio já está comprando. Está pagando 27 milhões de reais por ano (que dizem, é para custear o acesso dos sócios). É só multiplicar 27 (milhões) x 20 (anos de contrato)= 540 milhões !
O que o Gremio quer agora, é um descontinho para pagar a vista!!
Mas quem é que tem 300 milhões para emprestar ?
Quem tem 300 milhões a vista pra emprestar ? Palpite: ICBC (http://en.wikipedia.org/wiki/Industrial_and_Commercial_Bank_of_China)
E será que iriam fechar esse contrato assim?
Será que vale a pena jogar toda essa grana pra pagar o estadio a vista? E será que a OAS vai aceitar?
Na minha opinião, é mais uma noticia criada pra dar polemica.
O Grêmio tá pagando (e muito) só pelo fato de não lucrar com o estádio até que o financiamento esteja pago. Depois, a OAS ainda lucraria 35% até o final do contrato. Esses 27 milhões que o Grêmio paga ele paga para o consórcio, e eventualmente o dinheiro vai voltar para ele, então não dá pra somar simplesmente 540mi.
Tem que ver quanto foi financiado pelo BNDES e quanto seria a previsão de lucro da OAS. Duvido que por 300 milhões o grêmio leve.
De qualquer maneira, Koff disse que a valorização do entorno, motivado pela marca “grêmio” poderia gerar 5bi em lucros pra OAS. Meio estratosférico o número, mas o estádio pra OAS é só a ponta do iceberg.
Ps: Tem que ser MUITO otimista pra achar que um banco chinês financiaria 300 milhões assim. Talvez o Gilberto tenha levado a sério aquela fábula que o ISBC iria pagar 300 milhões pro grêmio em naming rights também. Campo de distorção da realidade mode on
O que você escreve não tem muita consistência
Não esqueça que se a OAS vai lucrar 35%, o Grêmio lucrará 65%.
Não acredito na fonte, alias, quando envolve futebol, não acredito em quase nada que parte dos jornalistas gauchos.
É muita grana, a OAS iria dificultar muito isso, e falo isso tanto pelo Grêmio, como para o Inter, caso eles tentem essa mesma idéia.
Agora, também tenho a mesma opinião do MOMBACH, tanto a OAS como a Andrade Gutierrez são empresas de construção que lidar com a administração de um estádio de futebol vai trazer mais incômodos do que prazeres. Se oferecerem um valor que cubra suas despesas e mais um lucro razoável, certamente eles aceitarão o negócio, é difícil saber da onde os times tirarão a GRANA.
Eu sou colorado, mas acho óbvio que tanto o Grêmio como o Inter devem recuperar os seus estádios. Isto é claro por diversos motivos, mas há um que ninguém se dá conta.
.
Tanto o estádio do Grêmio (Olímpico) como o do Inter pertence aos TORCEDORES (não estou falando em associados), pois na construção destes ouve colaboração de toda a massa de simpatizantes dos times e não só dos associados.
.
Este raciocínio por exemplo é utilizado em grande parte da Europa e nos Estados Unidos em que igrejas e demais templos religiosos são considerados bens públicos (dos fieis, é claro), logo de propriedade difusa, pois foram construídos por eles, logo como uma espécie de sucessão quem herdou o patrimônio não foi as congregações religiosas mas sim todos aqueles que contribuíram. Desta forma a alienação do patrimônio dos clubes é algo que contraria um direito natural. O mais justo era pagar COM LUCRO as empresas que construíram os estádios (ninguém trabalha de graça e a OAS não é uma instituição de caridade) e tirar destes a gestão do patrimônio.